sexta-feira, 28 de março de 2014

A formação do nosso teatro amador.


Na década de 80, muitas esquetes teatrais produzidas pelo Centro Cívico Olavo Bilac, do Colégio Estadual, passaram a ser um trampolim para a formação de futuros atores, bem como, para a formação de Grupos de Teatros na cidade. Foi a partir das montagens das pequenas peças, passando pelos jograis e culminando com a realização dos tradicionais casamentos matutos do período junino; que nossos atores iam se revelando e conseqüentemente se destacando em outros eventos mais apurados, com destaques para os festivais e recitais de poesias realizados por esta mesma unidade escolar, bem como, na participação das versões do Sertanejo - Encontro de Artes Cênicas, promovido pela Federação Paraibana de Teatro Amador (FPTA) em parceria com a Associação Universitária de Cajazeiras (AUC); como também, durante outros eventos de destaques do calendário teatral cajazeirense, com foi o caso do Festival de Teatro Rápido do Sertão, realizado pelo menos umas três vezes durante dos anos 80.          

Nesse espaço de tempo, a cidade de Cajazeiras chegou a ter mais de cinco grupos de teatros filiados a FPTA, atuando seja com uma programação destinada a um público especifico - o de teatro, com realização de montagens de textos mais profundos, questionador, de conteúdo crítico político-social, modelo esse, caracterizado nas montagens do Grupo de Teatro Terra ou para platéias menos esclarecidas no campo da linguagem cênica, constituída por alunos da rede pública de ensino, e aquelas formadas nos centros comunitários. Dessa última gerou grupos com: Grutepazeu, Grutebraz, GTE e Cajá, grupos focados na realização de um teatro de cunho mais popular.   

Abaixo uma série de fotografias, que mostra a associação dos estudantes do Colégio Estadual, na futura formação do caráter, que viria mais tarde revelar o nosso teatro amador, na segunda metade dos anos 80 e nos primeiros anos 90. 



fotografias: Acervo da Escola Estadual Crispim Coelho - Antigo Colégio Estadual.

terça-feira, 25 de março de 2014

Quase-memória: Pereira Filho

Zeilto Trajano e Cantos Nilton César


Radialista Zeilto Trajano

Muitos radialistas não cajazeirenses e sim cajazeirados, fizeram história na “Cidade que ensinou a Paraíba a ler” e um deles foi marcante na história da radiodifusão de Cajazeiras. Seu nome é Zeilto Trajano de Sousa, que nasceu em Pombal, Paraíba, em abril de 1944.

Zeilto casou-se com a senhora Francisca de Lima Sousa e era pai de quatro lindas meninas: Nadja, Alba, Kátia e Márcia. Era filho de Otacílio e Nely, e tinha como irmãos; Socorro, Zelita, Zita, Maria do Carmo e Otacílio Trajano, que também militou ou milita no rádio.

Ele iniciou suas atividades em Pombal em microfone de serviços de alto falantes, no início da década de 60, em carro de som, que circulava nas ruas de Pombal, fazendo propaganda das Lojas Paulista. Aos sábados ele ficava nas portas da referida loja convocando as pessoas que por ali passavam a entrarem e comprar produtos mais baratos.

Tempos depois ele foi trabalhar na Difusora Rádio Maringá, de propriedade do senhor Raimundo Lacerda, conhecido por Raimundo Sacristão). Em 1967, Zeilto recebeu convite para trabalhar na Rádio Alto Piranhas, de Cajazeiras, emissora da Paróquia, que era conhecida como a Rádio do Bispo e em pouco tempo que estava nessa emissora começou a exercer o cargo de diretor. Ele também era narrador esportivo da emissora. Zeilto veio a projetar-se na Rádio Alto Piranhas e conquistou audiência com programas criados por ele, a exemplo da “Discoteca Dinamite”, de cunho jornalístico, juntamente com o médico doutor Júlio Bandeira de Melo. Outro programa de Zeilto com grande audiência na região, era aos domingos, “Encontro com Nelson”, onde rolava músicas de Nelson Gonçalves e outros cantores. Ao completar 15 anos com esse programa, ele teve a oportunidade de entrevistar no seu programa o referido cantor.

Zeilto Trajano teve a oportunidade de transmitir direto de sua cidade, Pombal, através dos microfones da Rádio Alto Piranhas, a Festa do Rosário, a mais conhecida festa religiosa da região. Transmitiu ainda uma festa direto do Pombal Ideal Clube, intitulada “A Paraíba em Uma Noite”. Fez também a cobertura da inauguração da rodovia federal BR 427, que liga Pombal ao Rio Grande do Norte, com a presença do então ministro dos Transportes, Mário Andreazza.

Ele criou slogans para enaltecer Cajazeiras onde costumava dizer através dos microfones da Rádio Alto Piranhas, “Minha Linda Cajazeiras” e uma vinheta da emissora: “Rádio Alto Piranhas, a única emissora de Cajazeiras, na Paraíba, que o Nordeste conhece”.

Zeilto também tinha na veia, uma outra habilidade: a música. Ele fundou uma orquestra em Cajazeiras, chamada de “Chaveron”. Tempos depois fundou mais duas orquestras com os nomes de “Chavereque” e “Oritimbó”, que animavam as matinês dos clubes na época dos carnavais de Cajazeiras. Ele compôs uma música carnavalesca intitulada “Sem Maruagem”.

Depois de 18 anos na Rádio Alto Piranhas, Zeilto foi trabalhar na Rádio Arapuã, de João Pessoa, assumindo a direção comercial dessa emissora e apresentava o programa “Café da Manhã”.
Certo dia, foi para o Aeroporto Castro Pinto para fazer a cobertura da chegada do então Presidente da República, Ernesto Geisel, que foi para a Paraíba cumprir agenda de compromissos com o governo do estado. Ao finalizar a transmissão, se sentiu cansado, debruçou no volante do seu carro e começou a passar mal. A partir daí foi levado imediatamente para a Casa de Saúde São Vicente de Paula, de João Pessoa, aonde veio a falecer de aneurisma, em 25 de agosto de 1982. Seu sepultamento foi em Pombal onde teve um grande acompanhamento de pessoas de todas as classes sociais dessa cidade. 

Eu tive um grande prazer em ter trabalhado com Zeilto Trajano, na Rádio Alto Piranhas, em 1971, e admirava muito o seu jeito de saber cativar as pessoas com sua simplicidade, seu caráter e dinamismo. Junto com Zeilto e demais colegas da emissora, viajei para São José de Piranhas (Jatobá), onde fomos jogar uma partida de futebol de salão, contra uma equipe local. Viajei ainda para Sousa juntamente com a equipe de esportes da Rádio Alto Piranhas, para fazer uma cobertura de um amistoso contra a Seleção de Sousa. Sou um profissional realizado, por ter trabalhado com radialistas de grande nível, a exemplo de Zeilto Trajano, Jota Gomes e Almair Furtado, colegas esses que já partiram para um outro mundo.



PEREIRA FILHO: É radialista da Rádio Nacional de Brasília. 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Foto Histórica


A Imprensa Cajazeirense


                 A imagem foi produzida no Campestre Clube de Cajazeiras, no dia 09 de setembro de 1984, durante o encontro dos militantes da imprensa da cidade, para discussão e fundação da Associação Cajazeirense de Imprensa (ACI). Na imagem podemos ver da direita para a esquerda os radialistas e jornalistas Gutemberg Cardoso, Alexandre Gomes, Francisco Alves (Tático), Wilson Furtado, Arruda Neto, Ubiratan Assis, Professor Antônio de Sousa, Carlos Alberto Montenegro, Júlio Bandeira, Benício Diniz e Reudsman Lopes. Em baixo da esquerda para a direita, Aquiles Batista, Chagas Amaro, Fernando Caldeira, Bosco Amaro, Edmundo Amaro, Joabe de Sousa, Adjamilton Pereira e Ribamar Rodrigues.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Saiba tudo sobre o busto encontrado no açude de Santo Antônio





Uma foto que marca a história do nosso querido Colégio Estadual de Cajazeiras. Vamos ajudar a identificar os professores.


Antonio Quirino, Mons. Vicente, Rivaldo Santana, Prof. Assis, Padre Gualberto, ...Marco Pereira, Nazareth Lopes,  Nancy, Zenaide, Landin,... Valdenora, Socorro Saraiva, 

Cajazeirenses e Cajazeirados essa foto do acervo de Maria Nazareth Lopes Ferreira é uma das relíquias que marca a história do nosso, hoje, abandonado pelas autoridades em termos de estrutura física, Colégio Estadual de Cajazeiras. Vejam o quadro de professores e façam uma reflexão.

Reudsman Lopes
do Blog ac2brasilia.blogspot.com.br


sábado, 8 de março de 2014

Ouça a bela música da banda cajazeirense "Pegado e a Peleja"






        A Banda “Pegado e a Peleja” foi criada pelo músico e compositor cajazeirense Wandemberg Pegado, após a sua saída das bandas Cabeça Chata e Tocaia da Paraíba, para se dedicar a uma carreira solo, já que o mesmo tinha um vasto arquivo com composições próprias. No final do ano de 2008, Wandemberg gravou um demo do o título “Pegado e a Peleja” que foi bastante elogiado por grandes músicos de João Pessoa. O trabalho caiu no gosto popular, sendo as músicas executadas em diversos ambientes alternativos da cidade, como bares e restaurantes e depois, virando Rit na Rádio 94,5 de Cajazeiras como a música “Sossego”. A músicas “Saga” e "Sossego" nos videoclipes acima são uns dos belos trabalhos da banda que tem outras excelentes gravadas. 

Formação: Novinho, Pegado e Saul