quarta-feira, 24 de maio de 2017

Pressão, queixas e cobranças dos agentes culturais de Cajazeiras ao poder público municipal e estadual, durante este mês de maio. Veja!





José Aldemir Dantas Cartaxo: Boa tarde. Fazer produção em Cajazeiras, terra da cultura, tá um verdadeiro caos. Sem teatro Ica, sem FUMINC, sem nada só com apoio legistas não dá. Queremos o nosso teatro de volta e a nossa lei de incentivo à cultura FUMINC. É preciso que o Governo do Estado, o Sr. Ricardo Coutinho, a quem eu tenho respeito e admiração, entregue o nosso teatro de volta e que o prefeito Jose Aldemir, publique de vez o edital do FUMINC. Vamos cobrar teatro e o FUMINC galera.


Orlando Maia: O ator Orlando Maia vai novamente provocar o Ministério Público ainda esta semana para solicitar do poder público municipal que seja convalidado a Lei No 2.167/2014, de março de 2014 que fica instituído o Fundo Municipal de Cultura (FMC) constituído por um percentual de 1% de receitas de todas arrecadações do tesouro municipal para investimento no setor cultural da terra do Padre Rolim. Vale salientar que consta no Plano de Governo a proposta de: "Convalidar o Sistema Municipal de Política Cultural, conforme a lei". Além da Cultura ficar na 3ª posição do ranking das demandas prioritárias no Orçamento Participativo para o ano de 2018.



Isayan Ramalho: A cultura de cajazeiras-PB, quando se refere a quadrilha junina tá uma negação. Cadê os incentivos, cadê o FUMINC, cadê você Senhor Prefeito , e Senhor Secretário de Cultura... Não queremos portas na cara e sim pelo menos a oportunidade de um dialeto adulto. Não estamos fazendo política lembre, a junina tem 60 pessoas onde muitos votaram do jeito certo! 





Rivelino Martins: O Vereador RIVELINO MARTINS fez um pronunciamento na tribuna da Casa Legislativa Otacílio Jurema cobrando da SECULT/CZ a publicação do Edital do FUMINC, bem como a eleição do Conselho Municipal de Cultura da terra do Padre Rolim. Vale salientar que foi encaminhado um requerimento solicitando urgência para essas duas demandas da Cultura. 


Beethovem Ulianov: Se criticarmos, tem uma galera que fala que somos oposição; se não falamos, essa mesma galera vem e fala que o governo não faz nada, que a cultura tá parada... Minha gente e vou falar, tá errado. Vou falar mesmo, e quem achar ruim, faça do jeito certo. Não vejo nada sendo feito, a cultura estagnada. Nem o secretário foi nomeado! Acho que tem uma frente parlamentar da cultura, na nossa Câmara Municipal. São tantas coisas erradas na cultura, será que não está na hora dessa frente começar a cobrar? 



Fontes: Facebook

domingo, 14 de maio de 2017

CAJAZEIRAS E A CULTURA DO IMPASSE CULTURAL

Cleudimar Ferreira


Foto: Reizado de Caraíbas - PE


Continua a Impasse sobre qual rumo será dado a cultura em Cajazeiras. O principal órgão executor desse importante setor para o desenvolvimento das artes e para a sociedade cajazeirense, a Secretaria Executiva Municipal de Cultura, paira no memento sobre um vento leve, ou simplesmente, entrou em estado de letargia aguda.

O nome que responde pela pasta, é o do professor Chagas Amaro. Chagas, que não tem tanta vivência nesse setor, quando assumiu a secretaria no início da administração de José Aldemir, não fez muito alarido com a sua indicação para a gestão da cultura no município. Um sinal antecipado que ele não ia se sentir bem acomodado, regendo uma orquestra que não conhecia tanto os músicos, e nem os instrumentos que teria que conviver por um bom tempo.

Esse incômodo sentimento, que por ventura o Secretária indicado pelo prefeito José Aldemir trazia aos olhos dos agentes culturais da cidade, foi convertido mais tarde no seu pedido oficial de saída da Secretaria de Cultura, deixando a pasta mais enfraquecida ainda do que estava. O prefeito José Aldemir, que já vinha sendo pressionado pela classe artística, pela inercia do órgão na cidade, manteve a contragosto o Professor Chagas Amaro no órgão.

Acontece que manter um demissionário num setor importante como esse, da forma como está sendo feito pelo eminente prefeito, é o mesmo que misturar a cor azul com amarelo, e obrigar que o resultado seja vermelho. Portanto, há de haver uma saída. A tradição cultural de Cajazeiras não merece esse enrolado momento, e nem merece esse tratamento aparte, que só tem atrasado o andamento normal da sua produção cultural, principalmente o do seu segmento artístico.

A expectativa agora é saber até quando o atual secretário, que não fez uma festa com a sua indicação; que depois se demitiu e que foi mantido nesse cargo por José Aldemir, vai ficar com esse desgaste todo a frente da Executiva de Cultura de Cajazeiras.

Por outro lado, corre apressadamente a Frente Parlamentar da Cultura da Câmara dos Vereadores, liderada pelo vereador Rivelino Martins, no sentido de manter uma agenda de discussão, visando a preparação das realizações de audiências públicas, buscando debater com a classe artística e com a sociedade cajazeirense, a crise na cultura da cidade e todas as querelas em torno da produção cultural no município, além de outros componentes, como o do Sistema Municipal Cultura.

Uma dessas demandas pleiteada pela Frente Parlamentar da Cultura, recai sobre a publicação do edital do FUMINC, bem como a eleição do Conselho Municipal de Cultura e outros importantes pontos essenciais para cultura de Cajazeiras, que pelo andar descontrolado dos ponteiras do relógio da Secretaria Executiva da Cultura do Município, parece não ter hora determinada para inicio de uma discursiva agenda positiva, que mostre uma saída para o embrulhado momento que vive a nossa cultura.