quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro dá a Marcélia Cartaxo o prêmio de melhor atriz.



Marcélia Cartaxo - Prêmio de Melhor atriz no 48º Festival de 
Brasilia do Cinema Brasileiro


A já consagrada atriz do cinema brasileiro, a cajazeirense Marcélia Cartaxo, recebeu no 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Candango de Melhor Atriz, pelo filme “Big Jato” do cineasta pernambucano Cláudio Assis. Com uma produção mais alegre, mas sem deixar de registrar arraigados valores sociais, ainda em vigor no Nordeste, o filme protagonizado por Matheus Nachtergaele, tem tudo para ser uma unanimidade como foram as produções anteriores de Cláudio.

Em “Big Jato”, Marcélia é Maria a mãe de Francisco, personagem interpretado pelo ator Rafael Nicácio. Maria, "é uma mulher extremamente brasileira, trabalhadora, de baixa renda, mas uma mulher guerreira que, com o marido e família, luta para viver com essa renda". Já Francisco, é um adolescente dividido entre o respeito pelo pai machista; autoritário; protagonizado por Matheus Nachtergaele e a admiração pelo tio Nelson; libertário e avesso ao trabalho, que também é interpretado por Matheus Nachtergaele.

Falando sobre a relação que teve com personagem no filme a com diretor Cláudio Assis, Marcélia afirmou: "Cláudio foi muito doce com a gente durante o processo. Quando eu cheguei para fazer a personagem, eu dilatei essa mulher. Mas cada dia ele ia conversando, para tornar os personagens mais profundos. Não li nada do livro, deixei para ler depois, para não ser influenciada pela mãe real do Xico Sá. Eu não gosto de fazer algo muito referente. Só as crianças tinham que ler o livro para se preparar, com a ajuda da Maeve Jinkings. Aproveitei essa energia da preparação para me juntar a eles”.

Fazendo uma comparação com Baixio das Bestas – filme também dirigido por Claudio Assis, Marcélia assim falou: "No Baixio das Bestas, eu preparei o elenco, e fiz uma participação pequena, como aquela prostituta maravilhosa que eu amo. Já deu para curtir o trabalho de Cláudio Assis, que é muito irreverente, mas desperta grande responsabilidade. Quando ele me ligou para o Big Jato, eu pensei que fosse trote! Existe uma concorrência muito grande entre os atores para trabalhar com ele... depois ele ligou de novo, e aí acreditei".



fonte: Adoro Cinema
          Ricardo Daehn - C. Braziliense

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