segunda-feira, 28 de maio de 2012

Importante artigo sobre a história 
da imprensa cajazeirense

 
    A imprensa antiga em Cajazeiras (2)   

No começo deste mês escrevi acerca de jornais cajazeirenses da primeira metade do século 20. Volto ao tema, como prometi, para falar d’O Observador, que deve ter circulado pela primeira vez em maio de 1955, pois o número 3, que tenho agora em mãos, é de julho daquele ano. Se atualmente ainda existe muita dificuldade para imprimir e sustentar um jornal no interior, imagine naquele tempo! O próprio fundador e diretor, professor José Pereira de Souza, explica em nota editorial, em abril de 1956, véspera do primeiro aniversário do seu jornal: 

“Ora saindo em edição regular (mensal), ora em edição precária (bimensal), o fato é que O Observador teve cabal circulação em toda esta primeira etapa. Pouco importa a luta ingente sustentada contra os mais variados tropeços de que são susceptíveis as lides de imprensa interiorana, face à iminência de constantes revezes qual o problema de inevitáveis situações deficitárias.” 

Em linguagem elegante, José Pereira expõe as agruras de manter o jornal. Lamenta, em seguida, não reunir condições para oferecer alentado exemplar comemorativo do primeiro ano de existência d’O Observador. Registra agradecimentos especiais, realçando a colaboração de duas pessoas: “Horácio Alves Cavalcanti, editor-tipógrafo a quem deve Cajazeiras a circulação, em dia, de dois periódicos locais, sem citar Lábaro, recém fundado órgão oficial da Escola Técnica de Comércio”; e Deusdedit Leitão, que manteve a coluna “Famílias Cajazeirenses.” O outro periódico referido é o Correio do Sertão, da diocese. 

Aos trancos e barrancos, O Observador circulou até o final de 1956. Foram talvez 12 números, dos quais consegui resgatar oito, um precioso testemunho do idealismo de um visionário, hoje quase esquecido, mas que deixa sua marca na história da imprensa paraibana. Literário e noticioso, o jornal exibia poucos textos assinados, amplo noticiário da Paraíba e, em particular, da região de Cajazeiras nos campos políticos, administrativo e cultural. O Observador é fonte de informação histórica até pelos anúncios de casas comerciais, a exemplo dos Armazéns São Paulo, de Francisco Rolim & Irmãos e de J. Epaminondas Braga. 

Afinal, quem foi José Pereira de Souza? Segundo testemunho de Pereira Filho, seu pai nasceu em Monte Horebe, onde cuidou da roça e aprendeu a ler com enorme esforço autodidata.

Dona Bia e o filho Valdin

Casou com Maria Pereira de Souza (dona Bia) e, vindo para Cajazeiras, começou a ensinar as primeiras letras numa escolinha que ele abriu. Mais tarde, foi também professor do Tiro de Guerra. Participou de campanha política, ao lado de Otacílio Jurema, que o indicou para o cargo de agente fiscal em Cajazeiras. Em 1958, foi transferido para a Secretaria de Finanças, em João Pessoa. Mais tarde, aposentado, foi para Brasília, onde já moravam seus filhos ao lado da mãe, exceto Erisvaldo que preferiu ficar em Cajazeiras. 

José Pereira morreu em Brasília em 1990, deixando dez filhos: sete homens (Erisvaldo, Sales, José Filho, Antônio, Evaldo, Eduardo e Ivaldo) e três mulheres (Dossinete, Nevinha e Márcia). Eduardo Pereira é presidente da AC 2-Brasília. Com este registro, retifico erro de fato que cometi em texto publicado no Gazeta do Alto Piranhas, nº 385, de 28/04 a 04/05/2006.


Da coluna de Francisco Cartaxo




sábado, 26 de maio de 2012

A Hora e Vez de Raquel Rolim



   Quem é Raquel Rolim    


Depois de Marcélia Cartaxo e Sôia Lira, a atriz Raquel Rolim aos poucos vai despontando como a terceira revelação do teatro cajazeirense, A atriz detém uma desempenho de fazer inveja a qualquer atrizinha formada a troco de caixa nessas noveletas de tv, como por exemplo, Malhação (tv. Globo) e Rebeldes (tv. Record). Simpática, carismática e inteligente, Raquel canta, dança, representa bem qualquer personagem no campo da dramaturgia e tem uma performance muito boa como repórter e entrevistadora. Incorporou com facilidade a personagem “Jaquete” da comédia “A Novela Cínica”, uma executiva que vive viajando e que por esse motivo, se torna uma pessoa solitária, que para fugir do isolamento apela às redes sociais para conseguir um companheiro que posso dividir com ele sues momentos de solidão.

Raquel além de atriz é professora e acadêmica do Curso de Direito, apresentadora e repórter do programa “Olho Nú”. Já fez de tudo, como entrevistar o Presidente Lula, participar de filmes e shows produzidos por Russo Balboa e até se escrever no Programa Big Brother Brasil. Quem quiser ver a mesma em ação, vá ao Teatro Irácles Pires neste final de seman, hoje a amanhã (dias 26 e 27), a partir das 20h00. A mesma estará no elenco da comédia “A Novela Cínica” 2º Capítulo, texto escrito pela própria Raquel com direção de Marcelo Fiuza. Vale apena conferir. 

B I O G R A F I A

RAQUEL ROLIM: Uma artista multifacetada, começou sua jornada profissional como atriz, trazendo sua versatilidade para os palcos e telas. Desde o início, ela demonstrou sua paixão pelo cinema ao desempenhar papéis significativos e também contribuir nos bastidores como assistente de produção no filme “Incursão”. Em “Kabuuum”, mais uma vez, demonstrou seu talento na atuação. Raquel não se limitou apenas ao cinema; ela também se aventurou na produção, sendo produtora e atriz no filme “Vida Entre Folhas”. Sua versatilidade não parou por aí, pois ela emprestou sua voz para o personagem de “Juvenal e o Dragão”, mostrando sua habilidade na dublagem. Seu envolvimento no cinema cresceu ainda mais com sua participação em “Operação Borboleta”, onde desempenhou papéis de atriz e produtora de base. Na série animada “Sonhos e Sapatilhas”, ela deu vida a personagens através de sua dublagem talentosa. Raquel alcançou destaque como protagonista e produtora executiva em “Sem Coração”, consolidando sua presença na produção cinematográfica. Também, desenvolveu na sua terra natal Cajazeiras em 2015, o Primeiro Festival de Cinema. Além disso, sua dedicação ao teatro é inegável, tendo atuado como produtora teatral em diversos espetáculos, colaborando com artistas renomados como Lucas Veloso, Renan da Resenha, Selma de Nieta e Titela. No teatro, ela brilhou no projeto “A Novela Cínica”, desempenhando papéis diversos, desde roteirista até diretora, atriz e produtora. Em TRINCA, mas não quebra, no papel de Agnalda, um espetáculo com 26 anos em cena, vencedor de inúmeros prêmios, que tem texto do dramaturgo cajazeirense Eliezer Rolim e direção do teatrólogo Francisco Hernandez. Sua versatilidade e paixão pela arte são evidentes. Raquel também expandiu sua carreira para a televisão, atuando como produtora, repórter e apresentadora em várias emissoras, incluindo a TV Sertão, TV Arapuan (com seu programa independente atuando como apresentadora e produtora), ainda na, TV Sauro e TV Diário afiliada à TV Globo em Fortaleza. Em 2020, eleita Melhor Atriz pela Ideia Consultoria e Marketing. Além disso, em 2021, recebeu uma indicação como Melhor Atriz no Festival de Cinema de Pinhais, pelo seu notável trabalho no filme “Incursão.




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Li e gostei. O artigo a seguir não tem o perfil e nem temática que encaixe nos objetivos desse blog, más a forma inteligente e bem argumentada como o autor (alias, o considero um dos melhores analista político do Estado) o concebeu, bem como, a importância e necessidade para a cidade dos questionamentos levantados e inseridos nele, mim fez reproduz abaixo.


O Governador e o Aeroporto de Cajazeiras

.................................................... Escreveu Francisco Frassales Cartaxo

             O governador Ricardo Coutinho vem a Cajazeiras, nesta sexta-feira, a fim de participar de uma plenária do Orçamento Democrático. Se eu tivesse mais aproximação com Ricardo, iria lhe pedir para orientar seus correligionários cajazeirenses acerca da arte de governar, da forma de eleger prioridades, chamando a atenção para certas peculiaridades no uso responsável dos recursos públicos a serviço do bem comum. Quem sabe, até poderia explicar-lhes, com paciência didática de professor, o seu jeito de administrar.

              E pediria também a Ricardo que lembrasse à população (e não apenas a seus aliados) que nem todas as intervenções governamentais passam, obrigatoriamente, pelo desejável crivo do Orçamento Democrático. O próprio Ricardo adota outros critérios na tomada de decisões, a exemplo do respeito ao princípio da continuidade de obra e serviços começados em período anterior, desde que não sejam “indecentes” no sentido de ferir a correta aplicação do dinheiro público. Como no caso do Aeroporto Professor Pedro Vieira Moreira. Tanto que, no início de seu mandato, Ricardo garantiu terminá-lo até sua homologação pela ANAC. Outro aspecto precisa ser lembrado. Deste aspecto eu mesmo falo. Ricardo foi vereador, deputado estadual, prefeito de João Pessoa, eleito e reeleito, antes de postular ser governador. Aliás, o único governador da Paraíba que nasceu e cresceu, politicamente, à margem das oligarquias paraibanas. Um fato inusitado realçado por mim em artigo publicado no jornal Contraponto, de João Pessoa, após consulta à histórica política republicana.

E quais foram os trunfos para o sucesso de Ricardo?

           Foram muitos, mas um merece destaque especial: a maneira de governar a capital. Sua dedicação diuturna, o tesão, o cuidado e a pressa em fazer as coisas converteram-se, sem nenhuma dúvida, na sua credencial mais notável para pleitear o cargo de governador. E um dos pilares do sucesso alcançado foi o tempo gasto na execução das ações prioritárias, talvez, um contraponto ao ritmo tartaruga de seu antecessor.

Se assim é, por que a conclusão do Aeroporto Pedro Moreira demora tanto?

           Desconfio que tenha faltado, dentre seus aliados cajazeirenses, quem o alertasse, com firmeza e convicção, para a urgência de completar, definitivamente, o aeroporto regional, endossando o esforço feito pelo MAC - Movimento dos Amigos de Cajazeiras, em mais de uma oportunidade. Talvez, seus partidários locais tenham tratado este equipamento, fundamental para o desenvolvimento do sertão e da Paraíba, como “obra de rico”. Algo parecido com a visão de alguns companheiros que também enxergam na Perimetral Norte, não uma obra estruturadora, mas “uma avenida de contorno da cidade para uso de quem tem carro” contrapondo-a às ruas onde o “pobre pisa na lama”. Um equívoco terrível misturar alho e bugalho, forçar opção excludente onde não cabe.

          Enfim, uma concepção que menospreza necessárias intervenções públicas estratégicas, essenciais ao desenvolvimento paraibano, e deturpando, de certa forma, o processo de decisão popular intrínseco ao Orçamento Democrático. Por tudo isso, eu tomo a liberdade de pedir a Ricardo que explique melhor seu jeito de governar a todos nós. E em particular a seus aliados cajazeirenses.

fonte: AC2B



domingo, 13 de maio de 2012


       Programação de Maio do Teatro Ica    

Dia - 11   
Inauguração do Studio de Danças Marcelo Fiuza - 3º Oficina de Jazz e Dança de Salão.
Local: Teatro Ica
Horários: Manhã e Tarde.
Dia - 12
1º Festival Solos, Duos e Trios
Local: Teatro Ica
Horário: 20h00
Dias - 14 e 17
Oficina de Fotografaia para Cinema
Local: 9ª  Regional de Ensino
Horarios: 17h00 e  21h00
Dias - 16 e 17
Espetáculo Teatral "Pastoril Profano"
Local: Teatro Ica
Horário: 19h00
Dias - 25, 26 e 27
Espetáculo  Teatral  "A Novela Cínica" Capítulo 2
Local: Teatro Ica
Horário: 20h00



sexta-feira, 11 de maio de 2012

HOTEL ORIENTE: UM MARCO DA NOSSA ARQUITETURA ANTIGA, CAPENGA NO TEMPO, MAS PODERIA SER UM ESPAÇO DE CULTURA.


     A referência maior da nossa     
    arquitetura pede socorro    

As imagens do fotógrafo "Batista Linhares" são 
reveladoras da agonia do antigo Hotel Oriente. 


A falta de criatividade e de um projeto por parte do poder público municipal de Cajazeiras, que ampare e não deixa cair às principais referências da nossa arquitetura antiga; que dê segurança, ou que em regime de comodato, ocupe ou transforme os prédios antigos da cidade em repartições de interesse coletivo, como por exemplo, um Museu Temático que contasse a história do município e a epopeia de Vital de Souza Rolim e Mãe Aninha; outro, um Museu de Arte Moderna - já que a cidade tem um celeiro de artistas de renome, lembro aqui os nomes de Marcus Pê, Telma Cartaxo, Modesto Maciel, João Braz e Natércia Marques.

Outro, com título: Museu da Imagem e do Som, que guardasse todos os discos de vinil produzidos por nossos artistas populares, que alojasse todas as letras e músicas dos Festivais da Canção no Sertão, os jingles antigos das duas primeiras emissoras de rádio - Alto Piranhas e Difusora e/ou partituras das bandas de músicas Santa Cecília e Feminina; dos maestros como: Esmerindo Cabrinha, Rivaldo Santana; que tivesse em preto e branco as primeiras fotografias das antigas formações urbanas da cidade, registradas pelas lentes dos pioneiros da fotografia em Cajazeiras, ou que também nesse acervo, tivesse as imagens produzidas em super 8 por Ubiratan Assis e Marcus Luiz no final dos 70 e toda década 80. 

Ou seja, se o nosso pensamente a respeito do que poderia servir nesse espaço, fosse estendido, poderíamos achar que o local deveria ser instalado um Centro de Cultura Popular tendo como referência do seu acervo, as memorias dos nossos brincantes, cito, João de Manezim e os mestres das bandas cabaçais que por falta de incentivo praticamente desapareceram; do reisado e mamulengueiros adormecidos do bairro de Capoeiras; por fim, uma Biblioteca Literária que alojasse nas suas estantes, acervo completo de toda produção literária publicada feita por escritores locais. 

Como se ver, todas essas possibilidades, são possíveis de serem realizadas, basta o poder público querer, ter no seu corpo administrativo - na Secretaria de Cultura, uma equipe dosada de sensibilidade para com cultural e a arte da cidade, que trabalhe focada na elaboração de projetos ambiciosos e tenha, principalmente, o gosto pelas realizações nesse setor.  

Os prédios antigos por seu passado e importância histórica poderia ainda servir de sede de uma (quem sabe) Academia Cajazeirense de Letras ou de Poesia, sediar um memorial que contasse a história da invasão do cangaceiro Sabino Gomes e dos heróis que bravamente lutaram para defender a cidade. Locação e ponto de encontro de cinéfilos do cineclube Wladimir Carvalho, com espaço para exibição de filmes, com sala para reunião, e outra, como extensão visual-temática do cinema nordestino. Tudo isso, poderia ser ações encampada pela prefeitura no sentido de resguardar esses prédios e promover iniciativas em favor da defesa, preservação e guarda das nossas tradições históricas, culturais e artísticas, que ao meu modo de ver não traria grandes despesas ao erário público, se comparado como o derrame de dinheiro distribuído em grandes festas "raves"- vide carnaval, chamegão, etc.

Afinal, carnaval e chamegão só se têm uma vez por ano e os museus, o ano todo, atraindo visitantes, aquecendo o turismo numa terra que não tem nada para mostrar ao turista, mas que detém a fama e o título de "terra da cultura" graças aos isolados nomes de artistas abnegados que ganharam fama a projeção nacional a custa de seus próprios suores. A cidade não tem (até que me prove o contrário) e não terá nunca um projeto contundente de fomento a cultura, que preserve, promova e que revele a força da sua arte, enquanto o seu povo estiver elegendo jovens administradores engomadinhos, cuja base ética foi moldada a troco de cerveja e músicas como "ai seu te pego". Essa é a minha opinião. 

por Cleduimar Ferreira

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terça-feira, 8 de maio de 2012

                  Novo curta-metragem de Bertrand Lira traz as inquietações e rotina de quem vive isolado

Audaci Júnior para o Jornal da Paraíba



Um curta-metragem silencioso e intimista, gravado no isolamento do interior da Paraíba, mais especificamente na cidade do Congo, no Cariri. Esse foi o abrigo que o premiado documentarista Bertrand Lira se refugiou para realizar sua primeira obra de ficção, que tem previsão de lançamento para o começo de junho.

A Poeira dos Pequenos Segredos é baseado no conto homônimo do livro Inventário de Pequenas Paixões (2000), do paraibano Geraldo Maciel, morto há dois anos. "Eu sempre quis fazer ficção, mas tinha dificuldades porque a minha formação foi toda voltada para o cinema documental desde o ingresso no curso de Comunicação Social", conta.

O Congo – que fomenta as produções interioranas com seu festival audiovisual anual – não foi a primeira opção de Bertrand para alocar seu curta. "Vi locações em Nazarezinho e pesquisei em Cajazeiras, mas não as visitei. Falei com (o realizador congolense) José Dhiones e ele me enviou fotos de uma casa isolada num pequeno sítio. Gostei e fomos solicitar o apoio da Prefeitura Municipal do Congo, que foi muito receptiva ao projeto."

A produção se foca na angústia de um homem, Santiago (Nanego Lira), que vive seu cotidiano isolado em sua pequena casa no meio do nada. Seguindo os ciganos mundo afora, que de tempos em tempos passam por suas terras, a volta do exílio traz sossego a ele e a sua mulher Otília (Verônica de Sousa) por alguns dias, mas a rotina do cotidiano os inunda de aflição e inquietude.

O curta, patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC), tem fotografia de João Carlos Beltrão, produção executiva de Heleno Bernardo, som de Bruno de Salles, desenho de som da Débora Opolski e edição e finalização de Ely Marques. Na equipe, Bertrand teve a consultoria da adaptação de Di Moretti, roteirista paulista de longas como Cabra Cega e Filhas do Vento.

Tudo mínimo
"A minha personagem é uma mulher que leva uma vida doméstica, vivendo o conflito de aceitar ou não as fugas do marido", descreve a atriz Verônica de Sousa. "O processo de 'mergulho' no personagem começou mesmo quando cheguei à locação. A solidão do lugar era contagiante."

Para Nanego Lira, irmão do diretor e protagonista, o primeiro passo para compor Santiago foi buscar pontos de semelhança entre o ator e personagem. "É Nanego que está ali, não tem o que inventar", ressalta. "Como é que eu percebo aquela vida, como me relaciono com aquele cotidiano. No caso de A Poeira dos Pequenos Segredos, é uma relação silenciosa, não há diálogos. A comunicação acontece através do olhar, de pequenos gestos e movimentos, tudo mínimo."

O casal de atores já viveu como marido e mulher, mas em outra ficção: O Grão (2007), do cearense Petrus Cariry. "O mergulho dela chama o mergulho do outro. É muito bom", garante Nanego.




    Talento Cajazeirense   

                  Glauco Meireles solta a voz ao interpretar "Porto Solidão"música que eternizou o cantor Jessé (ex-vocalista da banda Placa Luminosa). A interpretação do rapaz, ocorreu durante o Show em comemoração aos 30 anos de carreira de Sandoval Moreno, trombonista da Orquestra Sinfônica da Paraíba e Professor da UFPB. O evento foi realizado no Cine Bangüê - Espaço Cultural, no dia 05/01/2012.
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Anos 60 - TEATRO AMADORES DE CAJAZEIRAS
Cena da peça "O Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna.
em cena, Tantino Cartaxo (direita) e Pedro Gomes - João Grilo (esquerda)