sexta-feira, 28 de junho de 2013

Resultado da Nossa Enquete.


Durante mais de três meses, seguidores e público em geral simpatizantes ou não deste blog, teve a oportunidade de simular dentre os nomes indicados, qual era o mias representativo da nassa cultura e o que melhor representava o nosso jornalismo na capital paraibana. O público votou e o resultado foi o seguinte:

Na pergunta que fizemos sobre quem mais representava cultura, Zé do norte ficou em 1º lugar com 38%; em 2º lugar, Ubiratan Assis com 26%; em seguida, 3º colocação, Íracles Pires que obteve 23%; Cristiano Cartaxo na 4º colocação com 14% e na 5º colocação, Buda Lira com 11%.

Os nomes de Roberto Cartaxo, Marcélia e Ivan Bichara, obtiveram 8%. Telma Cartaxo, Raquel Rolim e Eliezer Rolim, receberam 5% e finalmente, Sôia Lira, Irismar de Lira e Bá Freire, com 2% dos votos. Não foram votados os nomes de Ana D´lira, Bertrand de Lira, Lúcio Vilar, Marcos Pê e Modesto Maciel.

Na pergunta sobre quem melhor representava o jornalismo de Cajazeiras em João Pessoa, 55% votaram em Nonato Guedes que ficou na 1ª colocação; Gutemberg Cardoso com 33% ficou a 2ª posição; na 3ª colocação ficaram empatados com 22% Linaldo Guedes e Cristina Moura. Já no 4º lugar, também houve um empate com 16% os nomes dos jornalistas Josival Pereira, Lena Guimarães e Otacílio Trajano. Por ultimo, na 5ª colocação com 5% de votos cada, os nomes de Nilvam Ferreira, Sales Fernandes, Lenilson Guedes e Edileide Vilaça. Os Nomes de Fabiano Gomes, Fábia Carolino e Jôse Aquino não pontuaram ou obtiveram menos de 1% do votos. Veja o demonstrativo da enquete.





Álbum fotografico do Grupo de Teatro Terra.

Imagens do Passado ...........................................................................................

Sales, Marcelia, Salvinho, Nanego, Eliezer, Wilma, Sôia, 
Lincom, Paula, Doda, Everaldo... são os nomes 
que consegui lembrar na foto.


Recordar é Viver. Importante documento da histórica do teatro em Cajazeiras. Foto que registra a participação do Grupo Terra no Festival Brasileiro de Teatro Amador em São Carlos/SP. O ano era 1984 e o espetáculo era “Beiço de Estrada”; texto e direção de Eliezer Rolim. A participação do Grupo Terra no festival deu inicio a turnê que o mesmo realizou por algumas capitais do sul do país, dentro do Projeto Mambembão realizado pelo Instituto Nacional de Artes Cênicas - INACEN. Há 29 anos atrás.


 Em Porto Alegre: Nanego, Salvinho, Wilma, (?...), Eliezer, Lincom, 
Paula, Zefa Ralem, Sôia, (?...), (?...), (?...), Marcélia, Buda. 
Também são os nomes que consegui lembrar.

Elenco do Grupo de Teatro Terra em uma festa 
no Cajazeiras Tênis Clube

Elenco do Grupo de Teatro Terra em João Pessoa. Entre o grupo 
os atores Servilio Holanda, Ângelo Nunes e Ana D'Lira

Soia Lira (Tôia) e Marcélia Cartaxo (Véu de Noiva) 
em "Beiço de Estrada". Peça de Eliezer Rolim. 
Temporada: 1979-1984.

 "Os Pirralhos", peça montada em 1989, dentro da Escola Piolim.
no lado direito (da foto), Lincoln Rolim; no meio (por traz), Sônia Lira; 
no lado esquerdo (da foto), Nanego Lira 

"Os Pirralhos" peça montada em 1989. 
Marcélia Cartaxo (de branco)

Panfleto de divulgação da peça "Até Amanhã". 
Espetáculo produzido 1985, que seria apresentada 
no Teatro Lima Penante, em João Pessoa.

Os personagens Meiota (Nanego Lira) e Véu de Noiva 
(Marcélia Cartaxo) na peça Beiço de Estrada. 
Texto e direção de Eliezer Rolim.
De 1979-1984.

Recorte do Jornal o Norte, de 17.junho.1982, anuncia a proibição da apresentação 
da peça Beiço de Estrada - texto e direção de Eliezer Rolim, no Teatro Santa Roza. 
O diretor do teatro Valmar Brasil exigiu do grupo o certificado de 
censura federal com 48 horas de antecedência. 
O grupo tentava uma 
apresentação no teatro para fazer caixa, objetivando viajar a São José do Rio Preto e 
participar do Festival de teatro dessa cidade. Não sendo possível a apresentação 
no Santa Roza, o grupo transferiu a apresentação 
para o Teatro Lima Penante.
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Na foto do recorte: Lincoln Rolim, Salvino Lira, 
Nanego Lira e Lêide Gomes





Os atores: Lincoln Rolim (irmão de Eliezer Rolim) 
e Nanego Lira. Foto do acervo de Nanego Lira

Peça: Os Piralhos. Os atores: Eliezer Rolim e Nanego Lira. 
Foto do acervo de Nanego Lira

Nanego Lira em "Os Piralhos" Foto do acervo 
de Nanego Lira

Nanego Lira em "Os Piralhos" Foto do acervo 
de Nanego Lira

Nanego Lira, Toca e Teinha em "Os Piralhos" 
Foto do acervo de Nanego Lira

Nanego Lira, Toca e Teinha em "Os Piralhos" 
Foto do acervo de Nanego Lira







segunda-feira, 24 de junho de 2013

Poesia Estudantil - Parte II


RAIMUNDO NONATO GUEDES DE AQUINO

Jornalista autodidata com formação no rádio, Nonato sempre esteve presente nos movimentos culturais de Cajazeiras nos conturbados anos 70 e 80. Foi um dos fundadores do antigo Cineclube Wladimir Carvalho. Em declaração no livro “Raízes” o jovem jornalista na época afirmou que para ele a poesia era apenas mais uma extensão do seu trabalho. E afirmou: “Na verdade eu não sou poeta, mas um jornalista que faz versos nas horas vagas e quando vem à inspiração”. Sobre o poema “Vítima ou Réu” que escreveu em 1977, na época, o jovem Nonato declarou ser em memória de Geraldo Ludugero, teatrólogo cajazeirense assassinado friamente no sanitário do “Cajazeiras Tênis Clube”. No julgamento, o réu foi absolvido por sete a zero. No poema abaixo, Nonato questiona até que ponto houve justiça no julgamento.






VÍTIMA OU RÉU

Tu que julgas este réu
e condenas quem morreu
não negas, por acaso, o direito à vida
de quem na própria vida não viveu?

E tu que na hipocrisia desta imagem
vestes em roupas de paladino da justiça
e lutas a nú contra a liberdade
não estarás traindo o ofício
semeando a desigualdade?

E tu que choras pelo réu
abominas a dor da vítima
não temes, por acaso,
que os crocodilos se encarreguem dessas lágrimas
e as despejem neste vale de esperança?
para aguar a vitória de uma bonança

E tu que te consideras digno probo
cidadão honesto, íntegro e intocável
não temeste tocar com mãos sujas
a alma limpa de que foi injustiçado?

E por que ao sentaste nesta cadeira
para o julgamento dos outros
não usaste esta tribuna
e levantaste a honra
e proclamaste a vida
de quem, de fato mereceu viver?

Não sentes remorsos, então
de exterminar o ser puro
e enaltecer a frieza do bruto impuro
que ainda hoje anda livre e sossegado
a contrastar com a liberdade
de quem de fato foi usurpado?

Não sentes, pois vergonha
de virar a medalha do teu reverso
e cuspir esta face, este outro lado
no rosto do ofendido ou do humilhado?

Tens tuas razões, é verdade
pois do meio que te obriga e te comporta
só se pode esperar semelhante ação
pois que é uma justiça que não é justa
que mesmo injusta será justiçada
por quem ficou nesta caminhada.

E se do palco da vida
arrancarem o ator principal
não principies a cantar glória
que o palco real não está vazio
mas vazia deve estar a consciência
de quem quis esvaziá-lo inutilmente.

E se não queres crer na evidência dos fatos
bebe a sabedoria popular
para quem “um dia é da caça
outro do caçador”
e no amanhã que desponta justiceiro
não haverá lugar pra quem como tu
salvaste a própria pele
mas condenaste ou ajudaste a condenar
a vida de um irmão
como a querer sufocar o seu grito
e impedir seu refrão.

Em Pé: Dantinha, Bosco Amaro, Paulo, Itamar, Tático, 
Arruda Sobrinho, Zé Goreth, Normando Soracles, Josival Pereira.
 Sentados: Gutemberg Pereira, Nonato Guedes, Gutemberg Cardoso, 
Mário Alves, Otacílio Trajano e Zé Alves. 




GIOVANNY DE SOUSA LIMA.

No período compreendido entre os anos 70 e 80, foi ativista membro do movimento secundarista e universitário de Cajazeiras. Juntamente com teatrólogo Tarcisio Siqueira, teve participação direta nos eventos culturais da cidade, principalmente os da área de artes cênicas. Ilustrou o Livro “Reflexos” do Poeta Irismar de Lira e foi um dos coordenadores do extinto Grupo de Integração do Menor na Comunidade (GIMC). Em João Pessoa, Giovanny foi estudante do curso de Psicologia do antigo IPÊ e assessorou o Departamento de Imprensa da Câmara Municipal, além de exercer atividades na área Educacional. Os poemas abaixo produzidos por Geovanny entre os anos de 1976 e 1980 apresentam frases e palavras que constituem o comportamento do ser e sua função na sociedade.




MARCO ZERO

Redimido no prumo da infraestrutura,
de altura, dimensões moribundas,
Permaneço impaciente.
Ampara-me o mínimo
Além-mar
durmo,
danço,
deito no duro dardo real das contradições,
com artérias proletárias, pensando sempre.
Circulo ruas,
e setas, números, sinais, símbolos,
são anestésicos de possíveis diálogos,
palavras, gargalhadas.
Uivando sob comando de vermes em camadas,
acajazeiradas,
compreendo:
“Pobre é ser rico de misérias,”
mutiladoras,
arrastando-se por fases,
recompensado por corrente de fazes programadas,
anordestinadas, onde devagar marcha a massa amassada,
triturada,
assada por peritos cozinheiros com suas frenéticas
normas,
códigos,
Leis...
Leis?
Ora leis!

CACTOS

Vomitadas tarifas institucionalizadas,
carimbadas,
mascaradas,
violentam impunes:
sexo.
Bolsos
Consciências.
Fronteiras
Economia popular,
entre cruzes e cravos.
Sinto dó,
do código ficar em ré...
quando viva ainda está,
a indústria da seca
atormentando pedreiras humanamente sertanejas.

UM ANÔNIMO NO MATO

Safras e entusiastos mantos
piadas novas não aparecem.
títulos atrasados pra dois santos dias sociais,
ironia,
na mania emprestam-me,
vomitados pela atrevida liberdade do sangue.
treze cruzeiros no saco de farinha,
morna,
após semana endividada.
Ora,
urra,
ora, escavando precipitado o peito,
na esperança de umedecer
o espírito praga da língua pregada.
Mira-se,
murmura queimando que continua,
lubrificando o senso da sensual censura.
Pendurando mãos calejadas no bolso declarado,
semblante do dissabor,
escamoteia contradições e,
as dissimula, apenas na ponta de cartazes bem posicionados.

NOZES

Arregaçados talheres embriagados,
socialmente calados,
atestam o teto furado da fé farinha,
pisoteada por grilhos e galhos opulentos,
consequente do habitual “show”, casulo noturno.
Pronto está estrumado banquete,
face a face participam:
foices,
freios,
fiados frutos da previdência adiantada.
Cachorro e mulher retalhados no raso das fezes,
fazem festa nos cantos dos cactos,
no vento da terra,
por não estarem mais presentes.
Indenizo meu silêncio fundo,
pelas brechas do rural atrofiado.
o sol queima vidas,
enquanto sedento continuo tocando os instrumentos
da Banda Curral,
que o Cristo do meu sertão empresta.
Voto democraticamente para a volta do meu mundo e,
percebo mancando que somente a morte,
estranho fruto da vida,
contempla abstraída,
o sucesso permanente da monumental parada:
indústria da Seca.

VIDAS REAIS RADIOGRAFADAS

Ciclos de fardos descompassados,
higienicamente chicoteados
vomitados,
pensam a prática,
e, pensar é fundamental,
mesmo na tropicologia aflita,
injusta gruta,
com suas fendas,
fundas,
afundando:
feriados,
salários,
feridas sistemáticas,
paulatinas,
de têmpera miséria secular
choram guilhotinados,
oram subdesenvolvidos.
pela sobrevivência inglória
fumegante,
atiçada,
absurda,
tensa
ajuazeirada,
lutam pelas transformações concretas,
diretas, necessárias,
brindando suas vivencias,
conflitos essenciais.
Conscientemente “sorrindo”.

fonte: RAÍZES, Livro de Poesias. Cajazeiras, 1982

domingo, 16 de junho de 2013

Imagens da vida social de personagens da política cajazeirense.


O Deputado Federal Edme Tavares sendo entrevistado pelo Radialista 
J. Gomes em um dia de futebol no Estádio Higino Pires Ferreira.   
......................................................

Solenidade municipal com a presença do Prefeito Francisco Matias Rolim, 
Dr. Epitácio Leite, Dr Iemirton Braga, Vereador José Lopes-Dudu,   
Professor Antônio de Souza e os Radialistas Zeilton Trajano 
e Zenilton Alcântara.  


Prefeito Dr. Antônio Quirino de Moura e Diretor do Campus V da 
UFPB José Antônio de Albuquerque, sendo observado 
pelo Jornalista Antônio Malvino.  
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Almoço do Governador Ivan Bichara Sobreira e Secretários de Estado 
com Antônio Quirino de Moura e Francisco Matias Rolim. 
......
*As imagens foram tratadas e algumas recuperadas.   


sábado, 15 de junho de 2013

Homenagem a poesia estudantil do final dos anos 70 e inicio dos anos 80.



Este blog, a partir desta postagem, faz uma homenagem especial (com postagens que publicaremos a cada semana), à poesia estudantil cajazeirense, produzida no final dos anos 70 e inicio dos anos 80, isto é, entre os anos de 1976 e 1981. Nesse período, o aparelho repressor através da ação da censura, ainda sufocava a produção cultural no país. Em Cajazeiras, os estudantes dos principais colégios da cidade, a exemplo dos demais pelo país a fora, sonhavam como mais liberdade de expressão e com a queda do regime militar. Lutavam contra isso, ocupando os Grêmios Estudantis e os Centros Cívicos dessas unidades escolares, realizando eventos culturais de cunho político educativo, que no fundo era um chamamento da classe, para o confronte contra o regime opressor instalado pelos militares em 1964.

De muitos eventos realizados por essas entidades estudantis, os Festivais de Poesias realizados pelo Centro Cívico Olavo Bilac do Colégio Estadual, foi o que mais concentrou um grande número de estudantes comprometidos com ideais libertários. As poesias produzidas por esses jovens eram contemporâneas. Um verdadeiro turbilhão literário de versos fraseados que evocava o sentimento de uma classe diante da dura realidade política que país vivia e a necessidade mudanças. Bandeira que esses estudantes lutavam incessantemente, seja com a palavra ou na militância através das manifestações artísticas-culturais.




IVALDO PEREIRA DE SOUZA

Para esta primeira postagem vamos reproduzir os poemas produzidos por Ivaldo Pereira de Souza (in memória). Segundo o editor do livro RAÍZESARAÚJO, Luiz Alves. Cajazeiras/PB, 1982, o jovem poeta falecido prematuramente na época, vítima de afogamento, era talentoso: “muito cedo descobriu as causas das injustiças sociais a que estamos submetidos nessa sociedade capitalista.  Mas sempre soube unir a denúncia ao anúncio. Suas poesias mostram as contradições da atual ordem econômica, política social". Escreveu Luiz Alves.







IN - POSIÇÃO

A mesa com nada
o leito sem nata
o lixo sem lata
o enfermo sem maca
o livro sem capa
a mão com a faca
a vida paga
o governo e a massa
a massa com nada.

O futuro e o dinheiro
a carne sem tempero
o choro verdadeiro
o incêndio sem bombeiro
julho e fevereiro
o tiro certeiro
Deus justiceiro
o pobre romeiro
o rico dinheiro.

A verdade e o corte
o tiro e a morte
a foto e o recorte
não há quem suporte
o rico e a sorte
o dinheiro é o forte
a rainha e o consorte
a fome e o norte
o censor e o corte.

O sistema - a Ditadura
a verdade pura
nós e a censura
a moeda impura
o dialogo e a ruptura
o remédio e a cura
o pobre que não atura
a hipocrisia e a amargura
a gente mole e a dita dura.

A prestação e a cobrança
a caixa e a poupança
o instituto - a esperança
o abandono da criança
o atrito e a vingança
a morte e a herança
a televisão que casa
os 22 e a França
o depósito, a cobrança.

A renda e o imposto
o alimento sem gosto
a inteligência ou o rosto
o sucesso composto
o líder deposto
o golpe disposto
o líder reposto
a parada no posto
o imposto, imposto.

O NASCER DA FOME

E nasce mais um:
como todo humano, chorou.
E mamou,
como todo plebeu,
não o leite materno
mas a decepção paterna.
Deram-lhe qualquer líquido branco
ou ao menos algo
com tendências ao alvo.
E não comeu,
como qualquer plebeu
enganou a sua barriga
que simultaneamente o enganou,
deixando enganado seu pai
que foi enganado pela sociedade.
E ele cresceu,
isto é, cresceu sua idade
cresceu sua infantilidade
cresceu seu sofrimento,
mas não cresceu do mundo seu entendimento,
seu amadurecimento.
E saiu da infância
pensando ainda ser criança.
E passou pela puberdade
passando pela idade
de adulto,
e nunca foi alguém
sempre foi um vulto
sempre foi ninguém.
E sem o amor materno,
também sem o artificial,
e a barriga em flagelo,
diferente de muito animal,
nunca viveu,
como todo plebeu.
E como todo humano
morreu.






















RE - COLHIDA

Uma praça
na praça
um praça
na praça
caça
com raça
uma criança,
sem raça,
que passa
sem graça
entre a massa.

Que trapaça!
uma raça
traça
de graça
a desgraça
da massa
e ainda a massa!

DIA A DIA

Meio - dia,
barriga vazia,
agonia.

Desastre na via,
nenhuma melhoria,
só alegoria.

Mulher que jazia,
ninguém socorria,
mais uma Maria.

Criança sem regalia,
nas grades vivia,
utopia.
A hierarquia,
de baixo comia,
mordomia.

Aumento na mercadoria,
sistema aplaudia,
carestia.

Poucos na folia,
muitos na penitência,

hipocrisia.

fonte: RAÍZES, Livro de Poesias. Cajazeiras, 1982



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quatro imagens que nos faz voltar ao passado.

     Essa Imagem foi produzida em 1928. Mostra um trecho da   
   antiga estrada (hoje BR 230) que ligava Cajazeiras a Cidade de Sousa   

     Ponte de Cimento Armado da Estrada de Ferro da RFC -    
    Rede Ferroviária Cearense - Trecho entre Cajazeiras e Sousa   

   A fé do povo de Cajazeiras e a devoção pelos ícones da Igreja   
   Católica demonstrada em procissão com a presença de    
   Frei Damião pelas ruas da cidade nos anos 70.   

   Faixa colocada no centro da cidade anuncia o segundo ano de aniversário   
   da Difusora Rádio Cajazeiras. Os serviços radiofônicos da emissora,    
   começaram em 5 de agosto de 1938, através de Alto-falantes    
   instalados em postes estratégicos na cidade, sendo    
   oficializada depois, em 1° de maio de 1964.