sábado, 23 de setembro de 2017

MEMÓRIA DO TEATRO EM CAJAZEIRAS

       Quem lembra? 




Em dezembro deste ano fará nove anos que o 3º CajazeirATO, foi realizado. Nessa versão, o CajazeirATO também chamado de Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras, foi realizado entre os dias 19 e 21 de dezembro de 2008, e ofereceu ao público das artes cênicas de Cajazeiras e das cidades circunvizinhas, além da mostra de teatro - com peças em diversos estilos, também uma mostra de cinema, oficinas técnicas sobre a linguagem teatral, debates e muito discussão sobre o rumo da politica oficial - municipal e estadual, para esse setor na região sertaneja. O evento foi realizado pela ACATE - Associação Cajazeirense de Teatro e teve como local o ponto de cultura Arte Para Todos - Centro de Múltiplo Uso.      




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

MARCÉLIA CARTAXO EM ALTA.


   RECORTE RECORTE RECORTE   





Espetáculo cajazeirense ‘Trinca, mas não quebra’ encerrará Festival Nordestino de Teatro em Guarabira no próximo dia 30 de setembro.

  Com informações: ACATE  





A ACATE– Associação Cajazeirense de Teatro está ultimando os preparativos do espetáculo de Rua “Trinca, mas não quebra” para participar do Primavera do Teatro (Festival Nordestino de Teatro em Guarabira), que acontecerá no período de 23 a 30 setembro. A peça tem na direção o teatrólogo cajazeirado Francisco Hernandez e texto do cajazeirense Eliezer Rolim. 

O "Trinca, mas não quebra" será o último trabalho a ser apresentado no evento no próximo dia 30, encerrando assim o Festival Nordestino de Teatro. Cerca de 20 pessoas, entre atores técnicos, maquiadores e cenógrafos, estão envolvidas na montagem desse espetáculo que faz um resgate das tradições nordestinas. 

Antes do grupo de teatro da ACATE embarcar para Guarabira para participar do Festival serão realizadas duas apresentações do ‘Trinca, mas não quebra’ para o público cajazeirense, oportunizando assim os amantes das artes cênicas da terra do Padre Rolim ver o espetáculo. Uma das apresentações acontecerá dentro da programação do XV ENCA (Encontro Acadêmico) da Faculdade Santa Maria, uma das patrocinadoras do grupo. 

Foram selecionados para participar do Festival Nordestino de Teatro de Guarabira 25 grupos, sendo 08 na categoria Infantil, 07 na categoria Teatro de Rua e 10 na categoria Adulto. O evento vai contar com espetáculos dos estados da Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A Paraíba contém o maior número de espetáculos dentro do festival.

SINÓPSE DO ESPETÁCULO

Trinca, mas não quebra é uma festa de casamento na noite de Santo Antônio no interior do Sertão, mesclando superstições e recordações lúcidas dos fogos de artifícios nas amarras de uma desesperada paixão entre dois adolescentes. A peça é um drama de fogueira no sítio Umburanas, quando Terezinha, uma noiva de 15 anos, descobre morrer de amor por seu ex-namorado que se faz penetra para resgatar publicamente o sentimento que o sufoca. 

Criando uma colagem de danças folclóricas e folguedos populares, 'Trinca, mas não quebra', é antes de tudo uma festa com cheiro de tragédia, daquelas contadas nos versos de literatura de cordel. 

Influenciado por ele, o espetáculo é um conto de São João com cheiro de milho assado, onde tudo pode acontecer desde o corriqueiro incêndio de balão ao absurdo dos motes de cordel.




domingo, 17 de setembro de 2017

Um canto de amor para Cajazeiras

MARIANA MOREIRA



Um redemoinho buliçoso espalha nuvens de poeira sob o azul céu sertanejo de setembro. De algum recanto de rua restos de flores ganham asas e tingem o infinito de pequenos objetos incorporando o sonho humano de voar. A desidratada paisagem se acanha em espinhos e troncos retorcidos na constituição da reserva de sobrevivência, emoldurando nossas periferias com novelos de fumaça que abundam em queimadas e insanidades. 

O calor asfixia e reclama uma frondosa sombra de oiticica que murcha entre paralelepípedos, muros e paredes da cidade agigantada por suas próprias pernas e lucros, invadindo espaços, soterrando riachos e córregos onde outrora serelepes meninos se faziam meninos em bancos de areia e filetes de águas invernais. Um solitário banco improvisa uma praça sombreada por plantas estrangeiras que afugentam e matam tuas abelhas de arapuás, teus maribondos. 

Em tuas calçadas irregulares e geometricamente disformes o movimento de cadeiras de balanço no embalo do aracati são abafados por motos, carros, barracas de ambulantes, oficinas mecânicas, pontos de moto taxi. Desbotados, emergem tímidos traços das “amarelinhas”, ou “academias”, onde meninas de traça e vestido de chita sonham vidas em saltos sistematizados e olhares de ontens. 

A noite uma frondosa lua cheia rasga o céu na espreita de uma sinhazinha que lhe enamore pelas frestas de uma discreta janela. Sinhazinhas são somente memórias e janelas para as ruas se escondem atrás de pesados muros ou grossas grades que traduzem falsa segurança ou imuniza da modernidade violenta e pecaminosa. E a lua míngua ofuscada pelo clarão artificial de tuas lâmpadas e luzes e recolhe-se atrás de desgarrados filetes de nuvens que se apressam para lugar nenhum. 

Em tuas ruas, becos, avenidas circulam apressados corpos que, na peleja cotidiana da vida, se curvam e não vislumbrar horizontes, telhados, imensidões. Não enxergam o beiral de um antigo casarão que, carcomido, resiste ao tempo, a modernidade e a especulação traduzida em cimento, vidro e mesmice. A miopia dos nossos tempos nos acostuma a ver o belo somente no que pode ser traduzido e explicado pela lógica, pelo cálculo, pela racionalidade. E os derradeiros sonhos da cidade se dissipam nas pás dos tratores que demolem e aplainam as rugas, os recônditos, os enigmas. 

Do alto de teu morro um Cristo esgueira-se entre a parafernália tecnológica na busca de um horizonte da cidade que lhe acolhe como protetor. Das locas e fendas de tuas rochas exala fumaça do tráfico. De tuas encostas construções desafiam o equilíbrio e as teorias da física e se avolumam espantando onças, lagartixas e matos. 

E a cidade caminha para o futuro, que se espelha nas barrentas e poluídas águas de teu açude grande que reflete a beleza do por do sol e inebria turistas e nativos, indiferentes ao odor que mata teu oxigênio e te usurpa a vida.


fonte: Colunistas - Diário do Sertão 

V Festissauro homenageia cineasta do Alto Sertão da Paraíba

A homenagem é um reconhecimento a um importante realizador audiovisual da Paraíba que foi o precursor do cinema no Sertão paraibano.



A 4ª edição do Festival de Cinema de Sousa – FESTISSAURO prestará homenagem ao cineasta Laércio Filho. Grande homenageado da edição 2017 do Festival, Laercio Ferreira de Oliveira Filho tem quase trinta anos de militância cultural, com significativas passagens pelo teatro, poesia, música e cinema. A homenagem é um reconhecimento a um importante realizador audiovisual da Paraíba que foi o precursor do cinema no Sertão paraibano.  

Nascido em Pombal/PB, o cineasta, professor e ativista cultural é radicado em Aparecida/PB, onde atualmente exerce o cargo de secretário municipal de cultura. Iniciou sua carreira cinematográfica em 2005, quando teve o seu primeiro filme “Memória Bendita” selecionado pelo projeto “Revelando os Brasis”. Deste então, Laercio tem roteirizado e dirigido sete produções e feito Produção Executiva em outras três, sob direção de Diassis Pires.  

Laércio já ganhou várias premiações. Seu primeiro filme de ficção “Antoninha” circula em festivais nacionais e internacionais e ganhou diversos prêmios. A estatueta mais recente do curta, é o de melhor filme da categoria Cinema Independente da Mostra Pequi de Audiovisual realizada em Montes Claros/MG. 

Além do pioneirismo no cinema, Laercinho, como também é conhecido o diretor aparecidense, foi responsável pela primeira animação produzida no Sertão da Paraíba usando a técnica de desenho 2D tradicional. “Uma Aventura na Caatinga” teve estreia em janeiro deste ano em Aparecida e vem sendo selecionado para importantes festivais de cinema na região sul do país e recentemente, foi indicado ao troféu “Cacto de Ouro” em seis categorias no Encontro Nacional de Cinema e Vídeos dos Sertões de Floriano/PI.  

Na década de 90 o cineasta fundou, ao lado de vários artistas e militantes culturais de Aparecida, a Acauã Produções Culturais, uma ONG Cultural que ao longo dos seus 27 anos de existência, conseguiu construir um belo currículo resultante da intensa produção cultural. 

A entidade é responsável pela efervescência artística da cidade sertaneja, atuando em vários segmentos como o teatro, a música, a literatura, as artes plásticas, a comunicação e o audiovisual. Laércio é também idealizador e coordenador da Mostra Acauã do Audiovisual Paraibano, evento realizado na Fazenda Acauã, município de Aparecida há sete anos. 

O coordenador do FESTISSAURO, Leonardo Alves, considera importante a homenagem para mostrar às novas gerações a luta e o engajamento do primeiro realizador cinematográfico do interior da Paraíba. “A escolha se deu em virtude de um esforço do Festissauro, em também reconhecer o árduo trabalho de quem produz filmes aqui na região, ” destacou.



fonte: Diario do Sertão - Por Luzia de Sousa

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

PROGRAMA: PREFEITURA CONCLUI ESSA SEMANA REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA “GALDINO PIRES”



O programa criado pela administração municipal de “Revitalização de Praças”, que visa deixar mais bonita a cidade, foi iniciado contemplando a Praça Poeta Cristiano Cartaxo, dando um novo visual mais moderno, oferecendo as pessoas um ambiente para o lazer no dia a dia.

Dando continuidade ao programa, a prefeitura através da Secretaria de Infraestrutura estará concluindo essa semana, a Praça Galdino Pires Ferreira, a segunda a ser recuperada, que fica localizada ao lado da Praça Mãe Aninha no centro da cidade.

Segundo o secretário de Infraestrutura José Filho, a revitalização da praça será concluída essa semana, pois, faltam apenas alguns pequenos detalhes, mas, o ambiente já está disponível, sendo apreciado pela população, que agora passa a ter um novo espaço de convivência e lazer.

A referida praça recebeu reforma dos canteiros, novos bancos, jardinagem e iluminação adequada, deixando o espaço muito bonito e atraente. O programa idealizado pelo prefeito José Aldemir terá continuidade com a realização de reformas em outras praças da cidade.

SECOM CZ
................................................................................................................................

VEJO ASSIM: 

A Praça Galdino Pires faz parte do sítio histórico de Cajazeiras. Vê lá, que tipo de revitalização a Prefeitura vai fazer nessa Praça. A única revitalização que se poderia fazer no local, seria uma intervenção na parte de jardinagem, limpeza das pedrinhas portuguesas, reposição das que se soltaram, melhorar a iluminação com a colocação de postos ornamentais. Reposição e limpeza também do calçamento, da esfinge e busto do homenageado que me parece tem na Praça. Fora isso seria uma lesão que se cometeria contra a memoria de nossa cidade e a história desse logradouro. 

O problema é que a equipe técnica da prefeitura, que cuida dessa área, parece não está bem preparada para lidar com a cultura da preservação e conservação do que restou do nosso antigo sítio histórico. Penso assim porque as demandas feitas por esse setor nos equipamentos urbanos da cidade, considerados como objetos da memoria municipal, tem sido ao longo do tempo uma lástimas. Foi o que aconteceu com as intervenções equivocadas feitas na Praça Coração de Jesus, ponte do sangradouro do Açude Grande e Avenida João Pessoa. 

sábado, 9 de setembro de 2017

40 anos de teatro de Chico Amaral: de Cajazeiras a Patos ou vice-versa

Lenilson Oliveira, da Revista Destaque





Assinando com o nome artístico Chico Amaral, o cajazeirense Francisco Pereira da Silva, iniciou suas atividades como ator, diretor e autor na escola atuando em peças de cenas curtas em 1978, quando tinha apenas 14 anos.
Ainda em Cajazeiras, em 1982, começou atuar como ator pra valer quando teve a oportunidade de participar do GRUTEBRAZ (Grupo Teatral os Brazileirinhos) e, no ano seguinte, fundou o GTE (Grupo Teatral Esperança), quando estreou como autor e diretor com “A vitória da minha inocência”, e no qual permaneceu até 1986, quando foi para São Paulo e lá fez pequenas participações em algumas peças.
Após uma rápida passagem em Brasília, Chico Amaral retornou à Paraíba, mais precisamente para Patos, onde, em parceria com uma turma de artistas locais fundou o Grupo Teatral Montagem, no qual permanece até hoje, já tendo atuado em mais de vinte espetáculos e protagonizou, em 2005, o documentário, sobre os agentes comunitários de Saúde “Dá licença, posso entrar?” para o Ministério da Saúde.
Ao longo dos quarenta anos de carreira que completa em 2018, Chico Amaral dirigiu mais de 15 peças, entre as quais “Ratos de esgoto”, de Vieira Neto, “Perdoa-me por me traíres”, de Nelson Rodrigues, e o “Rapto das Cebolinhas”, de Maria Clara Machado.
Desde a primeira peça, em 1982, Amaral escreveu outras 22 para adultos e duas infantis, totalizando 25 espetáculos, entre montados e inéditos, tendo sido associado da SBAT – Sociedade Brasileira dos Autores Teatrais, da qual foi representante entre anos de 1988 e 1994 no estado da Paraíba.
Atualmente, como Articulador da 6º Regional de Cultura da SECULT – Secretaria de Estado da Cultura, Chico Amaral ministra oficinas de teatro infantil e adulto pelo Projeto Teatro na Escola em Patos e cidades vizinhas.


fonte: destaquepb - a melhor informação do sertão

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

MUSEU DE CAJAZEIRAS SERÁ CRIADO E FUNCIONARÁ NO ANTIGO CASARÃO NO CENTRO DA CIDADE.


Casarão da Epifânio Sobreira será futura sede do museu.

Um antigo sonho reivindicado ao longo do tempo, por historiadores e seguimentos da sociedade, que zelam pela preservação e conhecimento da nossa história, finalmente será realizado. O prefeito José Aldemir juntamente com sua equipe, tem trabalhado para a criação do Museu da cidade, que abrigará o Memorial do Padre Rolim e contará com outras preciosidades da nossa história.

A gestão municipal tem recebido o apoio de seguimentos como Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados (AC3) que destinou uma parte da renda do Baile do Reencontro, realizado no último dia 26 de agosto, para auxiliar no custeio de algumas despesas. Além disso, o prefeito também busca parcerias com a iniciativa privada, á exemplo, do grupo C. Rolim com atuação em Fortaleza.

O Museu de Cajazeiras vai ser instalado no antigo Casarão localizado na Rua Epifânio Sobreira, ao lado do Leblon, pertencente a prefeitura que já trabalha na sua revitalização e restauração.

Na última terça-feira (29/08), os secretários municipais José Anchieta (Articulação Política), Chagas Amaro (Secretário Executivo de Cultura) e J. França (Secretário Executivo de Comunicação), acompanhados pelo professor e historiador José Antônio, o arquiteto Tibério Almeida e o engenheiro Dennis Willian de Souza fizeram uma visita no imóvel, cujo projeto de restauração e reforma já está em andamento.

A criação do Museu de Cajazeiras será mais uma grande ação do prefeito José Aldemir, contribuindo com a preservação da nossa história e alavancando o aspecto cultural da cidade que vive um novo momento.




fonte: SECOM/CZ

domingo, 3 de setembro de 2017

“TRINCA, MAS NÃO QUEBRA” VOLTA, VISANDO PARTICIPAR DO FESTIVAL NORDESTINO PRIMAVERA DE TEATRO EM GUARABIRA.




A ACATE – Associação Cajazeirense de Teatro está retomando o espetáculo ‘Trinca, mas não quebra’ do cajazeirense Eliezer Rolim com direção do teatrólogo Francisco Hernandez. A nova montagem tem por finalidade participar do ‘Primavera do Teatro’, festival nordestino de Teatro de Guarabira, que acontece de 23 a 30 de setembro do corrente ano.

Desta feita a montagem contará com grandes nomes do teatro cajazeirense a exemplo de Beethoven Dantas, Aguinaldo Cardoso, Rivelino Martins, Karla Cristiane, Neto Cardoso, Orlando Maia, Edna Caboclinha e Fernando Inácio, além dos novos nomes como Fabrícia Rolim, Flávia Rafaela e Wanderley Figueiredo.

O espetáculo ‘Trinca, mas não quebra’ antes de viajar para participar do Festival Primavera de Teatro de Guarabira estará realizando duas apresentações no Miniteatro Geraldo Ludgero no Centro Cultural Zé do Norte (por trás da Biblioteca) no mês de setembro.

Sinopse

“Trinca mas não quebra” é uma festa de casamento numa noite de Santo Antônio no sertão nordestino, mesclando superstições e recordações lúcidas dos fogos de artifícios nas amarras de uma desesperada paixão entre dois adolescentes.

A peça é um drama de fogueira no sítio Umburanas, quando Terezinha, uma noiva de 15 anos, descobre morrer de amor por seu ex-namorado que entra como penetra na festa para resgatar publicamente o sentimento que o sufoca. Nesse contexto, o espetáculo cria uma colagem de danças folclóricas e folguedos populares. Uma festa com cheiro de tragédia, daquelas contadas nos versos de literatura de cordel.

O espetáculo é um conto de São João com cheiro de milho assado onde tudo pode acontecer, desde o corriqueiro incêndio de balão ao absurdo dos motes de cordel.





postagem divulgada no blog da ACATE - Associação Cajazeirense de Teatro
link: https://acateteatrocz.blogspot.com.br/2017/08/acate-retoma-espetaculo-trinca-mas-nao.html