quinta-feira, 29 de agosto de 2019

BACURAU estreia nesta quinta. Kleber Mendonça Filho é o maior nome do novo cinema brasileiro

Silvio Osias




No dia 15 de março de 1990, ao tomar posse como primeiro presidente eleito depois do golpe de 64, Fernando Collor, numa canetada só, acabou com o cinema brasileiro.
O homem da cultura no novo governo era o paraibano Ipojuca Pontes.
Ipojuca Pontes envergonha a Paraíba.
Ipojuca Pontes envergonha o cinema brasileiro.
Bem, como sabemos, Collor foi derrubado, e aí vieram Itamar e FHC e Lula, etc.
O cinema brasileiro renasceu. Foi renascendo.
Primeiro, falava-se em retomada. Cinema da retomada. Depois, a expressão ficou para trás.
A recuperação foi notável!
Novos diretores. Muitas mulheres dirigindo. Produções voltadas para plateias - digamos -mais exigentes. Outras destinadas essencialmente ao - tão importante - êxito comercial. Documentários, cinebiografias. Diálogo com a televisão. Prêmios internacionais, presença no Oscar (a Fernanda Montenegro de Central do Brasil). O Nordeste (Pernambuco, Paraíba, Ceará) dentro desse cenário. Ancine, Petrobrás. Qualidade e quantidade.
Tudo isso em 25 anos.
Agora, em 2019, um governo de extrema direita expressa o desejo de impor grandes restrições à produção brasileira de audiovisual. Não é papo de esquerdista. É o que tem sido dito e feito pelo governo do presidente Bolsonaro.
Adota-se, então, uma outra expressão. Cinema de resistência.
Bacurau, que estreia nesta quinta-feira (29) nas salas brasileiras, é um grande acontecimento político e estético e, por excelência, um exemplo disso que a gente está chamando de cinema de resistência.
Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Bacurau é cinema à altura do melhor cinema que se faz atualmente em qualquer lugar do mundo.
Acompanho Kleber Mendonça desde o tempo em que ele fazia crítica de cinema no velho Jornal do Comercio, onde, no passado, a gente lia Celso Marconi.
Depois, vieram os filmes de curta metragem (Vinil Verde, Recife Frio) e a fabulosa estreia no longa com O Som ao Redor.
Claro que havia a pergunta. Kleber conseguirá repetir o êxito de O Som ao Redor?
E, aí, veio Aquarius a mostrar que sim.
E, agora, Bacurau.
Ali no Recife, o Recife onde vi tantos filmes e tantos shows, o Recife das livrarias e das lojas de discos, ali no Recife, tão real porque tão perto de nós, surgiu esse cara a fazer justiça ao passado do cinema brasileiro e a dizer, com seus filmes, como é o presente e como pode ser o futuro.
Kleber honra a linhagem dos que migraram da crítica para a realização. Como François Truffaut - o primeiro nome que sempre me ocorre.
Kleber foi crítico, é cinéfilo e sabe tudo do seu ofício - ser cineasta, escrever e dirigir filmes.
Já escrevi aqui mesmo sobre Bacurau:
É filme realizado por quem pensa o cinema. A habilíssima manipulação dos gêneros, a construção de climas, a tensão permanente, o uso de trilhas preexistentes, o diálogo com o passado (do cinema) e a rara capacidade de atualizá-lo - tudo junto e misturado para levar o espectador à catarse final.
Bacurau é um grande filme. Daqueles aos quais a gente dá cinco estrelas. Como Inácio Araújo deu, na Folha.
Kleber Mendonça Filho é o maior nome do novo cinema brasileiro.
Ele e seus filmes estão aí a nos orgulhar.



fonte: http://www.jornaldaparaiba.com.br

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

EM CAJAZEIRAS, PARAÍBA ENCENA 2019


Vem aí com entrada franca, a mostra Paraíba Encena 2019. O evento em Cajazeiras acontecerá entre os dias 12 e 17 de setembro, nos seguintes locais: Teatro Íracles Pires - Ica, na Praça Leblon e Sesc Ler. A programação já foi definida pela entidade promotora do evento e contará com apresentações teatrais e oficinas.

PROGRAMAÇÃO

Espetáculos:
Dia 12, às 18h, no Sesc Lar.
De Volta ao Picadeiro - Grupo Loz Iranzi
Dia 13, às 18h, na Praça do Leblon
Terreiro Envergado - Coletivo Tanz
Dia 14, às 20h, no Teatro Íracles Pires - Ica
Razão para Ficar - Grupo de Teatro Osfodidário
Dia 15, às 20h, no Teatro Íracles Pires - Ica
Helenas - Coletivo de Teatro Alfenim
Dia 16, às 18h, na Praça do Leblon
Torturas de Coração - Grupo Teatro Oficina
Da 17, às 20h, no Teatro Íracles Pires - Ica
Violetas - Cia de Teatro Violetas
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Oficinas:
Das 08h às 12h, no Teatro Íracles Pires - Ica
Dia 13, Brincando de ser BrincanteGrupo Loz Iranzi
Dia 14, Santuário - Coletivo Tanz
Dia 15, Do texto à CenaGrupo de Teatro Osfodidário
Dia 16, Jogo de CenaColetivo de Teatro Alfenim
Dia 17, Descobrindo o TeatroGrupo Teatro Oficina
Dia 18, A voz, o feminino e a cenaCia de Teatro Violetas




Realização: Sesc/PB
Apoio: FUNESC - Governo do Estado

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

PACARRETE





CRÍTICA
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Robledo Milani



Ela varre a calçada como se cuidasse de todo o mundo. A pedra, as flores, a porta, a casa: aquele é o seu domínio. Abraçada na vassoura, dança como se estivesse no teatro municipal. É dona da própria arte, e dela não irá desistir. Mesmo que todos ao seu redor estejam contra si: os vizinhos que não lhe dão crédito, os conhecidos que a tratam como uma alienígena, o governo que não reconhece seu valor. Até sob seu teto é vista com desconfiança, seja pela irmã, que só lhe dá crédito por dela precisar, ou a empregada, que parece pensar que ‘melhor o maluco que está por perto e sob controle do que aquele longe que pode lhe dar dores de cabeça ainda maiores’. Mas quando nada mais parece fazer sentido, será dentro de si o único lugar onde poderá se refugiar em busca de algo perdido no tempo e no espaço. Ela é Pacarrete, e ninguém poderá acabar com seus sonhos. Pois o tamanho deles, apenas ela é quem determina.

“Aprendi a ouvir, pois percebi que nada tinha a dizer”. Este é o pensamento que toma conta do pequeno povoado de Russas, no interior do Ceará, mas que poderia estar perdido por qualquer canto deste vasto Brasil. A festa de aniversário do município se aproxima, e Pacarrete está decidida a se apresentar nas comemorações. Mandou fazer o melhor vestido, desenhado de próprio punho, e treina sem parar. Não irá medir esforços, tamanha é sua expectativa para esse grande dia. No entanto, a Secretária de Cultura não consegue vislumbrar como encaixar um número de balé no meio de um show de forró. O povo quer beber e se divertir. Quer esquecer das tristezas e celebrar sem pensar no amanhã. Pacarrete, por sua vez, quer recuperar a lucidez, encara com seriedade o seu talento, e vê como única forma de reencontrar os dias felizes que viveu olhando para o ontem. Afinal, foi lá onde ficou sua alegria.

“E eu sou lá mulher de contar misérias?”.  Assim, não dá ouvidos a ninguém que tenta demovê-la de tal ideia. A costureira que vê dificuldade no figurino pela outra imaginado, a burocrata que prefere se esconder e inventar desculpas a ter que lidar com a ansiedade da artista, os meninos que a tratam como louca ao incomodá-la com a campainha. Somente Miguel, dono do bar, lhe oferece um pouco de carinho. O flerte entre eles pende mais para um lado do que outro, mas não deixa de ser real. Pacarrete fica com inveja dos olhares dele e se derrete com sua proximidade. Ele, por sua vez, lhe oferece o afeto que ela tanto necessita, movido mais por compaixão do que por um ímpeto sexual. Percebe as excentricidades da vizinha, e por ela sente um entendimento elevado, misto de pena com empatia. Concede um agrado calculado, seja numa atenção especial, numa palavra de encorajamento, num cuidado singelo. É uma relação de puro afeto. E para quem nada tem, o pouco que recebe faz toda a diferença.

“Grito tanto que ninguém me escuta”. Pacarrete não fala: projeta a própria voz sempre um tom acima. Ela não aparece, se manifesta. Não pede, ordena. O jeito particular de agir é na medida exata para criar um tipo como nenhum outro. Paccarrete é a nova Macabéa, uma Laurita envelhecida, a Querência que um dia ganhou a cidade. Marcélia Cartaxo, no papel da protagonista, mergulha de corpo e alma na pele de uma mulher sofrida, que deixou quem um dia foi para trás quando a família precisou, e agora se agarra com todas as forças na única oportunidade que vislumbra de reviver, nem que por apenas alguns instantes, a glória que já desfrutou. Uma das mais premiadas atrizes brasileiras, condecorada no Festival de Berlim logo em sua estreia, com A Hora da Estrela (1985), vencedora de quatro Candangos no Festival de Brasília, reconhecida nos festivais de Paulínia e Recife, agraciada com o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – o Oscar nacional – por sua atuação em Madame Satã (2002) e consagrada pela crítica especializada com dois Prêmios Guarani, com Pacarrete entrega mais um desempenho singular, digno de ocupar um lugar de destaque dentro de uma filmografia tão iluminada.

“Eu morri e esqueci de me avisar”. Combinando dor com alegria, humor com sofrimento, o diretor e roteirista cearense Allan Deberton em momento algum deixa transparecer sua condição de estreante no formato, tamanha é a segurança que transmita na condução de sua história, ao mesmo tempo em que cria o espaço necessário para que o elenco – que inclui ainda um excepcional João Miguel, Soia Lira em desempenho arrebatador e uma Zezita Matos que transborda emoção – possa brilhar sem distrações paralelas. Quanto à Marcélia Cartaxo, tem o espectador o prazer dilacerante de acompanhá-la em uma visita à casa abandonada, ela mesmo se vendo como algo que já foi grande e belo, e que agora precisa se contentar com as ruínas que carrega no rosto. Pacarrete brilha mesmo quando holofote algum lhe procura. As luzes estão se apagando, os assentos há muito estão desocupados. Mas isso pouco importa. O palco é dela, e ainda que seja pela última vez, nas pontas dos pés irá cumprir o prometido. Pois só assim seguirá viva.





segunda-feira, 19 de agosto de 2019

PRINCIPAIS ESPETÁCULOS DA 1ª MOSTRA DE TEATRO CAJAZEIRENSE

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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Zé do Norte



Francisco Sales Cartaxo

Filho de agricultor pobre, Alfredo Ricardo do Nascimento nasceu em Cajazeiras em 1908. Ainda criança, perdeu o pai. Quando ele estava no começo da adolescência o pai morreu. Viveu, então, em casas de parentes, aqui e acolá. Sempre trabalhando, na roça ou na rua, mal frequentou a escola do professor Crispim Coelho. Acolhido por dom Moisés e padre Gervásio Coelho, no Colégio Diocesano, trabalhava mais do que aprendia as primeiras letras com um bedel.

Irrequieto, corajoso, aventureiro, Alfredo resolveu cair no mundo. Na companhia do tangerino Raimundo Anacleto, tangeu tropas de burros pelos sertões. Brigou e, de volta a Cajazeiras, encostou-se no seu padrinho, coronel Guimarães, que lhe deu um jumento, uma cangalha e quatro latas de vinte litros. Com isso, abastecia a casa do sogro do juiz Victor Jurema e vendia água de beber, nas ruas de Cajazeiras.

No segundo arroubo aventureiro foi parar no Rio, via Fortaleza, onde se alistou no Exército para servir na capital da República. Na caserna, virou enfermeiro, conheceu muita gente, ampliou seu relacionamento num mundo desconhecido. Mais tarde, isso lhe abriu porta para sair de sua medíocre vida suburbana, e permitir que Alfredo começasse a tomar o rumo que o tornaria artista, numa época em que da Bahia para cima tudo era o Norte.
- Qual é o seu nome?
- Era João Joca, mas agora será Zé do Norte.
- Qual foi à primeira estação de rádio que você cantou lá no Norte?
- Nenhuma, estou no Rio desde 1926.
- Por que Zé do Norte?
- Porque Zé é povo, e quero representar o povo do Norte, cantando as músicas de lá.

Esse diálogo, transcrito do livro Memórias de Zé do Norte (Rio, 1985), foi travado em 1939 com Manoel Barcelos, locutor da Rádio Tupi, do Rio, depois que Zé do Norte cantou pela primeira vez numa emissora de rádio. Assim começou a vida artística do cajazeirense. Cheia de peripécias, sinuosidades, aventuras, sucessos e fracassos, trapalhadas e andanças por várias emissoras de rádio Rio, onde cantava, recitava poesias, narrava casos, divulgava o folclore das terras de cá, no comando de programas dedicados à zona rural e às periferias de grandes cidades.
Tempo áureo do rádio!

Em 1948, publicou seu primeiro livro de folclore, Brasil Sertanejo, e poucos anos depois teve seu nome consagrado como compositor, na esteira do premiado filme O cangaceiro, de Lima Barreto, por meio de músicas como Mulher rendeira, Lua bonita, Meu pião. Composições que lhe deram aborrecimento, intrigas e encrencas judiciais, mas também o levaram à fama e à grana dos direitos autorais. Antes disso, tentou, sem sucesso, ser vereador no Rio, pelo Partido Social Trabalhista.

Tudo isso e muito mais está escrito em linguagem simples, feito conversa de botequim, entremeada de poemas, narrativas de casos vividos pelo povo e muita aventura, incluindo viagem pela região do Araguaia, nos estados de Goiás e Mato Grosso, onde esteve garimpando material para registrar o folclore daquela área inóspita. Difícil separar no texto o real do imaginário. O memorialismo tem essa faceta, imagine quando abrigado num espírito irrequieto, buliçoso, aventureiro, como foi o de Zé do Norte.

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Alfredo Ricardo do Nascimento, Zé do Norte, é Patrono da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL), Cadeira nº 2, cujo primeiro ocupante é Aguinaldo Rolim.



terça-feira, 13 de agosto de 2019

SE LIGA NA PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL "CINE AÇUDE GRANDE"

De 21 a 23 / agosto / 2019, em Cajazeiras












21/08 – QUARTA-FEIRA
MANHÃ - 9h
Oficina: Atuação para video
Facilitadora: Cely Farias
Local: UFCG
Oficina: Cineclubismo
Facilitador: Hélio Azara
Local: UFCG
Abertura da Exposição BackPack4Life
Artista: Marcelo Paes de Carvalho
Local: Casarão da SECULT
TARDE - 14h
Mostra Infantil
Local: EMEIEF Matia Duarte Rolim
Nuvens de Maio
Pinos Mágicos Atacam IV
A Galinha Ruiva
O Menino Que Foi na Casa do Vento Norte
O Tesouro de Cavendish
Lily’s Hair
Oficina: Luz, Campo, Atuação
Facilitadora: Alhandra Campos
Local: Sítio Patamuté (Escola Municipal)
Exposição BackPack4Life
Artista: Marcelo Paes de Carvalho
Local: Casarão da SECULT
NOITE – 19h
Abertura Oficial
Intervenção do Fórum do Açude Grande
Mostra Parahybana
Rasga Mortalha – dir. Pattrícia de Aquino
Quitéria – Tiago A. Neves
Palito – Vitor Celso
Mostra Nacional
Invasão Drag - Rafael Ribeiro – RJ
O grande amor de um lobo - Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa – RN
Impávido colosso - Fábio Rogério e Marcelo Ikeda
Mostra Feminina
Mucanã - Carol Correia – PE
Essas mulheres que não envelhecem - Yamini Benites -RS
Abelha Rainha - Thayla Fernandes - ES
Local: Margens do Açude Grande
After Cultural
Local: Bar do Fonfom

22/08 – QUINTA-FEIRA
MANHÃ - 9h
Oficina: Atuação para vídeo
Facilitadora: Cely Farias
Local: UFCG
Oficina: Cineclubismo
Facilitador: Hélio Azara
Local: UFCG
Exposição BackPack4Life
Artista: Marcelo Paes de Carvalho
Local: Casarão da SECULT
TARDE - 14h
Mostra Universitária
Local: UFCG
Campo Minado – Jéssica Teleze – SP
Taoquei? - Chris Mariani, Clara Ballena e Klaus Hastenreiter – BA
Nossa Terra – Samuel Moreira – SC
Um estranho no escuro – Matheus Albano – RJ
Coração do Mar - Rafael Nascimento – PE
Que som tem a distância – Marcela Schild – RS
Local: UFCG
Exposição BackPack4Life
Artista: Marcelo Paes de Carvalho
Local: Casarão da SECULT
NOITE – 19h
Intervenção do Fórum do Açude Grande
Mostra Parahybana
Caetana – Caio Bernardo
Seiva – dir. Ramon Batista
Pranto - Jaime Guimarães
Mostra Nacional
Carroça 21 – Gustavo Pera – SP
Um Café e Quatro Segundos - Cristiano Requião RJ
Besta-fera - Wagno Godez – AL
Mostra Feminina
Riscadas – Karol Mendes – ES
Deus te dê boa sorte – Jacqueline Farias - PE
Marco – SaraBenevuto - CE
After Cultural
Local: Bar do Fonfom

23/08 – SEXTA-FEIRA
MANHÃ - 9h
Debate entre os realizadores
Local: Casarão da Cultura
Exposição BackPack4Life
Artista: Marcelo Paes de Carvalho
Local: Casarão da SECULT
NOITE – 19h
Recital Poético
Intervenção do Fórum Açude Grande
Lançamento de filme:
Fim – dir. Ana Isaura Dinniz
Homenagem a Virgínia Gualberto
Solenidade de Premiação:
Troféu Mulher Rendeira para os melhores filmes escolhidos pelo Júri Popular
Prêmio Referência de Contribuição Artística para o melhor filme da Mostra Parahybana (um oferecimento da Agência de Publicidade potiguar Referência Comunicação.
Encerramento.
Local: Margens do Açude Grande
After Cultural – Forró Pé de Serra com Maria Sem Vergonha
Local: Bar do Fonfom



AS OFICINAS DO FESTIVAL CINE AÇUDE GRANDE

Click. Melhores detalhes ampliando as imagens.




segunda-feira, 12 de agosto de 2019

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

I MOSTRA DE TEATRO CAJAZEIRENSE - PROGRAMAÇÃO GRATUITA



DIA 23/08
14h30 
Palestra: “EMPREENDEDORISMO CRIATIVO NA PARAÍBA” PalestranteRegina Lúcia de Medeiros Amorim
17h00 
Espetáculo Teatral ‘‘TORTURAS DE UM CORAÇÃO’’ Grupo Teatro Oficina (Sousa-PB).
O espetáculo é uma comédia popular com linguagem e elementos regionais do Nordeste. Adaptação da obra de Ariano Suassuna. 60min. As aventuras de um menino traquina que se arrisca pelo amor da donzela Marieta é mote para o espetáculo “Torturas de um Coração”
19h00 
Solenidade de Abertura da “I MOSTRA DE TEATRO CAJAZEIRENSE’’
19h30 
Participação Especial do “BALÉ IRMÃO FERNANDA” O balé atende crianças de 03 a 18 anos. É coordenado por Bernadete Martins e a Professora Fátima Leite.
19h45 
Espetáculo Teatral “A INCRÍVEL, A ESTUPENDA, A MARAVILHOSA DUPLA DINÂMICA DE DOIS” Cia Lamparim de Circo e Teatro Quixeramobim-CE. Os incríveis palhaços, Bombirom da Silva e Estilingue, apresentam um estupendo show formado por maravilhosos números cômicos de palhaço e de malabarismo, onde o público é convidado a viajar no universo lúdico e mágico do circo. O espetáculo busca surpreender a platéia que é arremetida, ao vivenciar as cenas, a mais tenra infância. A platéia participa junto com os palhaços e colabora sempre para que a dupla dinâmica execute os seus números com sucesso. Tudo isso conduzido pelo poder do jogo cômico, da persuasão, e da interatividade da dupla clássica de palhaços.
20h45 
Espetáculo Teatral “LUA DE MEL” ACATE Associação Cajazeirense de Teatro. Cajazeiras-PB. O espetáculo “LUA DE MEL", conta a história de Olívia, uma jovem que se vê dividida entre o amor de dois homens, há um ano, Olívia casou-se com Roberto e na noite de núpcias o mesmo caiu do navio em que viajavam antes da consumação da lua de mel. Olívia, desesperada, desiludida, consola-se nos braços de Arnaldo, seu amigo, por quem acaba se apaixonando e após um ano resolve casar-se novamente. Ao chegar em casa, os dois têm uma grande surpresa; Roberto está de volta e a partir desse inesperado reencontro o público irá se deparar com situações muito engraçadas, pois os dois: Arnaldo e Roberto passam a disputar a tão sonhada Lua de Mel com Olívia.

DIA 24/08
09h00 às 12h00 
Oficina: “O Gesto e a Palavra” Interpretação de poesia. Palestrante: Professor e poeta Gildemar Pontes
14h30
Palestra: “DESAFIOS DOS PROJETOS CULTURAIS, PRODUÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO” Palestrante: Antônio Elísio Garcia Sobreira
17h00 
Espetáculo Teatral “INFANTO JUVENIL O REI ANALFABETO NO REINO DA GRAMÁTICA” Cia Arretados de Teatro Juazeiro do Norte-CE. O espetáculo convida o espectador a mergulhar em um mundo mágico! Um espaço curto, porém, rico em seu conteúdo. A proposta é encantar a plateia com o cenário e nossos personagens riquíssimos na sua coloração diversificada. Buscando o imaginário das crianças recheados com musica e a comedia do espetáculo. “O Rei Analfabeto no Reino da Gramática” é um espetáculo cênico que tem como objetivo abordar o universo pedagógico. Na encenação aborda uma organização política de um país, o analfabetismo, e através dos personagens na base de ironia, muitas gargalhadas, momentos hilários, voz e corpo irão transmitir toda a mensagem.
19h00 
Espetáculo Teatral “O AMOR COBRE A MULTIDÃO” Grupo de Teatro Renascer (GTR). Cajazeiras-PB.
A peça lembra que desde épocas remotas existem muitas estórias e controvérsias com relação à imortalidade do espírito e sua reencarnação. Generais famosos, antes de empreenderem suas batalhas, consultavam pitonisas que eram criaturas que diziam ter contatos com seres de outas dimensões que lhe forneciam informações para possíveis acontecimentos. Até onde a ignorância pode conduzir o homem? Pergunta a pela. Uma história baseada em fatos reais que venceu as barreiras do mundo espiritual para chegar ao mundo físico.
20h00
Dança de Rua da Paraíba (DRP), participação especial. O grupo foi criado em 2002, e atua com o objetivo de divulgar o street dance na região. Tem coordenação do coreógrafo e bailarino Joel Santana
20h30
Espetáculo Teatral “YNIO, CANTO ÀS YABÁS” CIA Luna. Cajazeiras-PB. Contando as histórias da tradição Yorubá e da Mitologia dos Orixás Yemanjá, Nanã, Iansã e Oxum. YNIO é uma celebração à força feminina das yabás que se manifesta pelos elementos da natureza. A fertilidade de Oxum, as águas de Yemanjá, os ventos e raios de Iansã e a sabedoria de Nanã são contadas, nessa obra épica, por meio da dança, música (xirê) e contação de histórias.
21h30 
“Noite do Karaokê” Praça Lacy Nogueira – Teatro ICA

DIA 25/08
09h00 
Oficina: “Direção Teatral”. Oficineiro: Teatrólogo Francisco Hernandez
17h00 - Espetáculo Teatral “EU E MINHAS CABEÇAS AVESSAS” Coletivo Dama Vermelha. Juazeiro do Norte-CE. Eu e minhas cabeças avessas, conta a história de personalidades completamente diferentes que habitam um mesmo corpo. Diana é apaixonada por um padeiro, Mercúrio não é gay, Sarah não consegue atuar, o Palhaço deseja voltar para o circo. Renato se ver sufocado, descobrindo-se doente depois de um crime, entrando em guerra com suas outras cabeças/personalidades.
19h00 - Espetáculo Teatral “TRINCA, MAS NÃO QUEBRA” ACATE Associação Cajazeirense de Teatro. Cajazeiras-PB. TRINCA, MAS NÃO QUEBRA é uma festa de casamento na noite de Santo Antônio no interior do sertão nordestino, mesclando superstições e recordações lúdicas dos fogos de artifícios nas amarras de uma desesperada paixão entre dois adolescentes. A peça é um drama de fogueira no sítio Umburanas, quando Terezinha, uma noiva de 15 anos, descobre morrer de amor por seu ex-namorado que se faz penetra para resgatar publicamente o sentimento que o sufoca, criando uma colagem de danças folclóricas e folguedos da cultura popular.
20h00 
Show musical “JUIANA LEVINA, Voz e Violão”. Trazendo Bossa Nova e MPB.
21h00 
Homenagem ao ator cajazeirense Thardelly Lima, entrega da Premiação e encerramento do evento.
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Todos os dias teremos na Praça Lacy Nogueira e Hall: Vitrola do Pacelli, Feira de Artesanato, Feira Cultural de Livros, Praça de Alimentação e Exposição da Produção Cultural da Cajazeira Produtora em seu primeiro ano de atividade. O evento acontecerá nas dependências do Teatro Iracles Pires, ou seja Teatro e Praça Lacy Nogueira, de 23 a 25/agosto/2019.