segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Ao vivo no rádio



Cristina Moura

Minha primeira experiência radiofônica foi amadora e ao vivo. Eu costumava visitar a rádio Patamuté FM com minha prima, Dulcineide Quirino, pra bater papo com Beta, a tia dela. Beta, Betânia, muito querida com seus olhos esverdeados, era recepcionista. Naquelas idas e vindas, eu ficava vidrada no que o fenômeno rádio já traduzia pra mim, desde que me entendia por gente, brincando nas calçadas da Rua Coronel Justino Bezerra. O rádio se instalou no coração.

Passou-se um tempo. Num hiato de trancamento de curso na UFPB, resolvi pedir um espaço ao diretor de programação da FM, Wilson Furtado. Pedi pra fazer um teste. Passei. Não era somente testar a voz e a desinibição ao microfone, compreendendo que muitos me ouviam onde a onda alcançasse. Tive que aprender a mexer nos controles. Zé Nilton teve muita paciência pra me ensinar. Mexer nos botões não me interessava muito. Minha intenção, na verdade, era que a rádio voltasse a apresentar um programa que eu gostava: o Rock 94, nas tardes de sábado, das 15 às 17 horas. Rocha, agente da Caixa Econômica Federal de Cajazeiras, brilhantemente apresentava. Ali ele era o Rocha Rochedo, vocalista também da banda Apocalypse. Peça rara, o locutor e cantor havia sido transferido pra uma agência bancária em João Pessoa. As tardes de sábado não eram as mesmas.

Meu objetivo não era imitar Rocha nem mesmo conseguir um emprego. Nem de longe. Na minha doidice dos meus dezenove anos, eu queria mesmo era viver o rádio, respirar um pouco do rádio. Sentir o clima. Queria apresentar um programa, curtir o rock e fazer com que o povo ouvinte curtisse a minha seleção musical. Com auxílio do amigo Nonato Saraiva, outro roqueiro sem fim, criei umas notas sobre o mundo do rock, falando um pouco de cantores, bandas e álbuns. Por influência do meu irmão Christiano Moura, a lista continha pérolas dos anos 70 e 80. Alguma coisa dos 90. Também arriscava uns 60. Era mais um reviver do que atualizar. Não tocava nada muito pesado, embora até gostasse de algumas coisas. Gostava sempre das mais conhecidas. Os invejosos poderiam dizer que eram as mais manjadas. Eu botava um pop no meio e dava certo.

Como era bom pedir que aumentassem o volume com os internacionais Dire Straits, Pink Floyd, The Smiths, Beatles ou os nacionais Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs. E os cantores e cantoras do gênero daqui ou do estrangeiro: Lulu Santos, Rita Lee, Raul Seixas, Billy Idol, Prince, Cindy Lauper. Uau. Como é bom relembrar. Nessa época, conheci Conrado, que já fazia rádio e depois mudou o nome pra Kaliel Conrado. Viramos bons amigos até hoje. 

Todos os sábados, um ouvinte ia lá na porta do estúdio e pedia pra eu tocar qualquer uma do Guns N’ Roses. Ele era muito fã da banda e às vezes se vestia com camisetas que exibiam fotos do vocalista, Axl Rose. Trabalhava numa loja de calçados. Menino atencioso e educado. Estava claro que o interesse dele não era em mim, mas na música. Tudo bem. Aí eu fazia a vontade dele e tocava uma mais leve da banda californiana.

Meu sábado estava, desse jeito, musical. Fiquei devendo tanta coisa: Jethro Tull, Nazareth, Yes, The Ventures. Também Mutantes e outros tantos que tocam e compõem rock no nosso Brasil alado e misturado: Zé Geraldo ou Zé Ramalho. Chico Science ainda era uma grande novidade. Estava mais do que provado que eu não dava conta desse painel de personagens.

Depois de alguns meses apresentando também O Som da Noite, um conjunto de músicas românticas, das 20 às 22 horas, voltei pra capital e fui terminar meu curso. Levei a vida mais a sério. Aqui vale um asterisco pra dizer que, à noite, o programa tocava até o que eu não queria muito, como José Augusto, Fábio Júnior, Sandra de Sá, Rosana, Fafá de Belém ou Roupa Nova. Tudo pelo sagrado direito do ouvinte. Lidar com essa democracia não foi tão rápido na minha cabeça. Mas, era ao vivo. Vivo, vivíssimo.

Eu tinha que fazer algo que até hoje tenho que aprender: ser ágil. Fazia, na minha velocidade, uma rápida seleção, já que não havia qualquer coisa gravada. Aí eu colocava umas melodias roqueiras no meio. Umas guitarras bem puxadas, do tipo baladas de arrebentar a memória afetiva. Scorpions, U 2, A-ha, INXS e um George Michael pra extrapolar o toque de romantismo. E pra lascar o cano mesmo, uma marcante do Pholhas. Almair Furtado e Léo Silva me mostraram onde os LPs ficavam e quais eram os mais pedidos. Parecia fácil. Mas, era ao vivo. Eu que me virasse.

Ao voltar pra Cajazeiras, em 1999, experimentei outro vivo, o jornalismo. Vivo e dinâmico, outro ritmo, outra pegada, outra Cristina. Aí a história mudou. Mudou completamente. Entrei na turma da Rádio Alto Piranhas AM. Comecei a reviver a amplitude modulada que conheci na infância: aquele barulho, aquela sintonia, aquelas canções, aquelas vinhetas. Estava tudo ali, bem perto.

Fazer jornalismo, ao vivo, no rádio, era outro compasso. Eu não atuava mais como disque-jóquei e quase repórter cultural. Era a vez de experimentar, de manhã, o Microfone Aberto, com José Anchieta e Fernando Caldeira, na apresentação, e Alberto Dias ou Francisco José, na parte operacional. José Antônio de Albuquerque, que na infância eu via na Escola Nossa Senhora do Carmo como o pai de Letícia, passou a ser meu chefe, meu colega, meu eterno professor.

O período em que fiquei no programa matutino, e em algumas participações como repórter no vespertino Rádio Vivo, foi um aprendizado e tanto. Até pista no programa esportivo, fui. Arnaldo Lima, Ivanildo Dunga e Edmundo Amaro botaram a maior pilha. Aguentei uma única vez, no Estádio Higino Pires Ferreira, num jogo amistoso do Atlético com convidados. Pista tem que ter pique. Vi que era tão cansativo, mas tão cansativo, que fugi. Do mesmo jeito que fugi de transmissões noturnas de carnavais.

O rádio, ao vivo, ensina. Não tem emenda. É na hora. Chapa quente. Pensar pra falar: ligeiro. Uma boa estratégia pra trabalhar o autocontrole, o domínio de si mesmo. Ao vivo parece mais contagiante, mais parceiro, mais próximo.

Tenho saudade desse ser vivo, que entra nas casas, nos estabelecimentos comerciais, nos automóveis, e conquista as pessoas. Quem sabe, um dia, eu volte a me alimentar dessa energia boa radiofônica. Não exatamente do factual. O factual é necessário, mas deixo esse prato temperado para os meus colegas mais experientes. Os mais afoitos gostam também. Sei que, se um dia tiver que ser, será vivo, ao vivo. No couro cru. Combinado? Combinado.




fonte: Blog. http://palavrasecores.blogspot.com/

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Em dezembro, governo do Estado realiza em Cajazeiras a Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo.


A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) disponibiliza, a partir desta quarta-feira (25), o edital da primeira edição da Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). O evento acontece de 15 a 21 de dezembro, no município de Cajazeiras, com a finalidade de estimular e popularizar a fruição das artes cênicas no sertão da Paraíba, como também promover encontros e vivências com os demais territórios paraibanos.

Através do edital, serão selecionadas 12 propostas artístico-culturais que comporão a programação da Mostra, que em sua primeira edição, abrangerá espetáculos, apresentações, performances, debates, intervenções, oficinas, encontros e outras atividades de formação. Do total, nove dos projetos selecionados devem ser do sertão paraibano. As outras três propostas podem ter origem de outras regiões do Estado da Paraíba.

A inscrição para a Mostra Sertão de Teatro, Dança e Circo, ficam abertas até o dia 25 de outubro e devem ser feitas online, através do site da Fundação (www.funesc.pb.gov). A Mostra Sertão não tem caráter competitivo e os 12 espetáculos selecionados receberão cachê no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Os grupos contemplados de fora do município de Cajazeiras-PB, além do cachê, receberão uma ajuda de custo no valor de R$ 300,00 (trezentos reais).

Além das artes cênicas, o evento contemplará ainda a música, que terá um formulário de inscrição específico para esta área. Serão selecionadas três propostas musicais de artistas do sertão paraibano. Esta é a única linguagem cultural que só contemplará artistas locais. Os contemplados receberão cachê no valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) com o intuito de promover encontros e vivências no final de cada noite de programação. Construção Coletiva - Todo o processo de construção da Mostra aconteceu de forma coletiva, tendo como base as reuniões regulares das coordenações de teatro, dança e circo. Também foram realizados encontros nas cidades de Patos, Sousa e Cajazeiras nos dias 17 e 18 deste mês.


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

5º CAJAZEIRATO: Um evento para fechar o produtivo ano 2019 das artes cênicas em Cajazeiras.


A ACATE abre inscrições para o V CAJAZEIRATO Festival Estadual de Teatro em Cajazeiras, Prêmio Escritor e teatrólogo TARCÍSIO PEREIRA. A ACATE - Associação Cajazeirense de Teatro abriu as inscrições para o V CajazeirATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras que acontece no período de 14 a 17 de novembro de 2019. O V CajazeirATO homenageará o escritor e teatrólogo pombalense, Tarcísio Pereira.

O evento é promovido pela Associação Cajazeirense de Teatro através do incentivo financeiro do FUMINC - Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, que tem como proponente o ator Orlando de Queiroz Maia e tem parceria com a FUNESC - Fundação Espaço Cultural, através do Teatro Íracles Brocos Pires, ASPEC - Associação de Produtores de Eventos Culturais e Em Cena Produtora de Eventos Culturais.
O evento tem como objetivos avaliar e discutir a produção teatral no Estado da Paraíba, possibilitar a troca de experiências entre os espetáculos participantes, valorizar a produção teatral como bens culturais de natureza imaterial, nos seus valores históricos, artísticos e culturais, realizar oficinas de teatro durante a realização do festival, promover intercâmbio com artistas de outras regiões e revelar novos talentos artísticos.
O V CajazeirATO, será realizado no período de 14 a 17 de novembro de 2019, no Teatro Íracles Pires - ICA, na cidade de Cajazeiras, Paraíba e contará com a seguinte programação: apresentações de espetáculos concorrente à mostra competitiva, debates sobre os espetáculos apresentados, realização de oficinas de teatro e entrega de premiação e certificados de participação do evento.
As inscrições serão efetuadas no período de 01 a 30 de setembro de 2019 (VIA POSTAL) endereçadas a ACATE - Associação Cajazeirense de Teatro, Rua: Maria da Piedade Viana, 113 - Por do Sol. Cep: 58.900-000 - Cajazeiras/PB, e/ou (via internet) pelos e-mails: acateteatrocz@gmail.com ehernandezteatro@hotmail.com. Informações através dos telefones (83) 9 9196-4525 e 99194-1121.
Os vencedores do V CajazeirATO serão contemplados com o troféu, Prêmio: escritor e teatrólogo TARCÍSIO PEREIRA nas categorias: Melhor Espetáculo (Júri Oficial), Melhor Espetáculo (Júri Popular), Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator coadjuvante, Melhor Atriz coadjuvante, Melhor Texto, Melhor Cenário, Melhor Iluminação, Melhor Figurino, Melhor Sonoplastia, Melhor Maquiagem, Prêmio Revelação, além de certificados à todos os participantes do V CajazeirATO.
O Melhor Espetáculo Júri Oficial receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) e Melhor Espetáculo Júri Popular R$ 200,00 (duzentos reais) que serão entregues no dia 17 de novembro de 2019, às 21 horas no Teatro Íracles Brocos Pires, local do evento.




sábado, 21 de setembro de 2019

Segunda etapa do Paraíba Encena em Cajazeiras bate recorde de público e supera primeira etapa.




O Projeto “Paraíba Encena”, evento desenvolvido pelo Serviço Social do Comércio (SESC) que entre outros objetivos, visa propiciar e viabilizar a circulação de produções do setor teatral, em evidencia, por todo o estado, finaliza sua segunda etapa esse ano com um surpreendente público na cidade de Cajazeiras. Superando em média de 12% a primeira etapa realizada no mês de maio. Segundo foi divulgado na programação, foram apresentados cinco peças de teatro, um espetáculo circense, seis oficina e seis conversações com o público que estiveram no Teatro Ica Pires, prestigiando a mostra.

A mostra “Paraíba Encena” teve seu inicio no dia 12 e o termino no dia 18 deste mês de outubro. Abriu a sua programação em Cajazeiras com o espetáculo de circo “De volta ao picadeiro” do grupo pessoense, Loz Iranzi, apresentação realizada no SESC Ler. Deu sequencia na Praça do Leblon, com as apresentações dos espetáculos “Terreiro Evangélico” do Grupo Coletivo Tanz, também de João Pessoa e “Torturas de um coração” do Grupo de Teatro Oficina da cidade de Sousa. No terceiro espaço cênico - o palco do teatro Ica, foi apresentado às peças: “Razão para ficar”, com o Grupo Osfodidário, “Helenas” pelo Coletivo de Teatro Alfenin e “Violetas” da Cia Violetas de Teatro, todos de João Pessoa.

Veja abaixo os números:

DIA
HORARIO
ESPETÁCULO
PÚBLICO
12/09/2019
08 às 12
Oficina: Brincando de ser brincante – Teatro ICA.
84
12/09/2019
18 às 20
Espetáculo: De volta ao picadeiro – SESC  LER.
349
13/09/2019
18 às 20
Espetáculo: Terreiro Invergado – Praça Leblon.
186
14/09/2019
08 às 12
Oficina: Santuário: O brinquedo pessoal – Teatro ICA.
14
14/09/2019
20 às 21
Espetáculo: Razão para ficar – Teatro ICA.
120
15/09/2019
08 às 12
Oficina: Santuário: Do texto à cena  – Teatro ICA.
06
15/09/2019
20 às 21
Espetáculo: Helenas – Teatro ICA.
205
16/09/2019
13 às 17
Oficina: Jogos de cena – Teatro ICA.
27
16/09/2019
18 às 20
Espetáculo: Torturas de um coração – Praça do Leblon.
300
17/09/2019
08 às 12
Oficina: Descobrindo o teatro – Teatro ICA.
         09
17/09/2019
20 às 21
Espetáculo: Violetas – Teatro ICA.
          278
18/09/2019
08 às 12
Oficina: A voz, o feminino e a cena – Teatro ICA.
          09
Total de Público nos Espetáculos
1.438
Total de Público nas Oficinas
149
Total Geral
1.587

Para o coordenador de Cultura do SESC/Paraíba, Álvaro Fernandes, o sentimento que fica é de gratidão a toda equipe que estiveram por trás da produção do evento em Cajazeiras. E destacou os nomes de: Francisco Hernandes, presidente da ACATE, ao produtor cultural Wanderley Figueiredo, Helena Costa Gerente local do SESC Ler e ao Diretor do Teatro Ica, Osvaldo Moesia e toda equipe do Teatro Ica Pires, além dos grupos de teatro, artistas e ao público que se fez presente.


fonte: acateteatrocz.blogspot.com

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Marcélia Cartaxo será homenageada no 12º Los Angeles Brazilian Film Festival


O Los Angeles Brazilian Film Festival acaba de anunciar que a atriz Marcélia Cartaxo será a grande homenageada da 12ª edição do evento, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de outubro. Com isso, passa a compor o time de atores e atrizes renomados que já receberam a homenagem do LABRFF, a exemplo de Tuna Dwek e José de Abreu.

A paraibana, que foi ovacionada no Festival de Cinema de Gramado e levou o kikito de melhor atriz pelo filme Pacarrete, de Allan Deberton, integrante da Seleção Oficial do LABRFF 2019, estará em Los Angeles para receber a homenagem durante a noite de abertura do festival.

Nascida em Cajazeiras, no sertão da Paraíba, Marcélia estreou nas telonas em A Hora da Estrela como Macabéa, personagem da obra-prima de Clarice Lispector, papel que lhe rendeu o primeiro de quatro Candangos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, incluindo a viúva Querência de A História da Eternidade, do pernambucano Camilo Cavalcante.

Com uma trajetória brilhante, Marcélia acumula ainda outros grandes prêmios, como o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim por A Hora da Estrela, de Suzana Amaral; melhor atriz no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, por Madame Satã; entre outros. Além disso, também foi homenageada em outros festivais, como: Festival Aruanda de Cinema, Curta na Serra, Cine Amazônia e Cine Belo Jardim.

“Marcélia é uma legítima representante do cinema brasileiro. Uma atriz com uma vida dedica à arte, com um trabalho magnífico que resiste a todas as adversidades que os artistas brasileiros passaram ao longo das últimas décadas. É uma honra poder homenageá-la e ter a presença dela no nosso festival”, afirma Meire Fernandes, fundadora do LABRFF.

O 12º Los Angeles Brazilian Film Festival começa no dia 13 de outubro no Harmony Gold Theater, em Hollywood. O evento segue até o dia 17 de outubro, no Monica Film Center, no coração de Santa Mônica, onde será realizada a noite de premiação. No total, 48 filmes foram selecionados e estão divididos em mostras competitivas e de exibição especial. O LABRFF 2019 ainda estreia uma competição de videoclipes com a fundação do Los Angeles Latin Music Video Festival.

Fundado em 2008, o LABRFF se tornou uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 680 títulos, premiou mais de 250 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana. O LABRFF se tornou o festival de cinema brasileiro de maior prestígio no exterior.


fonte: http://www.cinevitor.com.br/

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ATORES DO FILME "BACURAU" RECEBERÃO TÍTULOS EM CAJAZEIRAS.

              DESTAQUE  



Atendendo uma propositura do mandato popular do Vereador e também ator Rivelino Martins (PSB), a Câmara Municipal de Cajazeiras, entrega no próximo dia 17 (terça-feira) deste mês de setembro, a partir das 18h, no Plenário Edmilson Feitosa Cavalcante, os títulos de Cidadão Benemérito e Cidadã Benemérita, aos atores Thardelly Pereira Lima (Thardelly Lima) e Josefa Suzângela Lopes Sobreira (Suzy Lopes), e o título de Cidadão Cajazeirense ao ator Ronald Lima de Souza (Buda Lira). A Sessão Solene de entrega dos títulos, será presidida pelo atual presidente da mesa diretora da Casa Otacílio Jurema, o Vereador José Gonçalves de Albuquerque, que desde já, tem a grata satisfação de convidar todos os cajazeirenses e cajazeirados para prestigiar o evento.



terça-feira, 10 de setembro de 2019

Integrantes da ACATE receberão título de Cidadão Benemérito pela contribuição com a cultura de Cajazeiras




Vinte e sete artistas entre atores, diretores, técnicos e produtores culturais foram agraciados pela Câmara Municipal de Cajazeiras, casa Otacílio Jurema, com o Título de Cidadão Benemérito pelas relevantes contribuições dos mesmos ao teatro cajazeirense ao longo dos anos, dando destaque a cultura e a arte local. Dos 27 homenageados 11 fazem parte de espetáculos montados pela Associação Cajazeirense de Teatro (ACATE).

A propositura foi do vereador Jucinério Felix e referendada pelos vereadores Kléber Gonçalves Lima, Antônio Moacir Leite de Menezes Filho, Alysson de Sousa Lira, João Lins de Souza, Alysson Américo de Oliveira, Josefa Léa da Silva Santos e Francisco Neto Damacena e aprovada por unanimidade pela casa. A solenidade de entrega do título aos ganhadores acontecerá em sessão solene no dia 15 de outubro do corrente ano às 18 horas.

Os homenageados são:

Aguinaldo José Cardozo – ator
Beethoven Ulianov Ricarte Dantas – ator e diretor
Clodoaldo de Sousa Venceslau – ator e diretor
Daniel Soares Dantas – ator e diretor
Delanio da Silva Sousa – ator
Donaciano Pereira Donato Júnior – produtor cultural
Eduardo José Pereira – ator
Francisco Benício Estanislau de Figueiredo – ator
Francisco Ernandes de Oliveira – ator e diretor
Francisco Júnior Soares da Silva – ator
Frank Wallacy Burity de Oliveira – iluminador
Gilvaneide dos Santos Nascimento – atriz
Janduy Acendino Cassemiro de Assis – iluminador
José Aldemir Dantas Cartaxo – produtor cultural
José Denilson Feitosa Rolim – ator e diretor
José Francelino de Sousa – ator e diretor
José Ricardo Lacerda – ator
José Ronaldo dos Santos Lopes – ator
Karla Christiane de Souza Feitosa – atriz
Maria Rosângela Alencar Alves – atriz e diretora
Orlando de Queiroz Maia – ator
Pablo Diego Dutra Bezerra – ator
Raimundo Wilton Pereira de Souza – ator
Rivelino Martins Ferreira – ator
Silvia Teixeira Alves – atriz
Tarcísio Siqueira Souza – ator e diretor
Wanderley Figueiredo de Sousa – ator e produtor cultural



segunda-feira, 9 de setembro de 2019

"ACATE" DEFINE COMISSÕES DE TRABALHO DO V FESTIVAL ESTADUAL DE TEATRO DE CAJAZEIRAS (V - CAJAZEIRATO)


A Associação Cajazeirense de Teatro (ACATE) realizou na última quinta feira (05) a primeira reunião para a produção e realização do V CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras. A reunião foi teve como objetivo, criar as comissões que trabalharão na realização do evento que acontece no período de 14 a 17 de novembro no teatro Íracles Pires - Ica. O V CAJAZEIRATO é promovido pela ACATE, proponente Orlando de Queiroz Maia, com incentivo financeiro do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FUMINC) da Secretaria de Cultura e Turismo de Cajazeiras, em parceria com a Associação de Produtores de Eventos Culturais (ASPEC) e Em Cena Produtora de Eventos. Ao final da reunião, nove comissões foram formadas, bem como suas devidas atribuições. Veja abaixo como ficaram as comissões:

COMISSÃO DE PRODUÇÃO
Francisco Hernandez, Beethoven Dantas e Orlando Maia.
Atribuições: Articular apoios para realização do evento; Acompanhar e auxiliar as demais comissões; Resolver os problemas que possam surgir durante o festival; Coordenar as atividades em parceria com as comissões.

COMISSÃO DE RECEPÇÃO
Karla Chrstiane, Khadija Cardozo e Raquel Rodrigues.
Atribuições: Recepcionar o público durante as apresentações dos espetáculos; Vender e receber os ingressos na portaria do teatro; Fazer Bordeaux de apresentações com os funcionários do teatro; Acompanhar todas as apresentações do evento; Prestar contas com a coordenação do festival.

COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO
Aguinaldo Cardozo, Francisco Hernandez e Dudú Morais.
Atribuições: Elaborar todo material de mídia do Festival; Montar a programação do evento; Fazer vinhetas para os meios de comunicação (rádio e TV); Articular a divulgação do evento com os meios de comunicação; Divulgar os apoiadores através de vídeo antes das apresentações.

COMISSÃO DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
Girlene Ferreira, Gilvaneide Santos e Karla Christiane.
Atribuições: Fazer levantamento dos espaços para hospedagem dos grupos; Articular a pessoa que vai fornecer as refeições no teatro; Organizar a mesa e distribuir as refeições do evento no teatro; Providenciar água, café, chá e biscoitos para os debates e oficina.

COMISSÃO DE CAMARINS
Veluma Ferreira e Fran Peixoto
Atribuições: Verificar a limpeza, água, café, chá, frutas dos camarins; Evitar o acesso de pessoas alheias aos espetáculos da programação; Manter o absoluto silêncio nos camarins antes das apresentações.

COMISSÃO DE PALCO
Frank Burity, Aguinaldo Cardozo e Beethoven Dantas.
Atribuições: Manter o palco em funcionamento somente com os técnicos; Montagem de cenários dos grupos, som e luz no turno da manhã; Passagens de luz e som à tarde, sendo 1 hora para cada grupo; Tempo de 30 minutos para desmontagem e montagem de cenários.

COMISSÃO DE DEBATES
Walter Nunes, Cely Freitas e Thardelly Lima
Atribuições: Debater o espetáculo apresentado em uma 1 hora para cada; Conceder tempo de 2 minutos para cada pergunta e resposta; Os debatedores (jurados) farão suas avaliações em 5 minutos; O horário inicia-se as 10 e termina às 12 horas.

COMISSÃO DE APRESENTAÇÃO DO EVENTO
Beethoven Dantas e Walesca Ribeiro
Atribuições: Apresentar a programação do festival, todos as noites; Fazer aquecimento das plateias, antes das apresentações; Anunciar às apresentações dos espetáculos todas as noites; Fazer brincadeiras durante a entrega da premiação.

COMISSÃO JULGADORA
Walter Nunes, Cely Farias e Thardelly Lima (há confirmar)
Atribuições: Avaliar as categorias concorrentes dos espetáculos apresentados; Participar dos debates e fazer sua avaliação durante o debate; Fazer 3 indicação para cada categoria concorrente; Escolher o primeiro colocado para cada categoria concorrente; Fazer a entrega da premiação no final do evento.

As inscrições foram abertas no dia 01 de setembro e encerram-se no dia 30 e podem ser feitas pelos Correios, encaminhadas a ACATE - Associação Cajazeirense de Teatro através do seguinte endereço: Rua Maria da Piedade Viana, nº 113, Bairro Por do Sol - Cajazeiras/PB. Cep: 58.900-000 e/ou pela internet através dos e-mails: acateteatrocz@gmail.com e hernandezteatro@hotmail.com. Informações através dos telefones (83) 9 9196-4525 e 99194-1121

memoria do festival
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