tag:blogger.com,1999:blog-415197066646957792024-03-16T11:52:31.366-07:00cajazeirasdeamorFrancisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.comBlogger1062125tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-85190126795725848892024-03-10T06:26:00.000-07:002024-03-12T05:33:57.490-07:00Delegados das 12 Regionais de Cultura da Paraíba, marcaram presença na 4ª Conferência Nacional de Cultura em Brasília<div style="line-height: 150%; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_jPVxEEWvGZFREOI55Q9b-l1b6BXv_AQZOsqm-hPKs8KaDR1kHSNmQorFwkuauDRRZNeHtB0UgrWXV1yriSFI9htFVarvNo8tigrmX7tLYV1-EnqZ0KAH4tWjgeJJujH54LPPepKTK5ETbdFEb7ZXwYPoeQHp4N5KowTSCV7tqdHlh4dAL5I_ieGHYw/s824/Captura%20de%20tela%202024-03-10%20094222.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="777" data-original-width="824" height="339" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_jPVxEEWvGZFREOI55Q9b-l1b6BXv_AQZOsqm-hPKs8KaDR1kHSNmQorFwkuauDRRZNeHtB0UgrWXV1yriSFI9htFVarvNo8tigrmX7tLYV1-EnqZ0KAH4tWjgeJJujH54LPPepKTK5ETbdFEb7ZXwYPoeQHp4N5KowTSCV7tqdHlh4dAL5I_ieGHYw/w359-h339/Captura%20de%20tela%202024-03-10%20094222.png" width="359" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Terminou sexta-feira (08)
passada, em Brasília, a 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC). A realização
do evento foi uma iniciativa do Ministério da Cultura e teve como tema central
Democracia e Direito à Cultura.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">Com esse 4ª CNC, encerrou-se o
intervalo de mais de dez anos, desde a última conferência, promovida em
dezembro de 2013. Essa versão começou com 140 propostas acolhidas nos
municípios, estados e Distrito Federal. Os grupos de trabalho escolheram 84
prioridades, que se transformaram em trinta, nas plenárias dos seis eixos
temáticos.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">Ainda nessa sexta, na plenária
final, no período da manhã, os delegados ainda discutiram, modificaram, aprovaram
e rejeitaram algumas propostas apresentadas. As dezenas de moções aprovadas em
bloco, não entram no texto final das trinta propostas aprovadas pela
conferência.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">O texto final contendo essas trinta
propostas, consideradas pelos delegados presente, são prioritárias dos seis
eixos temáticos da conferência. Durante os cincos dias do evento, os mais de
mil e duzentos delegados, analisaram, debateram votaram e aprovaram as
propostas vencedoras, vai definir os rumos das políticas culturais que serão
implementadas no País nos próximos anos.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">A Paraíba marcou presença com
60 delegados. Os participantes do nosso Estado na conferência, representaram as
doze regionais de cultura e de todas as linguagens setoriais que foram eleitos
em novembro do ano passado na Conferência Estadual de Cultura, realizada em
Campina Grande.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">De forma majoritária, a
delegação paraibana defendeu com os demais participantes das unidades
federativas do país, uma política cultural descentralizada, em que o Governo
Federal dê mais protagonismo ao papel dos estados e dos municípios na execução
das políticas culturais.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">O secretário de Estado da
Cultura da Paraíba, Pedro Santos, saiu otimista do evento. Ele fala o que pensa
sobre essa política mais descentralizada. </span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">“Não deveria caber ao Governo
Federal executar editais, quando existem os estados e os municípios, na ponta,
e que podem ser importantes braços para garantir que essa política cultural
chegue mais longe”.<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">No seu entender, a Paraíba já
adota, desde a Lei Paulo Gustavo e segue agora na Política Nacional Aldir Blanc
de Fomento à Cultura, a descentralização e democratização dos recursos, fazendo
com que as políticas culturais locais cheguem nos mais distintos recantos do
estado. A ideia, assim, é que esse tipo de perspectiva seja institucionalizado
em nível federal.<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">“Defendemos a estratégia da
regionalização, que é uma forma de alcançar com as políticas culturais a
totalidade dos estados e o maior número possível de municípios. Nós achamos que
essa é uma estratégia extremamente pertinente”, afirmou Pedro.<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;">A proposta da Paraíba é
defendida em diferentes fóruns e reuniões já realizados ao longo da
Conferência. Por exemplo, na reunião do Fórum Nacional de Secretários e
Dirigentes de Cultura e no debate realizado junto com a Fundação Nacional de
Arte (Funarte).<br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">“Estamos fazendo um debate
propositivo e reflexivo. Apresentando ao Ministério da Cultura propostas de
desenvolvimento de políticas culturais que tenham efetividade. Que possibilitem
a construção de políticas públicas que tragam resultados”. Disse Pedro.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><br /></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><i>fonte:</i> <b>https://fontecz.com.br/conferencia-aprova-30-propostas-de-politicas-publicas-para-cultura-texto-final-definira-diretrizes-para-o-setor-para-os-proximos-10-anos/</b></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-34683083406467361012024-02-22T20:13:00.000-08:002024-03-03T05:18:49.510-08:00Casarão nº 01, da Rua Padre Rolim, em Cajazeiras (PB) e sua história trágica de uma família e abandono.<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><i><span style="font-family: times;">por</span></i><span style="font-family: arial;"> Saulo Péricles Brocos Pires
Ferreira - Pepé</span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7rkfd9F-zq2tdM_uEWQBsmOX5fq5IgscyEFlLp_0lh4YQYOQvFSvj_PSI0jIfcpm7pQ3Xdk-jWqcwPRjApQcjZcguoGhaEyfgOl1nPNi0HHfAodKDJQeM6829dohHeG5iVzydemMx3UKFn9bQ5spd088YPXWnmniUOfcmi-gV-AxAsBAuTg-JsAflIg/s459/n1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="459" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7rkfd9F-zq2tdM_uEWQBsmOX5fq5IgscyEFlLp_0lh4YQYOQvFSvj_PSI0jIfcpm7pQ3Xdk-jWqcwPRjApQcjZcguoGhaEyfgOl1nPNi0HHfAodKDJQeM6829dohHeG5iVzydemMx3UKFn9bQ5spd088YPXWnmniUOfcmi-gV-AxAsBAuTg-JsAflIg/w422-h247/n1.jpg" width="422" /></a></div></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Casarão de nº1 da Avenida Padre Rolim - Centro. Segundo Pepé, construido por Mãe Aninha</span></div></span><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">A última casa construída por mãe
aninha e que tem um endereço único: rua padre rolim número 01, esquina com a
travessa Joaquim bezerra, quase fundos da igreja nossa senhora de Fátima, que
de tanto tempo ao abandono, já está caindo seu reboco. Construído por nossa
matriarca para servir como uma espécie de Casa Paroquial para os primeiros
vigários de nossa Matriz, como Padre José Tomaz, somente para dar um exemplo,
foi palco de muitas mais histórias e estórias.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Segundo eu soube desde menino,
dos antigos habitantes dessa casa, que eu morava (e moro) nas proximidades, na
minha infância, era a bodega (venda) de Seu Zuca Ludgero, onde eu fazia as
primeiras compras, brocha, traque uns brinquedos bobos chamados rói-rói, e já
sob o comando de Heleno Alves, o Joaquim da Bodega, eu inaugurei minha carreira
na confraria dos etílicos, ou seja, tomei lá meu primeiro porre (a cachaça era
Serra Grande). Foi o que o pessoal do Pasquim chamava: um porre homérico.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Naquele casarão, moravam, além
de Dona Julia - “Mãe Julia”, como a chamava Lucinha, D. Irene, Reginaldo e seus
filhos, Lúcia Rolim e seus irmãos, Ronaldo, Lavoisier (Ziê), Lena Guimarães e
Leda, que foram nossos primeiros amigos da primeira infância, o irmão mais novo
e mais famoso, Dr. Leonardo Rolim, ainda não tinha nascido, pois só veio a
nascer quando Reginaldo e D. Irene se mudaram para Araripina (PE).<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Existe, ainda, uma história
trágica de certa forma ligado a essa casa centenária: lá, residiu uma das
pessoas mais inteligentes, que já conheci o Dr. Leonardo Rolim -, filho de D.
Julia -, médico, que chegou nos tempos do governo de João Agripino, a atuar nos
altos escalões de nosso Estado, se não me falha a memória, era subsecretário de
saúde e se envolveu com uma moça, e veio a engravidá-la na Capital. O pai dela,
então, foi tomar satisfações e ele de posse de uma arma, atirou e veio a
atingir sua namorada grávida, matando mãe e filho, o que naturalmente o deixou
arrasado e ele foi para São Paulo onde fez vários cursos, vindo depois a
residir, em Cajazeiras, com sua mãe. Foi secretário de Saúde do Município e era
um dos maiores médicos, e o melhor dermatologista da região, além de outras
especialidades. </span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Quando do falecimento de sua mãe e depois a transferência de
sua irmã, Têca, para o Crato (CE), numa noite de Natal, esse veio a cometer
suicídio naquela casa, numa morte que a gente mais próxima muito sentimos.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Esse vetusto casarão, construído
na melhor técnica do norte de Portugal, trazida ao nosso país por nossos
ancestrais, tem aquelas cumeeiras altíssimas, que entre outras coisas, serviam
para dissipar por entre as enormes telhas de barro, o calor que era gerado no
interior de nossas casas, minorando a sensação térmica, que quando se forravam
essas casas, elas como que viravam um forno, pois o calor que entra e é gerado
por gente, fogões bichos, etc., esbarram no forro e não são dissipados nas
telhas. Hoje, se colocam aparelhos de refrigeração. </span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Agora, o que vemos é um
casarão por onde passa nossa história, que tombado pelo Patrimônio histórico,
fica ameaçada de tombar pela lei da gravidade. Em vários pontos, o reboco já
está caindo, isso o que a gente vê por fora, internamente, não me é permitido
avaliar a condição desse.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Assim e pelo que relatei, na
minha opinião, aquele imóvel, tanto pela sua história, como pala sua
localização, merece um destino menos funesto do que o que acometeu a casa de
Dr. Otacílio Jurema, bem como a casa de Vicente Barreto, que foram tombadas fisicamente
e não existem mais. Fica a sugestão para um movimento preservacionista. Seria
um local que devia e deve ter outro destino. Se todos nós se unirmos quanto a
esse e outros patrimônios, podemos preservá-los e preservando a história, se
preserva também a alma da cidade. </span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: Manrope; font-size: medium;">DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO</b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><br /></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><i>fonte:</i> </span></span><span style="background-color: transparent;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://www.facebook.com/josepereira.souzafilho.520"><b>https://www.facebook.com/josepereira.souzafilho.520</b></a></span></span></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-40443531086111774172024-02-20T06:43:00.000-08:002024-02-22T20:15:07.813-08:00DIZ O TEXTO A SEGUIR<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgexYQJFNCew8jDFL9yHrX3eJMjoorYIU8pu8bh9WVXPxNH_0CpS-lJLGUzxCeRIAmigK-k500T9NGYKP5Eg-ADYSPEkXDrCOzjC3TTKS4LsVv55GagxW82wGawDSm9MGKwddlJpZvZTRat-Mh48CWeB2MZAIF02c2V-rnCz1xspRfQTFif4rXeIUbVHg/s1593/jaragu%C3%A1.12.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1593" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgexYQJFNCew8jDFL9yHrX3eJMjoorYIU8pu8bh9WVXPxNH_0CpS-lJLGUzxCeRIAmigK-k500T9NGYKP5Eg-ADYSPEkXDrCOzjC3TTKS4LsVv55GagxW82wGawDSm9MGKwddlJpZvZTRat-Mh48CWeB2MZAIF02c2V-rnCz1xspRfQTFif4rXeIUbVHg/w513-h290/jaragu%C3%A1.12.jpg" width="513" /></a></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><b>Cajazeiras: Terra da Educação e da Cultura, e que faz bem ao espírito</b></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span><span style="font-size: x-small;"><i style="font-weight: bold;"><span style="font-family: times;">por </span></i><span style="font-family: arial;"><b>SERGIO BOTÊLHO. PUBLICADO NO BLOG PARA ONDE IR</b></span><span style="font-family: arial;">, EM 28.01.2021</span></span><br /><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><o:p><br /></o:p></span><span style="line-height: 150%;">Você
junta a fama de que foi Cajazeiras quem ensinou a Paraíba a ler, com a fome de
cultura expressa na vontade de sua juventude, eventos culturais importantes, a
tradição e a história do Teatro Íracles Pires, tudo isso, aliado a um enorme
pendor pela Comunicação, na população, e você tem um retrato bem fiel do que é
a cidade de Cajazeiras, no Alto Sertão Paraibano.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">O
responsável direto pela fama de que a cidade teve a iniciativa de ensinar a
Paraíba a ler foi o Padre Inácio de Sousa Rolim, nascido numa fazenda da
região, e que, pouco tempo depois de ser ordenado sacerdote, em Olinda, voltou
às origens e fundou uma primeira escola, a “Escolinha de Serraria”. Na
sequência criou um novo colégio que viria a atrair figuras de várias regiões do
estado da Paraíba, e, ainda, de estados vizinhos, a exemplo de Pernambuco,
Ceará e Rio Grande do Norte. Um deles foi o mítico Padre Cícero Romão, de
Juazeiro.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;">TRAJETÓRIA</span><br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">O
conjunto da obra que deu início à cidade - isto, entre os anos de 1825, quando
o Padre Rolim foi ordenado, até 10 de julho de 1876, quando Cajazeiras virou
município, forjou o espírito da cidade, mergulhada no gosto pela educação e
pela cultura. A inauguração do Teatro Íracles Pires, em 1965, foi um marco
cultural importante para a cidade. Reformado e ampliado em 2018, a Casa é hoje
a principal referência para o teatro, na região.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Cajazeiras
comemora aniversário em 22 de agosto - tida como sua data de fundação, nos idos
de 1863 -, geralmente com uma grande festa, onde, evidentemente, não falta uma
prestigiada programação artística, envolvendo teatro, música, literatura e
folclore, principalmente, com forte apelo turístico, sempre.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Bom
lembrar, como atrativos, além do Teatro Íracles Pires, a Biblioteca Pública
Municipal Doutor Castro Pinto, a antiga Estação Ferroviária, a Estátua do
Cristo Redentor, a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima e a Igreja de São
João Bosco.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">E</span></span><span style="font-family: arial;">stando,
pois, na Paraíba, convém visitar Cajazeiras, envolvendo-se espiritualmente com
um ambiente que transpira cultura.</span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background-color: white; font-family: Manrope; font-size: large;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="background-color: white; font-family: Manrope; font-size: large;">DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO </b> </span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: times; font-size: xx-small;"><i>fonte:</i></span><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"> <b><a href="https://paraondeir.blog/">https://paraondeir.blog/</a></b></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-48529274057704254162024-02-14T06:55:00.000-08:002024-02-16T11:00:11.043-08:00Cantos do Carnaval de Cajazeiras<div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: times;">por</span></i><span style="font-family: arial;"> Linaldo Guedes</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span><span style="line-height: 150%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq0A4v346c8jEiKh3Uu0wu-9HPdV5-3ef_0bg1olFDAeiKh7cqlMYP4U3O-Wo8OGX_ZDfNOzb4sI-0q10vg3SuZAJKeDEuQtQRZqy4lYq_xu8X-Ek_qAV4KbVmzKzS5cj9U3mOV_qQOyyoPQ-oWl5tssVP0feBapoFqFjejsTK8lUa9uNNcO7lPI0ypA/s414/carnaval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="314" data-original-width="414" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq0A4v346c8jEiKh3Uu0wu-9HPdV5-3ef_0bg1olFDAeiKh7cqlMYP4U3O-Wo8OGX_ZDfNOzb4sI-0q10vg3SuZAJKeDEuQtQRZqy4lYq_xu8X-Ek_qAV4KbVmzKzS5cj9U3mOV_qQOyyoPQ-oWl5tssVP0feBapoFqFjejsTK8lUa9uNNcO7lPI0ypA/w400-h304/carnaval.jpg" width="400" /></a></div><br /><div style="font-family: arial; text-align: center;"><br /></div></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Uma cidade não se faz apenas
com cal e concreto ou com acontecimentos políticos e históricos. Ouso dizer que
o coração de uma cidade está na arte, na cultura. Quando viajo por esse Brasil
afora, busco ler os poetas, ouvir as músicas de seus compositores, ver o teatro
local. Através deles, conheço mais a alma daquela cidade, seus sotaques,
gostos, </span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">manias e personagens, do que via qualquer compêndio de história.<br /></span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">O que mais encanta em
Cajazeiras neste período de Carnaval, para quem é devotado à cultura, são as
músicas feitas por artistas da terra. Ouvindo-as, nas emissoras de rádio e nos
blocos, sabemos um pouco mais sobre nossa terra e sobre seus principais personagens.
Vejam que nomes como Geraldo Nascimento, Maestro Dedé, Pintado, João Fubuia e
outros são temas de canções. Tais nomes dificilmente entrarão nos livros de
história local, mas serão lembrados sempre através da música, através da arte,
como até hoje lembramos de João de Manezinho sempre que ouvimos a canção
carnavalesca em sua homenagem.<br /></span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Neste sentido, não há como
deixar de reverenciar esses compositores cajazeirenses que dão identidade local
às suas músicas. Nomes como Jota França, Tatico, Naldinho Braga, Mário Filho,
Júnior Terra, Marcos Rogério, Nóia, Marcos Rodrigues e outros são tão
importantes para Cajazeiras quanto os políticos e os profissionais liberais.
Assim como são nossos atores e atrizes, nossos poetas, cineastas e artistas de
uma forma geral. São eles que ajudam a perpetuar a identidade da terra que
ensinou a Paraíba a ler. Que também é terra da cultura, e esse é o nosso legado
maior sempre, além da educação.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: times;">fonte: </span></i></span><span style="font-family: arial; font-weight: bold;"><a href="https://fontecz.com.br/">https://fontecz.com.br/</a></span></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-78998594470799061472024-02-07T19:33:00.000-08:002024-02-09T17:57:47.620-08:00SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO DE CAJAZEIRAS TEM NOVA DIREÇÃO<div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: times;"><i>por</i></span><span style="font-family: arial;"> Cleudimar Ferreira</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: arial; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: arial; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCiKIA-5c9v-eUZ438rUFAsRCOFP74uS6riY_d3YQHeaITepm9Z99tuvejIMUX1TCXM2EadDSQQPQiR0KZZ3FD8ECeE6dQP42KJPZ9ZGLIwVcHxHSNSO9CV3Jgc0uI_GU1HK-AArMq0UdB9WgLk_Ww53KPqEwiZNzScSHaLr-R7NicrvE6eeIIG80BkA/s492/cats.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="492" data-original-width="479" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCiKIA-5c9v-eUZ438rUFAsRCOFP74uS6riY_d3YQHeaITepm9Z99tuvejIMUX1TCXM2EadDSQQPQiR0KZZ3FD8ECeE6dQP42KJPZ9ZGLIwVcHxHSNSO9CV3Jgc0uI_GU1HK-AArMq0UdB9WgLk_Ww53KPqEwiZNzScSHaLr-R7NicrvE6eeIIG80BkA/w300-h308/cats.jpg" width="300" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: xx-small;"><b>A nova Secretária Sônia Braga ao lado do Prefeito José Aldemir</b></span></span></div></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Com a saída não muito anunciada de Ubiratan di
Assis da Secretaria de Cultura e Turismo de Cajazeiras, que dirigia a mais de seis anos as demandas culturais no município, o prefeito
José Aldemir, acredite, nomeou nada mais, nada menos que Sônia Braga para ocupar
a pasta deixada por Ubiratan. Mas peraí... Calma, não é a atriz! Aquela de A Dama
do Lotação, Aquarius e Bacurau. Vamos colocar um adjetivo antes, é a professora Sônia Braga. Cajazeirense da
gema.</span><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Sônia Braga, que em 2020 foi
indicada por Aldemir para a secretaria de desenvolvimento econômico, agora
assume a cultura em meios aos apelos da classe artística da cidade, que
almejava por uma indicação, que contemplasse um nome que estivesse ligação direta com a
produção cultural local - o que não era difícil para José Aldemir escolher, já
que a cidade tem um celeiro farto com nomes bem qualificados, pessoas
inteligentes e criativas, mas que por questões de foro político, o prefeito preferiu dar vasão
ao orgulho de sua autoridade e não ateve aos anseios da classe artística da
cidade.</span><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">A Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo é responsável pelo gerenciamento dos investimentos do FUMINC -
Fundo Municipal de Cultura e os das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo no âmbito
federal. Dinheiro destinados ao fomento da cultural e do turismo local. </span></span><span style="font-family: arial;">A parte do orçamento municipal destinada o FUMINC, para 2023, por exemplo, foi algo em torno de 120 mil reais, o que é muito pouco, dado a importância do que historicamente se produziu até aqui, pelos seus artistas, em termos de arte e cultura na cidade. </span><span style="font-family: arial;">Sônia Braga irá gerir essa pasta ao lado da também nova Secretária Adjunto de Cultura e Turismo, Cristina Lima,
indicada também por José Aldemir. </span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Cristina está na Secretaria de cultura desde o início da
gestão do atual prefeito, tendo atuado nas gestões dos ex-secretários Chagas Amaro e Ubiratan di Assis. As duas irão conduzir a cultura no município todo esse ano,
até primeiro de janeiro de 2025, quando entregarão os cargos ao novo secretário, que obviamente será nomeado por novo prefeito, que será eleito nas eleições deste ano.</span><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bom, de acordo com a pisado do
Hulk, que são bastantes fortes e em certos momentos desmanteladas, em se tratando de cultura, já tem sido uma prática danosa a essa
atividade, os prefeitos nomearem nomes, não por critérios técnicos ou afinidade
cultural, mas por indicações de ordem particulares, que a prática política partidária
exige e demanda. Só que no caso de Cajazeiras, a história cultural da cidade e, o muito que ela tem produzido, elevado o nome do município em âmbito nacional e
internacional, precisa ser respeitado com critério. Ou eu estou errado ou o obvio não seria esse?</span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span><span style="color: black; font-family: Manrope; font-size: medium;">QUERO SUA OPNIÃO SOBRE ESSE ASSUNTO. <b>DEIXE O SEU COMENTÁRIO.</b></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 24pt; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;"><span style="font-size: x-small;">Com informações do </span><b style="font-size: x-small;">Diario do Sertão.</b></span></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-33686299487165039842024-02-06T04:11:00.000-08:002024-02-06T04:11:48.376-08:00Editora de Cajazeiras Lança Concurso Literário - Poesia em 2024.<p></p><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS5Zgcl41W2Tsw3BMBaQ-ZMnVklbDzYMJjzxR1TKYFW6jwtuCBmiutPQz0ukpcRYf1UX86Oxum6xUyauuWTpNltg0IROTDElsQMf_mAlDiOenbG1GraTiw46x7vk7gqIdUbIp17GYdHHwS1C84NM9wehhGJiwaJ0siVS615tiUpi80lG8ATAwcq0xVXg/s1074/arriba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1074" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS5Zgcl41W2Tsw3BMBaQ-ZMnVklbDzYMJjzxR1TKYFW6jwtuCBmiutPQz0ukpcRYf1UX86Oxum6xUyauuWTpNltg0IROTDElsQMf_mAlDiOenbG1GraTiw46x7vk7gqIdUbIp17GYdHHwS1C84NM9wehhGJiwaJ0siVS615tiUpi80lG8ATAwcq0xVXg/s320/arriba.jpg" width="320" /></a></div><br /></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Concurso da Arribaçã em 2024 vai
premiar autores e autoras com publicação de três livros de poesia nos formatos
impresso e em e-book<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Já estão abertas as inscrições
para o II Concurso de Poesia Arribaçã. E tem novidade no Concurso de Poesia da
Arribaçã para 2024. Desta vez, serão premiados com a publicação do livro três
autores ou autoras, e não apenas um livro, como foi na primeira edição, cujo
vencedora foi Angela Zanirato, com “Madalenas desarrependidas”. As inscrições
vão até 15 de abril. O edital vai no anexo e já pode ser acessado no site da
editora, na aba Concurso de Poesia Arribaçã.</span><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><span style="border: 1pt none windowtext; color: blue; line-height: 150%; padding: 0cm;"><a href="http://www.arribacaeditora.com.br/category/concurso/?fbclid=IwAR130Cyr0ZJHkBHY6Prq8vPUyWx1Cr8zeMr2iZvCn2ooOae7V3Atkc76Gj8" target="_blank"><br /></a></span></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;">O concurso tem o objetivo de
promover e estimular a literatura contemporânea feita no Brasil, premiando o
vencedor ou vencedora com a publicação de um livro impresso e em e-book e o
segundo e terceiro colocados com a publicação do livro em e-book. Podem realizar
a inscrição autores/autoras brasileiros (as) maiores de 18 anos residentes em
qualquer região do país, não sendo permitida inscrições de quem não resida no
Brasil. É vetada a participação de membros da Arribaçã Editora e de membros da
comissão julgadora. A inscrição será feita exclusivamente pelo Email:
concursoarribaca@gmail.com<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;">O prêmio máximo do II Concurso
Literário Arribaçã Editora - Poesia será a publicação de um livro impresso com
até 120 páginas. Só o vencedor ou vencedora terá o livro impresso publicado, e
este terá o livro publicado também em e-book. O livro impresso terá tiragem de
100 exemplares, sendo 60 para o autor ou autora e 40 para a Arribaçã Editora. O
segundo e terceiro colocados terão seus livros publicados em e-book.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Os textos inscritos serão
avaliados por escritores de expressão no cenário literário brasileiro e/ou por
especialistas em literatura. A comissão, que será definida pela Arribaçã, é
soberana e não caberá recurso de suas decisões. A comissão avaliará critérios
como originalidade, linguagem, imagética, ritmo, entre outros. A comissão não
terá acesso ao nome original dos autores e autoras concorrentes durante o
período de avaliação. Os membros da comissão receberão os livros apenas com o
conteúdo e com os pseudônimos dos concorrentes.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Este é o segundo concurso de
Poesia da Arribaçã. O primeiro foi realizado em 2020, premiando “Madalenas
Desarrependidas”, de Angela Zanirato. Foi o primeiro livro da autora, que
depois deste lançou outras obras literárias. No primeiro concurso, receberam
menções honrosas: Clariça Ribeiro, com “Ecos do céu da boca”, Eugênia Correia,
com “Carapuça”, e Lourenço Dutra Jr. com “Uma cidade de concreto e de sonho”.
Todas as três obras que receberam menções honrosas foram publicadas na
sequência.<br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;">Sediada em Cajazeiras, Alto
Sertão da Paraíba, a Arribaçã comemorou em setembro do ano passado cinco anos
de atividades. Tem em seu catálogo mais de cem livros publicados, em todos os
gêneros literários, além de livros acadêmicos, biografias, história e infantil.
A editora faz livros impressos e em e-books e tem uma livraria física em
Cajazeiras, onde fica sua sede. Os poetas e jornalistas Lenilson Oliveira e
Linaldo Guedes são os editores.</span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #050505; line-height: 24px;"><b><span style="font-family: Manrope;">Clique aqui, confira o edital e faça sua inscrição:</span></b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><a href=" http://www.arribacaeditora.com.br/category/concurso/"><span style="border: 1pt none windowtext; line-height: 24px; padding: 0cm;"><span style="font-size: x-small;">http://www.arribacaeditora.com.br/category/concurso/</span></span></a></span></div>
<br /><p></p><p><br /></p><div style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><i>Fonte:<span style="font-family: arial;"> </span></i><b><span style="font-family: arial;">https://www.facebook.com/linaldo.guedes</span></b></span></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-83048315093589735932024-02-04T18:29:00.000-08:002024-03-01T14:09:23.307-08:00Sobre o cimitério mais antigo da Paraíba, escreveu assim José Antônio de Albuquerque: <div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><i style="background-color: white; color: #050505;">por:</i><span style="background-color: white; color: #050505;"> José Antônio de Albuquerque</span><span style="background-color: white; color: #050505;"><br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6YZeMW7vT8dIqrH45guD9Z1KlexrdbUgjZZ0LQfDgYMGxO7VN6HXPx3cACpJJT7iin4C3IE99XQETXEUzmu6xfEEF8samLt1OiKlmW-pm_FtdS1Y7DqsnWIrU6OxxNyi4YQnmJYabSk5Ryf6DWklq9QP2Ey5m7yuF1-58toWOyvH4vTI2pxsHrhCwcQ/s994/cats.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="705" data-original-width="994" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6YZeMW7vT8dIqrH45guD9Z1KlexrdbUgjZZ0LQfDgYMGxO7VN6HXPx3cACpJJT7iin4C3IE99XQETXEUzmu6xfEEF8samLt1OiKlmW-pm_FtdS1Y7DqsnWIrU6OxxNyi4YQnmJYabSk5Ryf6DWklq9QP2Ey5m7yuF1-58toWOyvH4vTI2pxsHrhCwcQ/w400-h284/cats.jpg" width="400" /></a></div></span></div><div style="text-align: left;"><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>Antiga foto do Cemitério Coração de Maria - Cajazeiras, inaugurado em 1866.</b></span></span></div><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Cemitério “Coração de Maria” em
Cajazeiras (PB), no centro da cidade, abriga os túmulos das mais proeminentes e
tracionais famílias de Cajazeiras. Quando do início do seu funcionamento, após
a demolição do cemitério primitivo - que era localizado onde hoje é a Praça dos
Carros - os mais abastados fizeram o translado dos despojos dos seus entes
queridos para o novo local.<o:p></o:p></span></span></p></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">“És pó, e ao pó retornarás”.
Genesis 3.1</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Meus pais estão sepultados no
Cemitério Coração de Maria e constantemente vou “conversar”, me aconselhar,
ouvi-los, pedir opinião sobre os meus negócios e fazer comunicações.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Sempre vou ao Cemitério Coração
de Maria, faço outras visitas, com o olhar sobre o passado dos homens e das
mulheres que ajudaram a construir esta cidade.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Diante do túmulo de Cristiano
Cartaxo li o que está gravado em mármore a sua “ascensão”, belo soneto, que
expressa toda a sua grandeza como poeta:</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">“– Atravessaste o vale, a
planície florida</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Absorto na visão dos encantos da
estrada.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Eis agora ao sopé da montanha da
vida,</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Que irás subir a fim de alcançar
a chapada.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Coragem moço! Eu sei que é
íngreme a subida.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Que importa? Vencerás, passada
por passada,</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Para a glória de o sol beijar-te
a fronte erguida.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">- E depois? - é a descida, é a
morte, é a volta ao nada…</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Mas, tanto que atingi o cimo da
montanha,</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">A fronte em suor, os pés em
sangue, as mãos em brasa,</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Senti que mergulhara em
claridade estranha.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">E a verdade esplendeu em toda a
intensidade:</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">É uma ascensão a vida! Eu
necessito de asa</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Para me erguer mais alto em rumo
à Eternidade!”.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Bem próximo do túmulo do poeta
está sepultado Justino Bezerra símbolo da força do coronelismo que o fez
prefeito de Cajazeiras. No interior da capela, na nave central, jaz Monsenhor
Constantino Vieira, educador emérito de gerações e guia espiritual de muitos
cajazeirenses. A direita de quem entra estão sepultados: Monsenhor Sabino
Coelho, sacerdote responsável pela reabertura do Colégio Diocesano Padre Rolim,
em 1903 e da criação do patrimônio, após andar 400 léguas a cavalo, para
instalação da Diocese de Cajazeiras, homem que segundo Monsenhor Vicente
Freitas, tinha sido o maior entre todos os sacerdotes que contribuíram com o
crescimento de Cajazeiras e vizinho está Bosco Barreto, que prefiro relembrar
da sua fase revolucionária, subversiva, de “inflamador” e condutor de multidões
em busca de justiça social, do homem perseguido pela “Revolução” de 1964, o
conspirador e político de oposição.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">É neste cemitério que está
sepultado o americano John Hanififlin, morto em um duelo, em 1923, quando
participava da construção do açude de Boqueirão, por um mestre de obra, cuja
mulher o americano queria conquistar.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Vou ainda ao túmulo de seu Chiquinho
Oliveira, o homem mais inteligente que esta cidade já teve, autodidata e mestre
dos mestres diante de um torno mecânico. No túmulo majestático da família Matos
está sepultada uma das mulheres que mais projetou esta cidade: Ica Pires - a
atriz, a diretora de teatro, a extraordinária declamadora, a radialista e
contestadora que sempre esteve à frente de seu tempo e que não tinha medo de
“topar” os donos do poder para defender Cajazeiras.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Caminhando pelas alamedas
tortuosas do Cemitério Coração de Maria, inaugurado em 1866, para substituir o
cemitério Coração de Jesus, fundado por Padre Rolim em 1838, se constituindo no
mais antigo cemitério da Paraíba, lendo o que está escrito nas lápides dos
túmulos relembramos muitos fatos, misturados e entremeados de saudades da
história de nossa cidade.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Parece meio estranho, mas todas
as vezes que visito o Cemitério Coração de Maria, sinto como se estivesse
andando pelas ruas de Cajazeiras, vivendo a sua história, muito embora “é a
descida, é a morte, é a volta ao nada…” ou é o “rumo à eternidade”, como canta
Cristiano em sua “Ascensão”.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Nas alamedas da eternidade, os
rastros da saudade e das eternas lembranças dos nossos entes queridos, na
certeza de que no amanhã seremos nós os habitantes destas alamedas!</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">Neste dia 02 de novembro, as
saudades dos muitos amigos que já se encontram no céu e a certeza do nosso
reencontro nas vielas da eternidade.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;">A todos os meus familiares que
estão sepultados nos Cemitérios de Cajazeiras, a minha eterna lembrança e uma
imorredoura saudade e em especial a minha nora, Maria do Socorro Abrantes de
Albuquerque, que faleceu muito jovem, no último dia 28 de junho, noite de São
Pedro, e que nele está sepultada.</span><br /><span style="color: #050505; font-family: arial; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: arial;"><br /></span><span style="color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;"><i><span style="font-family: times;">fonte: </span></i><span style="font-family: arial;"><b>José Antônio de
Albuquerque (do Grupo de Comunicação Alto Piranhas)</b></span></span></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-79967492780367523152024-02-02T09:45:00.000-08:002024-02-02T10:17:25.739-08:00Enquanto o carnaval não chega, as prévias vão rolando<h2 style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEcSs4A2hdhHx33Mmx6OzIpiqYeC-2eSUhVSu29aj1y1j3oBaHnoEwpM_HnzoUNNS1Vi7gZvb3osFYNQqfINLhlCXBtw8tAiINeiBnhXLmOks29DPiOeatzgo7IGeN04aMs43bbZZwmaVdOwlLuWfzy8uHiekNizDvkSoN-5NL1ZcnAPOLcbKtlKyUKQ/s1280/424976682_380635751226053_6218007471779264794_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1280" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEcSs4A2hdhHx33Mmx6OzIpiqYeC-2eSUhVSu29aj1y1j3oBaHnoEwpM_HnzoUNNS1Vi7gZvb3osFYNQqfINLhlCXBtw8tAiINeiBnhXLmOks29DPiOeatzgo7IGeN04aMs43bbZZwmaVdOwlLuWfzy8uHiekNizDvkSoN-5NL1ZcnAPOLcbKtlKyUKQ/w583-h262/424976682_380635751226053_6218007471779264794_n.jpg" width="583" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: xx-small; font-weight: normal;"> </span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: xx-large;">VEJA </span><span style="font-family: Manrope; font-size: xx-large; font-weight: normal;">ESSE BELO CENÁRIO!</span></div></h2><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><b>Poi é, enquanto a folia de momo não chega, as prévias carnavalescas tem que acontecer para esquentar os foliões e deixar todos preparados para cair na folia, a partir do dia 8, </b>E nesse clima, hoje, dia 02 (sexta-feira), às 20 horas, sob a briza desse encantado cenário, que poderia ser transformado no oases do sertão, essa imagem vai ficar melhor ainda com a apresentação do "NOSSO AFOXÉ". que vai fazer a sua tão esperada prévia de carnaval. Então você não tem motivos nenhum para ficar em casa. Venha, por que o Leblon está de braços abertos, esperando você. </span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: x-small;">foto: </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: x-small;"><b>Nonatto Saraiva</b></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><br /></span></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-47205845772112152024-02-02T08:27:00.000-08:002024-02-02T09:12:24.705-08:00VEJA O QUE VAI ROLAR NO CARNAVAL 2024 EM CAJAZEIRAS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0W4FcJkK-ZvA7oe7mriSgP2Efs_G-aozfID_YqoiuDEFNWYzGcCGGGAX3iqfSWw77ncgCaDcgja0tkTypiy0Nl0McgZxFC7UHv2RSM68GPLb_g8ciDO1uYUkHBctnkKile9__Bd6hhgSkYrMhvD5cnxlf2LecqR_y8T0s7nuwOENS-U4mUx1ZHfL-tw/s1278/Carnaval-de-Cajazeiras-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="839" data-original-width="1278" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0W4FcJkK-ZvA7oe7mriSgP2Efs_G-aozfID_YqoiuDEFNWYzGcCGGGAX3iqfSWw77ncgCaDcgja0tkTypiy0Nl0McgZxFC7UHv2RSM68GPLb_g8ciDO1uYUkHBctnkKile9__Bd6hhgSkYrMhvD5cnxlf2LecqR_y8T0s7nuwOENS-U4mUx1ZHfL-tw/w449-h295/Carnaval-de-Cajazeiras-2.jpg" width="449" /></a></div><br /><p></p><p></p><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Os
organizadores do Carnaval de Rua de Cajazeiras, principalmente os responsáveis
pela discriminação dos dias e horas das saídas dos blocos populares, definiu a
programação que ficou especificada assim. <b>Veja:</b><br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;">DESFILE
DOS BLOCOS</span><br /></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;"><br /></span></strong></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">QUINTA-FEIRA (8)<br /> </span></strong><span style="color: black;"><span style="font-family: arial;">Bloco Afoxé de Quinta</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Cigano e Banda
Afoxé)</b></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;"><br /></span></strong></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SEXTA-FEIRA (9)<br /> </span></strong><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Imprensados</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Forró de Alta e Ricardinho)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloquinho da Diversidade</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Lukinhas
Imperador e Caio DJ)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Orin Igbadu</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atração: Banda Orin Igbadu)</b><br /><o:p></o:p></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SÁBADO (10)<br /> </span></strong><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco das Virgens </span></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">(Atração:</span></strong><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;"> </span></strong><span style="color: black; font-family: arial;"><b>Tikinho Pankadão e Biguinho
Show)</b><br /><o:p></o:p></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">DOMINGO (11)<span style="mso-spacerun: yes;"> <br /> </span></span></strong><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Amélia Nunca Mais</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Raiara Moura e Armanda
Caroline)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Zé Liança</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atração: Tikinho Pankadão)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco do Índio</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Jonas Safadão e Popó
Silva)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Vamos Hablar</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Aguardando confirmação das
atrações)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Maluco Beleza</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Aguardando confirmação das
atrações)</b><br /><strong><span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></strong></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SEGUNDA (12)<br /> </span></strong><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Cafuçu</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Pagode Brega e Orquestra
Retrô)</b><br /><o:p></o:p></span><strong style="font-family: arial;"><span style="color: black;">TERÇA (13)<br /> </span></strong><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Bloco Dindin de Cajá</span></span><span style="color: black; font-family: arial;"> <b>(Atrações: Tote Barreto
Kids e Ricardinho)</b><br /><o:p></o:p></span><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;">PRAÇAS ALTERNATIVAS</span><br /></span><span style="color: black;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;">PRAÇA DO FREVO</span><br /> </span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SÁBADO (10)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Orquestra de Frevo Santa
Cecília e Tropicana<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">DOMINGO (11)<br /> </span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Orquestra de Frevo Clarins de
Momo e Frevuna<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SEGUNDA (12)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Orquestra Uiraunense de Frevo
e Edu Batera & Orquestra Retrô<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">TERÇA (13)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Orquestra de Frevo Clarins de
Momo e Santa Cecília<br /></span><span style="color: black; font-family: arial;"><br /></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;">PRAÇA DO ROCK</span><br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SÁBADO (10)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Banda A Volante, Banda Backroad
e Banda Arlequim<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">DOMINGO (11)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Banda Laura Freire, Banda Peleja
e Banda Conspiração Apocalipse<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SEGUNDA (12)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Banda Lothbrock, Banda Descendentes
das Tribos e Banda Danos Morais<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">TERÇA (13)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Banda Conexão Rock Retrô, Banda
Baião d'Doido e Banda Anarquia Organizada<br /></span><span style="color: black; font-family: arial;"><br /></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;">BECO CULTURAL</span><br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">SÁBADO (10)<br /> </span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Dj Klyfer, Dj Theewz, Dj
Mulher do F. M. e Dj Karlos<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">DOMINGO (11)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Som Livre, Dj Theewz, Dj Gabs
e Dj Dvart<br /></span><b style="font-family: arial;"><span style="color: black;">TERÇA (13)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> </b>Som Livre, Dj Theewz, Dj
Karlos e Dj Knust<br /></span><span style="color: black; font-family: arial;"><br /></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;">CORREDOR DA FULIA</span><br /></span><span style="color: black; font-family: arial;"><br /></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: arial;">Foi divulgada a participação da cantora <b>Solange
Almeida</b>, do cantor <b>Kiko Chicabana</b>, da <b>Banda Biquini Cavadão</b>, <b>Dan Ventura</b>, entre outras
atrações no corredor da folia, que esse ano será em todo percusso da Avenida Cel. Juvêncio Carneiro e só vai
acontecer até as 4 horas da manhã, prazo estipulado pela órgãos do judiciário e da segurança
local. <b>Veja as atrações:</b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: arial;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium; font-weight: 400;">ATRAÇÕES DO CORREDOR DA FOLIA</span></span></b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: arial;"><b><span style="color: black;">SÁBADO (10)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> Solange Almeida, Turma da Bregadeira, Léo Mariano e Biguinho Show</b><br /></span><b><span style="color: black;">DOMINGO (11)</span></b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Atrações: <b>Kiko</b> <b>Chicabana, Flávio Pisada Quente, Edson Cantor e Luiza Nobre.</b></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: arial;"><b><span style="color: black;">SEGUNDA (12)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> Biquini Cavadão, Tony Barra e Jefinho Estilizado.</b></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: arial;"><b><span style="color: black;">TERÇA (13)<br /></span></b><span style="color: black; font-family: arial;">Atrações:<b> Dan Ventura, Bonde do Brasil, Banda Sensação e Judimar Dias.</b></span></span></div><p></p><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;">DEIXE O SEU COMENTÁRIO SOBRE O CARNAVAL EM CAJAZEIRAS.</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-70917506470986011282024-01-27T07:15:00.000-08:002024-01-27T18:48:49.340-08:00A Editora e Livraria Arribaçã está em nova sede. Mais ampla e multicultural<p></p><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><i style="color: #050505; text-align: justify;"><span style="font-family: times;">Com informações de</span></i><span style="color: #050505; font-family: arial; text-align: justify;"> </span><span style="color: #050505; font-family: arial; text-align: justify;">Linaldo Guedes</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: arial; text-align: left;"><b style="color: #050505; font-size: small; text-align: justify;"><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: arial; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: arial; text-align: center;"><a href="https://www.facebook.com/photo?fbid=10225153015271699&set=a.1989428414577" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="423" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjB3JVp40LESz7z219F2sc3s03Ritkt9EOKyl1GWbpJiCsHbV2cQMNjh-ztbv7pY8FU7OeV1zQWzFtH7wH56pBD5ECoR2SMGSCRtKC5Fs_NwaZ4GRiILYMFTVrjO3Woxid1gNm1A5Opt2yua0Vg4Gb9BpnA_2galusqkQV4bLcQEF0-ProIaxaN3ss6A/w564-h423/linaldo.jpg" width="564" /></a></div><span style="color: #050505; font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505;">A Editora e Livraria Arribaçã, está
a partir de hoje, sábado 27 de janeiro, em novas instalações. O novo espaço fica
na Rua Felismino Coelho, 47, Sala 36, no centro comercial de Cajazeiras. </span><span style="color: black;">Para ser mais preciso, no popularmente
chamado Prédio do Bispo, na rua paralela onde antigamente funcionou o Cine Teatro
Pax.<br /></span><span style="color: #050505;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #050505;">Agora o endereço é bem maior,
com espaço também para lançamentos de livros, realizações de saraus; podendo ser
um ambiente para exposições de artes, já que a editora tem como prática, o exercício
da promoção das artes visuais na cidade, realizando sempre, exposições de arte na
sua galeria. No local, a editora disponibiliza ao visitante, todo seu acervo e
mais, a venda de livros usados de outras editoras, bem como, objetos de artesanato,
peças das louceiras, cds e dvds. Ou seja, mais ampla e multicultural.<br /></span><span style="color: black;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Portanto,
você que visita Cajazeiras, tem como opção cultural, conhecer as novas
instalações da editora e voar nas asas da Arribaçã. </span><span style="color: #050505;">Semana que vem, seus editores, já programou o
lançamento da coletânea “Cordel do Encanto Feminino”, que reúne cordelistas de
todo o Nordeste.</span><span style="color: black;"> </span><span style="color: #050505;">Sinta-se brevemente convidado!</span></span></div><div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></div>
<br /><p></p><div><span style="font-family: arial; font-size: medium;">DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO.</b></span></div><div><br /></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-6662412429547089522024-01-20T04:18:00.000-08:002024-01-21T06:25:56.746-08:00SUA MAJESTADE A RAINHA JOANA DE CAMPINA GRANDE:<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: times;">por</span></i><span face="Arial, sans-serif">
Walter Tavares</span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiES5eMfB5OMDDSTUYuu5nnZinx1vITFuzdfLeMTt-L2rcgrkBNtsIfGqqTx0zggTX4U72yjBOerK6Tq3ZBXGA41uqh3lXVpwQL04neB-7LtTHX5Ie06GvhqCH-obl9jw-evC7MXwN9j4cv4fZg_EOEz8gBkKLiCImYbGMRxKM_KAYASviKKhE7IWKKNA/s828/rainha.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="828" data-original-width="517" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiES5eMfB5OMDDSTUYuu5nnZinx1vITFuzdfLeMTt-L2rcgrkBNtsIfGqqTx0zggTX4U72yjBOerK6Tq3ZBXGA41uqh3lXVpwQL04neB-7LtTHX5Ie06GvhqCH-obl9jw-evC7MXwN9j4cv4fZg_EOEz8gBkKLiCImYbGMRxKM_KAYASviKKhE7IWKKNA/w250-h400/rainha.jpg" width="250" /></a></div><span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">as
novas gerações nunca ouviram nem falar, mas os campinenses das gerações dos
anos 1940/1950, que estão vivos, talvez ainda lembrem ou tenham ouvido falar de
uma das personagens de rua mais populares da história passada de Campina
Grande, a Rainha Joana. Uma moça loira que viveu e envelheceu dormindo e
perambulando pelas ruas centrais da cidade, entre o final dos anos 1930 à
década de 1950. Contam os que a conheceram que ela enlouqueceu por conta de uma
desilusão amorosa, após apaixonar-se por um rapaz rico e de família tradicional
da cidade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na sua sofrida vida houve um
tempo em que jovem e muito bonita chamava a atenção dos rapazes que a
cortejavam, entre os quais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aquele que
viria a ser o amor impossível de toda a sua vida e com o qual acreditou que
viria a casar-se. Mas como num folhetim de novela, o rapaz rico abandonou a
moça pobre que, extremamente desiludida, passou a viver um pesadelo que lhe
trouxe a fraqueza mental. O noivo e o casamento que tanto sonhou lhe tirou o
juízo, e a própria família abandonou Joana, que passou a sobreviver de esmolas
nas ruas centrais, acreditando ser uma Rainha. Sua bagagem real era uma cesta,
onde conduzia um vestido longo usado, uma coberta encardida, um velho par de
sapatos gastos, um pente e um vidro de óleo perfumado que usava acariciando os
outrora lindos cabelos loiros. Joana, já bem velha, ainda se apresentava como
rainha, a Rainha Joana,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que ia casar-se
com um rei. E como no enredo do genial Joãosinho Trinta, Ratos e Urubus Larguem Minha Fantasia, na vida da Rainha Joana tudo
também reluziu, era ouro ou lata, formou-se a grande confusão, qual areia na
farofa era o luxo e a pobreza no seu mundo de ilusão... Ela, louca e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mendiga, acreditava que suas vestes eram
reais, eram mantos de ouro e toda Campina Grande lhe pertencia. Eram suas todas
as lojas e edifícios imponentes da época, como o Grande Hotel, a Prefeitura, o
Cine Capitólio e os Correios, e as igrejas eram palácios de sua propriedade.
Usava uma coroa de cordas e de molambos, e ao amanhecer, depois de dormir a
cada noite na calçada de um dos seus palácios era acordada pelos seus súditos,
a molecada da cidade que a insultava chamando-a de rainha, que para ela não era
insulto e sim uma saudação real. Passava os dias perambulando por uma Campina
art déco,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cantando as marchinhas
carnavalescas dos clubes do seu tempo de jovem: Regador, Cana Verde, Caiadores,
Chaleiras, Beija-Flor e Dona Não Grite, promovendo "cerimônias reais"
públicas onde condecorava populares com tampinhas de garrafa ou recitando
quadrinhas poéticas que recordavam um amor que alimentou por muito tempo e
depois morreu, deixando-a ao relento, cheia de amarguras e saudades, abandonada
e louca, como nesta foto de 1951, em que<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ela aparece já bem velha, com sua coroa e seus trajes reais nos degraus
da Matriz, pronta para mais um recital: "Quem disser que não chorou,
Querendo bem, é mentira, Querendo bem de verdade, Chora, soluça e
suspira..."<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">A
louca Joana e as histórias de uma Rainha da Borborema.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">"Quem
já passou por essa vida e não viveu,<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Pode
ser mais mas sabe menos do que eu.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Porque
a vida só se dá pra quem se deu,<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Pra
quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu" (Vinicius de Morais)</span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;">GOSTOU DO TEXTO DE WALTER TAVARES, <b>DEIXE O SEU COMENTARIO.</b></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><i>fonte:</i> <a href="https://www.facebook.com/braulio.tavares.1"><b>https://www.facebook.com/braulio.tavares.1</b></a></span></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-6201327208893882702023-12-27T17:52:00.000-08:002024-03-09T02:41:15.973-08:00CONVERSAS DE CINE ÉDEN. Como foi a exibição simultânea do filme “Scarface” no Cine Teatro Apolo XI e Cine Pax<div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: times;"><i>por</i></span><span style="font-family: arial;"> Cleudimar Ferreira<br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnynDKTpnmtKr8Cw01YGFNyVumzYbCl6xzcvjXthWMatUSWzHkqYpLicBr6es7kq_dqusjkexO3ZCPhiUtMGywjV3A6gsZ_Htnr1DEk5ud1V0jWsRtfLOH5H_zJEAvyevPttp_JZn-qt0wXCBHh0ikuXISD0_DKWaEbtn8EUJlm1cR7OW_mBvg4RgkCw/s671/CineAP.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="671" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnynDKTpnmtKr8Cw01YGFNyVumzYbCl6xzcvjXthWMatUSWzHkqYpLicBr6es7kq_dqusjkexO3ZCPhiUtMGywjV3A6gsZ_Htnr1DEk5ud1V0jWsRtfLOH5H_zJEAvyevPttp_JZn-qt0wXCBHh0ikuXISD0_DKWaEbtn8EUJlm1cR7OW_mBvg4RgkCw/w400-h264/CineAP.jpg" width="400" /></a></div><br /></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">A
invenção do cinema, desde o feito extraordinário dos irmãos Lumiére até os dias
presentes, tem exercido um certo fascino em muita gente e, por certo, continuará
fascinando gerações. Parece até que a sua incomum descoberta para o mundo, lá
atrás, em 1895, mesmo que tenha acontecido sobre o pretexto do ocaso; da
curiosidade dos dois jovens franceses; a</span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;"> sua conquista,</span><span style="background: white; color: red; line-height: 150%;"> </span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">acentuou a ideia de que o
surgimento do cinema </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">já estava traçado
na linha do tempo. Ou seja, programado para acontecer por uma razão não
explicável.</span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;"> Por
essa</span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"> singular força e, enigmática forma como surgiu,
</span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">o cinema passou com
todos os brilhos rumo ao futuro</span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">, indo por
aí a fora, deixando-se cair cheio de graças, nas graças de muitos, sem
diferenciar por características essa graça de ninguém.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">E
essa despretensiosa brincadeira dos Lumiére, experimento, curiosidade ou
qualquer coisa como queira classificar esse momento na história do cinema, foi até
certo ponto marcante para mim quanto admirador, consumidor e venerador dessa
magia substancial na minha vida. Não tenho nenhuma feição tanto quanto alguém
que vive diretamente ligada a feitura dessa atividade. Mas </span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">o movimento das inventivas
imagens criadas pelos </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">dos rapazes de Besançon,
me atraiu desde criança, grudou e fez morada também. Afinal, quem não gosta de
um bom filme, de uma história bem contada, aditivada através de imagens que
encantam nossos olhos.<br /> <o:p></o:p></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">No
presento, tão distante do que foi um dia as salas de ruas no sertão paraibano,
vivo apenas das lembranças e das poucas visitas que faço aos cinemas da
capital, quando tenho folga das atividades que exerço como professor. O mais,
me deito na cama e, antes de dormir, tiro de dentro de mim os momentos que vivi,
quanto frequentador dos cinemas na minha sempre terras Cajazeiras. Aí eu me
deleito e construo um sono eterno, pleno de lembranças e sonhos de um tempo que
ficou eternamente.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Partindo
desse pressuposto; dos Lumiére, apenas as lembranças do que dizem os escritos e
o que contam os historiadores. Mas dos extintos cinemas de Cajazeiras, tenho comigo
a vivência e convívio, o que me dá subsídios para falar, contar o que vi, o que
passei e o que presenciei. Um desses instantes marcantes foi quando o filme <b>Scarface</b>
foi exibido nos cinemas Apolo XI e Pax - Os cinemas da diocese ou cinemas do
bispo, como muitos se referiam a estas duas casas de exibições que já existiu
em Cajazeiras.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">De
um lado, um exibidor apaixonando por cinema, embora conservador e durão; do
outro lado um divulgador de rua quase programador, que apenas cumpria ordens,
mas recorria as boas relações que havia entre os dois, para dar pitacos, sugestões
e até incorrer das decisões referendadas pelo primeiro. Indo diretamente ao
ponto, falo de Dom Zacarias Rolim de Moura (bispo diocesano de Cajazeiras) e de
Cícero Alves (o Cícero do Bradesco). Um, o patrão e o outro, um empregado.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Dá
parte de Dom Zacarias, era quase sagrado todos os meses ia a Recife, Pernambuco,
para fazer duas coisas supostamente necessárias também em sua vida. A primeira,
era visitar seu médico, que o medicava e orientava o seu tratamento contra um germe
de barata que havia adquirido. A segunda, talvez um poco mais prazerosa para o
bispo, a de percorrer as </span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">distribuidoras</span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"> de filmes,
escolher a seu gosto as melhores películas e fechar com essas empresas de
cinema, a programação mensal dos seus dois cinemas.<br /> <o:p></o:p></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">De
responsabilidade das distribuidoras, ficava a garantia dos repasses e envios a
Cajazeiras pela Viação Gaivota, no dia e hora marcada, dos filmes programados,
bem como, todo material necessário para a divulgação interna e externa dos filmes.<br />
</span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Do
outro lado, era atribuição de Cícero Alves, a </span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">incumbência</span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">
de fazer a programação de rua dos cinemas. Para que isso acontecesse, precisava
preparar as tabuletas, cobrir primeiramente todas com papel jornal, colar os
cartazes ou fotos e fazer os letreiros indicativos com data, hora, além da
qualificação e censura - se era proibido para menores de 14 ou 18 anos. Tudo
com mandava a tradição e a cultura cinéfila nessa época.<br /> <o:p></o:p></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Cícero
não tinha habilidade nenhum com a pintura de letreiros e, essa parte, cabia a
mim. Usava as milhas habilidades de artista plástico para criar os letreiros
estilizados e os outros enfeites. Ou seja, deixar as tabuletas mais atrativas,
com condições de convencer o público a ir aos cinemas.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Era
também responsabilidade de Cícero Alves, talvez a mais significativa de todas,
ir buscar no terminal rodoviário Antônio Ferreira, os filmes, que chegavam a
Cajazeiras, vindos da capital pernambucana, via empresa Viação Gaivota, além de
uma vez por outra, revisar os rolos de fitas e, principalmente, assumir a
portaria dos cinemas quando de uma inesperada falta ou folga do porteiro
titular.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Então,
duas vezes por semana saíamos do Cine Pax, às 9h00 da manhã, conduzindo uma
carrocinha até o guichê da Viação Gaivota. Depois que os filmes eram
despachados pela Gaivota, pegávamos esses filmes e nos deslocávamos até a Cúria
Diocesana para certificar e mostrar ao bispo o conteúdo que havia chagado do
Recife.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Uma
vez passado pelo visto do Senhor Bispo, nos deslocávamos desse local em direção do Cine
Apolo XI, onde recolhíamos o material de divulgação e, deixávamos sob
responsabilidade os operadores - os irmãos Geraldo e Manoel Conrado, as latas
com os rolos de fitas. As fitas eram revisadas quadro-a-quadro pelos irmãos
Conrado e depois prontificadas para serem exibidas nas sessões à noite.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">O
filme Scarface, uma produção de Brian De Palma, era sempre incluído nas
programações mensais que Dom Zacarias fazia juntos as distribuídos no Recife. Porém,
nem o bispo e muito menos Cícero Alves, sabia os verdadeiros motivos dessas
distribuidoras não enviar esse filme a Cajazeiras. Muitas vezes quando era
convidado por Cícero para ir com ele no gabinete do Bispo, vi Dom Zacarias contrariado,
chateado e, em certos momentos, até estressado, por conta do entrave protagonizado
pelo não envio do filme. Dava a entender que havia um problema com a
distribuição de Scarfece.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Se
havia problema ou não falha, as tentativas de correção desse embrolho eram
feitas quase todos os meses por Dom Zacarias, através das reclamações constantes
via telefonemas a Recife. Mas Scarface não chegava nos cinemas do bispo e, no seu
lugar, eram enviadas outras produções menos destacadas, que chegavam como uma surpresa
para todos, que tampouco haviam sido incluídas nas programações dos Cines Apolo
XI e Pax.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Nos
intervalos do tempo, quando o filme de Brian De Palma já estava entrando para
um estágio de olvidamento, sendo considerado pelo bispo exibidor, uma carta
foro do maço do baralho ou tinha entrado subitamente na rota do </span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">esquecimento, </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">tanto por Cícero quanto por Dom Zacarias, eis
que um certo sábado eu fui com Cícero ao guichê da Gaivota, receber os filmes
que havia chegado.<br /> <o:p></o:p></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1REFA0bD99amCCcLZS6Qhz60uKoxXXyvLyhlp6lAF2qB-fSXvqutpkZacHOqI6eawj3v49aniU9PpbaWr75kN0S4GUMd8hGpKiUGDmH0JCYIfxI9W_ltZXqaS8gbU9KISrjRpB1x0H2YTCR-vVRajNHOALGQ2k7i0TPxU4ZlFmCdZYgDmCZKQFS2wUg/s811/CineAP.1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="811" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1REFA0bD99amCCcLZS6Qhz60uKoxXXyvLyhlp6lAF2qB-fSXvqutpkZacHOqI6eawj3v49aniU9PpbaWr75kN0S4GUMd8hGpKiUGDmH0JCYIfxI9W_ltZXqaS8gbU9KISrjRpB1x0H2YTCR-vVRajNHOALGQ2k7i0TPxU4ZlFmCdZYgDmCZKQFS2wUg/w400-h158/CineAP.1.jpg" width="400" /></a></div></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Depois
dos tramites e despachos do pacotão feito por essa empresa de transporte interestadual,
colocamos a encomenda na carrocinha e antes da sair do local, abrimos a estopa
para ver que filme havia chagado. Tal foi a inesperada surpresa para nós dois,
ao ver os cartazes e algumas fotografias, bem como, as latas com rolo de fitas,
estampado a palavra Scarface.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Nos
alegramos e apresamos o passo em direção ao Palácio do Bispo, para anunciar a
Dom Zacarias a grata surpresa da chegada do filme tão aguardado por ele. Quando
chegamos ao local, eu fiqueI na calçada, sentado na carrocinha cuidando do filme
e Cícero se dirigiu ao recinto onde Dom Zacarias estava. Fiquei no aguardo por
quase 15 minutos e ouvindo, mesmo um pouco distante, múrmuros da conversa entre
os dois.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Esperei
por um certo tempo a volta de Cícero. Quando de repente ele apareceu, descendo
as escadarias da capela anexa ao </span><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">Palácio Episcopal. </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Ao
chegar junto a mim, ele chega simplesmente calado, sem dizer nada, pegou o
condutor da carricinha e saiu deslisando as duas rodas em direção ao Cine Apolo
XI. O silêncio era total até eu falar: - e aí, Dom Zacarias gostou da chegada de
Scarfase? Com a aura fechada, meio embirrado, de forma inaudível ele respondeu:
- home, não fale não!<br /> <o:p></o:p></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Ao
se aproximar da esquina da Catedral Nossa Senhora da Piedade, ele abriu a boca
e começa a jogar para fora as primeiras palavras grosseiras, consequência da
conversa estressante que teve com o bispo exibidor. E chutando tudo que via
pela frente; Cícero, contrariando o bom sentido como manda a etiqueta, começou
a berrar: - Cara, o home é cruel demais! Um sujeito mau, ruim e duro com a
gente. Quer porque quer fazer a estreia simultânea do filme nos dois cinemas. Está
vendo que isso não vai dar certo.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Confesso
que fiquei preocupado e sem entender a ideia encomendada por Dom Zacarias. Afinal
só havia uma cópia de Scarface. Como exibir ao mesmo tempo o filme nos dois
cinemas. O Cine Apolo XI, ficava na zona Norte e o Cine Pax, na zona sul da
cidade.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Em
se tratando de cidade do interior, o percurso entre os dois cinemas não era lá
tão longe assim. Dava para ser percorrido em 15 minutos. O problema era a
logísticas. Já que o bispo havia estabelecido que a exibição do filme seria feita
dessa forma, então ficou estabelecido na conversa entre os dois, que a sessão
no Cine Apolo iria iniciar as 19h00 e no Cine Pax, às 20h00. Uma diferença de
uma hora de cinema para cinema, com objetivo não haver problemas na exibição
simultânea.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Uma
vez feito a programação de rua, com a colocação das tabuletas contendo os
cartazes do filme em lugares estratégicos da cidade, anunciando a exibição paralela
e os novos horários de exibição, a expectativa dos operadores dos projetores, era
aguardar e ver na prática se tudo ia dar certo.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Chegou
à noite, o Cine Teatro Apolo XI começou rodar a primeira parte do filme no
horário programado. Quando terminou a exibição da primeira parte, Geraldo
Galvão, um voluntário com presença marcada todos os dias no Cine Teatro Apolo
XI, pegou sem perder muito tempo a fita, subiu em uma bicicleta e foi deixar no
Cine Paz.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Na
hora que Geraldo chegou no Cine Paz com a primeira parte de Scarfece, Zezinho, o
operador de projetor, já estava esperando na portaria do cinema para levar a fita
até a cabine de projeção. Aquele funcionário pegou o rolo de fita, se dirigiu
rapidamente até o seu espaço d</span></span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: arial;">e trabalho, rebobinou a fita e, em seguida, deu início
a exibição.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Tudo
ia correndo muito bem, mesmo sabendo que para satisfazer o ego do bispo Dom
Zacarias Rolim de Moura, o esforço do voluntário Geraldo Galvão, estava sendo
grande. Ele aceitou a tarefa, simplesmente por ter cultuado uma boa amizade com
funcionários do cinema, por gostar de cinema e vivenciar como era de praxe em alguns
jovens de Cajazeiras desse tempo, o dia a dia das atividades que antecedia as
exibições dos filmes nos cinemas da sua terra.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihtsvvO3AD-hKSypIl8CXwFx_i7wYe8Paw8GPyrt5s2yIzNvVZBp-fdPrgbauApmAKLroVbTrywnbIlxA_14XSjZBiZ8YEOULRI_GvJ5awTPK-NfeopSaXNH9dmv0m5GiVu0hvBTxkd9zlHz6rFMT_-Ty9E0T5qybZNECGbykmV_cpktrborHlk93EmQ/s1379/cinemas.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="1379" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihtsvvO3AD-hKSypIl8CXwFx_i7wYe8Paw8GPyrt5s2yIzNvVZBp-fdPrgbauApmAKLroVbTrywnbIlxA_14XSjZBiZ8YEOULRI_GvJ5awTPK-NfeopSaXNH9dmv0m5GiVu0hvBTxkd9zlHz6rFMT_-Ty9E0T5qybZNECGbykmV_cpktrborHlk93EmQ/w467-h161/cinemas.jpg" width="467" /></a></div></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Apesar
do calor sudorífico e grudento das cabines de projeções dos dois cinemas,
principalmente a do Cine Pax - apertada, quente e sufocante demais para os seus
projetistas, Zezinho e seu filho - que fazia a função de auxiliar de operador,
até a terceira parte do filme, tudo ia transcorrendo sem nenhum problema ou se dando
muito bem.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Porém
fatores abstratos no Cine Teatro Apolo XI, muito mais ligados a uma energia
externa ou quem sabe do além, interferiu na perfeição da projeção feitas pelos
irmãos Geraldo e Manoel Corado, quebrando a fita da quarta parte de Scarface. E
assim, induzindo o público que assistia o filme, a produzir ligeiros assovios, gritos
e suportar quase 10 minutos de paralização da projeção.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Passado
esse momento, o filme continuou sendo rodado e quando a quarta parte de
Scarface foi consumida pelas garras das bobinas do projetor do Apolo XI,
Geraldo Galvão, imediatamente pegou o rolo de fita e seguiu em disparada para o
Cine Pax. Quando chegou na portaria do cinema, o filho de Zezinho já o aguardava.<br />
</span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Sem
mais delongas, o rapaz recebeu a quarta parte das mãos de Geraldo e, as pressas,
subiu a escada caracol do Cine Paz, até a cabine onde o pai esperava. O rapaz entrou
feito a luz de um relâmpago naquele espaço apertado, rebobinou a o rolo de fita
contando os minutos e segundo, pois a terceira parte já estava acabando. Só deu
tempo de colocar no segundo projetor. Quando terminou, já foi acionando a máquina,
dando prosseguimento a projeção do filme, sem provocar brecha ou espaço branco
na passagem da terceira parte para quarta parte.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">No
Cine Teatro Apolo XI, com sua cabine mais moderna, ampla, com ar condiciono,
seguia a projeção da quinta e última parte do filme de Brian De Palma e lá no
Cine Paz, a quarta parte ainda estava em andamento. Parecia que tudo aí acabar
com um final feliz. Menos para Geraldo Galvão que já estava com as baterias
arriadas e vencidas de tanto “pra lá e pra cá” entre os dois cinemas. Quando de
repente da escuridão do céu desceu sobre Cajazeiras as primeiras gotas
cristalinas de uma chuva forte de 20 minutos. Tempo suficiente para o “The End”
anunciar o final do filme.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Em
questão de pouco minutos, o operador Geraldo Conrado, apareceu com quinta e última
parte no hall do cinema para entregar a o outro Geraldo, o Galvão. Ficaram olhando
uma para cara do outro, até Geraldo Galvão sussurrar: - E agora, o que faremos
com essa chuva?<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">O
Segurança de alcunha Didi, responsável pela ordenação das filas na portaria e
na bilheteria, que estava bem próximo dos dois Geraldo, respondeu para Geraldo
Galvão: - E agora! Agora enfrente a chuva. Vá logo! pois a quarta parte do
filme no Cine Pax, se não estiver terminando, está faltando pouco tempo. Sem
dizer nada para o segurança, ele pegou do operador de projeto do Cine Apolo XI,
a lata com rolo de fita, colocou debaixo da camisa, subiu na bicicleta e começou
a pedalar em direção ao cinema da zonal sul da cidade.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Ao
se aproximar do Grande Hotel, onde hoje é o canal da Travessa Joaquim Costa, a
chuva de um toró como estava, passou a diminuir moderadamente o seu volume. Entretanto,
as águas escorriam forte, encobrindo o calçamento. Geraldo com toda pressa do
mundo, se jogou com bicicleta, rolo de fita e tudo, no meio do aguaceiro.<br /> </span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Nesse
momento, com todo esforço feito para vencer as águas, ele sentiu um estralo na
corrente da Bike. Percebeu que a corrente havia saído da coroa. Preocupado com
o tempo e com a chuva que ainda caia naquela noite, encostou a bicicleta no
meio fio do calçamento e depois de certo tempo, colocou de volta a corrente no
seu lugar.<br /></span><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;">Quando
chegou no Cine Pax com a última parte do filme, visivelmente cansado, todo exarcado,
a projeção estava parada, com a plateia apreensiva, impaciente no auditório do
cinema, esperando para assistir o desfecho final de Scarface. Se Al Pacino sobreviveria
ou se seria morto. Logo em seguida, chegaram também os dois operadores do Cine
Teatro Apolo XI e o porteiro, para ajudar Zezinho e seu filho na logística, na
conclusão da exibição do filme, nessa sala que era considerada o tradicional
cinema da zonal sul de Cajazeiras. </span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><b>GOSTOU,</b> DEIXE O SEU COMENTÁRIO.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: x-small;"><b>Créditos das imagens:</b></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: x-small;"><b>Imagem 1. <i>(da Internet)</i> </b>Cícero Alves <i><b>(in memoriam)</b></i> e Dom Zacarias Rolim de Moura</span></span><span style="font-size: x-small;"><i style="background-color: white; color: #050505; font-family: Manrope;"><b>(in memoriam)</b> </i><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: Manrope;">Bispo Diocesano de Cajazeiras.</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: x-small;"><b>Imagem 2.</b> <i><b>(de um fotograma)</b></i> O ator Al Pacino em Scarface</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: x-small;"><b>Imagem 3. </b><i style="font-weight: bold;">(</i><i>1.</i><i style="font-weight: bold;"> Foto: Borracha) </i>Cine Teatro Apolo XI <i><b>(</b>2. <b>do Google Map)</b></i> Prédio onde funcionou o Cine Pax</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="background: white; color: #050505; line-height: 150%;"><span style="font-family: Manrope; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: arial; font-size: x-small;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: arial; font-size: xx-small;"><span style="background-color: white;"><b>Esse texto é único e tem registro. Plagiar ou copiar sem breve autorização do autor, poderá acarretar em pedido de reparos e danos perante a lei.</b></span></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-5198088361242883402023-12-15T05:39:00.000-08:002024-03-12T05:36:01.712-07:00O Casarão do Bispo - Umari, Ceará.<div style="line-height: 150%; text-align: left;"><i><span style="font-family: times;">por</span></i><span style="font-family: arial;"> Roberto Júnior</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Manrope;">POSTAGEM PUBLICADA </span><b style="font-family: Manrope;">EM 26 DE JULHO DE 2018 </b><span style="font-family: Manrope;">NO BLOG CARIRI DAS ANTIGAS</span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje8TFooFLxYeja9iRQoRrZCfQeY-v-SuXmFaD5ornpzQUcF1lSl9vDIgcifoxF571N6KukRMb7UmbGt1PwfwLjLPPYmQ4C6VUWTnxOSpYj-npiW-zrfpwGtqUaHKN_6ME9aCjbwv2jCtu0acjXEra6aSACCzPc4SYy7Xa5x_lFoEouhh0qYFO1qoaHuQ/s3264/casar%C3%A3o-bispo4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2448" data-original-width="3264" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje8TFooFLxYeja9iRQoRrZCfQeY-v-SuXmFaD5ornpzQUcF1lSl9vDIgcifoxF571N6KukRMb7UmbGt1PwfwLjLPPYmQ4C6VUWTnxOSpYj-npiW-zrfpwGtqUaHKN_6ME9aCjbwv2jCtu0acjXEra6aSACCzPc4SYy7Xa5x_lFoEouhh0qYFO1qoaHuQ/w439-h330/casar%C3%A3o-bispo4.jpg" width="439" /></a></div><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>Imponente Casarão de beira de estrada, onde nasceu e morreu</b> <b>Dom Zacarias Rolim de Moura</b> </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><br /></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">No sítio Malhada das Pombas,
em Umari, a vegetação é ampla e os baixios e morrotes encantam a vista de
qualquer um, tal paisagem é completada por uma enorme construção, provavelmente
do Séc. XIX, que nas margens de uma das vias rurais da cidade impõe presença, é
o Casarão do Bispo.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">O bispo a quem o nome faz
referência é Dom Zacarias Rolim de Moura, Bispo de Cajazeiras, que aí nasceu em
1914, e seguindo os passos do pai, Bonifácio Gonçalves de Moura, que morreu na
casa em 12 de março de 1941, aí também faleceu em 05 de Abril de 1992.<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Pouco consegui apurar sobre o
passado do imóvel antes de ser adquirido por Bonifácio, a cidade é servida
basicamente pela oralidade e algo mais palpável me chegou através de
memorialistas de Cajazeiras, onde a família exercia plenamente seu poder
econômico e político, tendo sido o patriarca eleito deputado em mais de uma
legislatura.<br /> </span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Na falta de documentação
cartorial que me desse mais subsídios para falar sobre o imóvel em si, levei em
consideração as características arquitetônicas da construção, que tem a
cumeeira contando mais de 9 metros de altura, a fachada composta por 4 janelas
e 3 portas, todas com arco abaulado, mas que não seguem uniformidade e não
chegam a configurar uma fenestração perfeita.<br /> </span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Os elementos construtivos são
típicos das arquiteturas vernaculares, e a estrutura do imóvel foi
relativamente pouco alterada ao longo dos anos, algo necessário, uma vez que o
imóvel ainda é habitado, por “Seu Miguelino”, um senhorzinho simpático que nos
recebeu e nos encantou com as histórias do local, algumas fantásticas e que
envolvem até causos de botijas. </span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span><span style="font-family: Manrope; font-size: medium; line-height: 150%;">DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO</b></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><span style="line-height: 150%;">Fonte: </span><b><a href="https://cariridasantigas.com.br/">https://cariridasantigas.com.br/</a></b></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-8703480683178095582023-11-03T06:56:00.005-07:002023-12-13T12:00:22.320-08:00As mulheres não têm coração<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"></p><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><i><span style="font-family: times;">por </span></i><span style="font-family: arial;">João
Batista de Brito</span><br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKVGEv8RIKO8N9TESKMRFITH43zI-hhhrs4B4IDhakYuQm0XD7R5stKMQHvwaVfFRkeDL4GB4_Pzxx5M4tqBNwA87HfQM_BJj3EbS92bltDCKdFsXXlY0Seag8Lte8xieJFSmOvcTrdhQUoDexVPuBLQw4rXRU5Gy0I0cq_Cnsndd777UJFLKOg6JiPg/s374/dita.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="374" data-original-width="283" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKVGEv8RIKO8N9TESKMRFITH43zI-hhhrs4B4IDhakYuQm0XD7R5stKMQHvwaVfFRkeDL4GB4_Pzxx5M4tqBNwA87HfQM_BJj3EbS92bltDCKdFsXXlY0Seag8Lte8xieJFSmOvcTrdhQUoDexVPuBLQw4rXRU5Gy0I0cq_Cnsndd777UJFLKOg6JiPg/w303-h400/dita.jpg" width="303" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Atriz e Modelo <b>Dita Von Teese. </b><i>Imagem da internet</i></span></div><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Tinha,
então, treze anos de idade.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Era
final de setembro, começo de primavera, quando o Circo chegou ao seu bairro,
Jaguaribe. Foi armado ali no terreno livre que sobrou depois que derrubaram os
muros do Clube Cabo Branco.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Por
acaso, acompanhou a armação, pois a avenida Primeiro de Maio era o seu caminho
para a escola, o Grupo Sto Antônio. Entre idas e vindas, daí a pouco o Circo
Parondi já estava de pé, e, no dia seguinte, os cartazes já anunciavam a
programação, sem falar no palhaço de pernas de pau, percorrendo as ruas do
bairro, divulgando o espetáculo aos gritos, rodeado de crianças.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Naquele
fim de semana o Cinema Sto Antônio não o viu. O filme em cartaz não parecia boa
coisa e, afinal de contas, o Circo era a grande novidade do momento.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">E foi.
Mágicos, animais adestrados, malabaristas, palhaços, drama - tudo empolgante,
porém, nada mais empolgante que a bailarina.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Ah, a
bailarina! Dançando no palco ou girando no trapézio de pernas para o ar, a
bailarina era simplesmente maravilhosa, fantástica, luxuriante, a mulher mais
linda do mundo. Sua pouca roupa mostrava um corpo perfeito, cintura estreita,
seios rijos, coxas roliças, mãos e pés delicados, quadris carnudos,
arredondados feito dois balões. Embora delgada, translúcida, vaporosa, também
era corpórea, palpável, mais que isso, irresistivelmente sensual, carnal mesmo.
O rosto era de uma deusa pagã, e o sorriso aberto, um convite ao amor.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Naquela
noite não dormiu bem. Macia, sedosa, sedutora, a figura da bailarina veio para
a cama com ele. Inquieto, nervoso, não conseguia conciliar o sono. Até seu
cheiro sentia. Virava de um lado para o outro e uma espécie de fogo o queimava
por dentro; essa sensação estranha, que nunca sentira, instigava seu espírito e
seu corpo e gerava em suas carnes um desejo até então desconhecido, um que
cobrava desafogo, fosse como fosse. Foi quando se deu conta de que estava
perdidamente apaixonado pela bailarina.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Depois
desse dia, o cofre onde escondia suas parcas economias - um porquinho de barro
- esvaziou. Espedaçou-o no encalço das últimas moedas, e jogou os cacos no
lixo. Inventando mentiras em casa, gastou o dinheiro todo com os ingressos do
Circo e, mais grave, passou a gazear as aulas para rondá-lo, brechando sua vida
fora das lonas. Fazia isso a manhã toda, na esperança de ter contato com a
bailarina.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">E
teve. Ela terminou notando aquele menino com farda de escola, por ali,
espionando, meio disfarçado, e sempre de olho nela. Ao se saber notado por ela,
gelou e não teve coragem de falar, mas ela mesma falou: aproximou-se devagar e
lhe perguntou o que ele fazia ali, e ele, o coração batendo, suado, trêmulo,
gaguejante, disse que queria trabalhar no Circo, fazer qualquer coisa,
aprenderia rápido.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">“Que
idade você tem?” perguntou.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">“Treze”,
disse, já arrependido de ter dito.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">“Seus
pais estão sabendo?”<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Quis
mentir que sim, mas disse “Não”.<br /> </span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">“E por
que você quer trabalhar no Circo?”<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">E aí
juntou toda a coragem de que dispunha e confessou de uma vez por todas seu
sentimento e sua intenção: estava apaixonado e queria estar com ela, queria
casar.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Ela
respondeu com uma larga risada, o que o deixou tonto e mais perdido que nunca.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">E
então ela curvou-se para fitá-lo mais de perto, e, ainda rindo, agora
suavemente, talvez carinhosamente, foi dizendo que tinha três vezes a sua idade
ou mais; que seria muito estranho para todo mundo se casassem; disse que ele
esquecesse esse negócio de amor, que afinal de contas ele não tinha idade para
assumir compromissos; e, com mais firmeza na voz, ordenou que ele fosse para
casa, ou para a escola, que seria bem melhor, e acrescentou que vida de circo
era coisa de maluco.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">E
afastou-se, apressada, em direção a uma das tendas do circo, de lá lhe jogando
um beijo de mão. E ele nunca mais a viu.<br /></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Foi
nesse dia triste que tomou consciência da dura verdade: que as mulheres não têm
coração.</span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><br /></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span><span style="font-family: arial;">DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO</b></span></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: times;"><br /></span></i></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: times;"><br /></span></i></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: times;"><br /></span></i></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="line-height: 150%;"><span><i><span style="font-family: times;">Referência da Imagem:</span></i><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><span style="font-family: arial;"><b>Dita Von Teese</b> - Atriz e Modelo. Produção da imagen: <b>Revista Plastic Deeans</b></span></span></div><p></p>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-12577797295822982912023-10-31T17:23:00.013-07:002023-11-06T15:20:51.140-08:00"Oh! Terrinha Boa" agora é Patrimônio Cultural Imaterial da Paraíba<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; color: #373a3c; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_Dtp98wqu5_NdlW3p1_TiaucmD6-NGf_gDDigfUa6LQT-lHyMcdp51IQ1zATHjXkf57_EPFw2q2NgxRmL33oeRVM_rY3PcX4owFM7VGb6_Nuc4J0oSDiyGNeb8w27vTPGm8hD0HniKKUEwaM2PjN9fismQuh5ojOHhyphenhyphen_plSmVQbhznnfB0Sh-hLLdw/s683/d8022bc977c47d7bfe09d621462d3f8b.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="472" height="347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_Dtp98wqu5_NdlW3p1_TiaucmD6-NGf_gDDigfUa6LQT-lHyMcdp51IQ1zATHjXkf57_EPFw2q2NgxRmL33oeRVM_rY3PcX4owFM7VGb6_Nuc4J0oSDiyGNeb8w27vTPGm8hD0HniKKUEwaM2PjN9fismQuh5ojOHhyphenhyphen_plSmVQbhznnfB0Sh-hLLdw/w240-h347/d8022bc977c47d7bfe09d621462d3f8b.jpeg" width="240" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #373a3c;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Imagem da Internet - foto para divulgação</span></span></div><span style="color: #373a3c; font-family: arial;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><b>Um reconhecimento! E merecido! </b>A peça teatral de gênero humor “OH! TERRINHA BOA”, passará a
partir deste ano a fazer parte do seleto grupo de expressões culturais
reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do nosso Estado da Paraíba. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">O Projeto de Lei de nº 1.242/2023, de autoria do deputado estadual Chico Mendes, foi apresentado, votado e aprovado na
Assembleia Legislativa da Paraíba e, teve
como subscrevestes, os parlamentares Paula Francinete e Júnior Araújo. Todos da região
de Cajazeiras.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">O espetáculo cênico foi montado e vem sendo apresentado a décadas pela Companhia
de Teatro Arco Íris de nossa cidade. O elenco é composto pelos atores Francisco
Jucinério Félix Filho e José Ricardo Lacerda, os quais interpretam os
personagens de “Zé do Vale e Maria Calado”, respectivamente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Segundo os integrantes do espetáculo, a Cia Teatral Arco Íris nasceu em
1985 e seu surgimento foi fruto do trabalho realizado pelas comunidades
eclesiásticas de base da Igreja Católica (CEB’S).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">A peça teatral “Oh! Terrinha Boa” tem como eixo temático a cultura
nordestina, com destaque para temas sociais como a luta agrária, o êxodo rural e </span></span><span style="color: #373a3c; font-family: arial;">a religiosidade do nosso povo.</span><span style="color: #373a3c; font-family: arial;"> Recorre a assuntos palpitantes como a xenofobia e a </span><span style="color: #373a3c; font-family: arial;">discriminação</span><span style="color: #373a3c; font-family: arial;">. Ou seja, um trabalho de pesquisa sobre o universo da cultural regional
nordestina.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; font-family: arial; line-height: 150%;"><span>Sobre a encenação, o espetáculo apresenta um perfil cômico, caricato,
mostrando o trejeito nordestino de ser. Na peça as personagens “Zé do Vale e
Maria Calado” representa um casal típico do interior sertanejo que
vive uma vida simples, mas que diante dos constantes problemas ocasionados pela seca, são
forçados a deixar sua terra natal para aventurar-se e enfrentar a dura
realidade da cidade grande, com destaque a cidade de São Paulo. </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Cleudimar Ferreira</span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO</b></span></span></div><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #373a3c; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></p>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-39381291912427114332023-10-20T18:45:00.057-07:002023-12-12T05:23:35.196-08:00CONVERSAS DE CINE ÉDEN. Um encontro com o último exibidor cajazeirense<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><i>por</i> Cleudimar Ferreira</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie05g0mI6-RS8SJwzh568aeq5BTvWCcotLzpyI3PPLVRzA15vLiyJ5o1X_kkKIxkwY6jo7hJ_3UwmEUgJhzvegvfg9G0rrhZZYFJjbY-EKd5uAxO5H5Ux-sstMOeEP8QQiqcbv5XgHVpUFFwyLqN_H_bifQFGsSQ7JcneW3-njZUMOs9narDVEitT-2w/s699/Edificio%20OK-crop.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="699" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie05g0mI6-RS8SJwzh568aeq5BTvWCcotLzpyI3PPLVRzA15vLiyJ5o1X_kkKIxkwY6jo7hJ_3UwmEUgJhzvegvfg9G0rrhZZYFJjbY-EKd5uAxO5H5Ux-sstMOeEP8QQiqcbv5XgHVpUFFwyLqN_H_bifQFGsSQ7JcneW3-njZUMOs9narDVEitT-2w/w400-h274/Edificio%20OK-crop.jpg" width="400" /></a></div><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto do Edificio OK. Ao lado direito, na parte de cima (na marquise), os cartazes do Cine Éden</span></div></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Quando começou o
declínio dos cinemas em Cajazeiras, ocorrido no final dos anos 80, eu já estava
alçando outros aires na capital paraibana. Mas nem assim, com o fechamento em 1990, do último espaço de exibições que ainda continuava operando, passei a dormir com
outras salas no meu quarto de república estudantil. Não tinha como ser de outro
jeito, pois os fantasmas das três salas de cinema que havia na cidade, estavam
sempre na minha cola. Ao deitar-me para relaxar as emoções de um dia de
convivência no DAC/UFPB, bastava só um cochilo, aí eu os via saírem das telas
dos cinemas Éden, Apolo XIX e Pax e, por um capricho, eles começavam o Ritual Comanche
ao redor da minha cama. Um protocolado momento atemporal que mesmo hoje, na
condição de sexagenário, ainda permanece vivo nos meus sonhos, embora
esporadicamente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em se tratando
de sonhos, sonhos são relativos! Há aqueles que você gosta de sonhar e aqueles
que você foge da cama; perde uma noite de sono só para não arriscar sonhar. Os
meus, com relação as salas de cinema da minha terra, sempre foram bem-vindos e, até hoje, uma vez por outra, recorro a alguns goles de suco de maracujá para melhor
relaxar, dormir bem e sonhar eternamente com os bons momentos vividos nesses
cinemas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Mesmos não
existindo mais, as suas memorias foram até aqui, os melhores meios que tive, que tem me prendido
a história desses cinemas e a relação que eles tiveram com a minha infância, bem
como, ao acesso psicossomático as últimas imagens que vi serem exibidas nas salas dos nossos três cinemas. Principalmente o mais tradicional de todos, o Cine Éden. Para ser bem claro, as recordações desses locais onde nos divertíamos em Cajazeiras, tem sido uma forma de manter viva no tempo, a minha remota convivência com esses cinemas, deixar a chama do passado, presente e, da esperança, acessa. Quem sabe
um dia veremos os três voltando a operar como era antes, embora no agora
agônico, vivêssemos momentos adversos que pouca ação relevante iria contribuir para esse feito
acontecer. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Todavia, enquanto até aqui esse
sonho, de fato, não havia se materializado - com sua inesperada concretude, o que me contentava, eram os poucos
mais de um mês de feras que eu passava no início de cada ano e, que me fazia
voltar a Cajazeiras, para rever meus familiares; os amigos e como praxe, visitar
as velhas salas de exibições em crise dos cinemas da cidade, </span><span style="font-family: arial;">que sempre capengaram com dificuldades, "as duras penas", graças as benevolências dos últimos frequentadores, que por paixão a sétima arte, insistiam
em está presente nas noites de exibições de algumas dessas salas, mesmo vendo seus
declínios acentuando e no meio dessa problemática, ouvindo também as agruras e os chororôs dos seus exibidores.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E foi em uma
dessas férias, há de 1991, quando voltava a Cajazeiras como sempre fazia, que
tive a grata satisfação de ter conversado sobre o Cine Eden, com um dos mais
destacados exibidores. Ao pisar em solo
cajazeirense, era sagrado o primeiro tour que eu fazia pela cidade, ser o de visitar os frontões desses
espaços de entretenimento. Ver se ainda estavam em pé e, se possível fosse, bater
aquele papo com as pessoas próximas a estes locais, procurar saber como iam os
cinemas. No caso do tour desse ano, comecei pala Praça Nossa Senhora de Fátima - a
famosa Praça da Cultura. Passei por ela, atravessei toda sua extensão e me desloquei em direção a Avenida Presidente João Pessoa, pela Rua Joaquim de Souza, até chegar à esquina do Edifício Ok. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nesse momento as
emoções começaram cair como aquelas velhas fichas de telefone e, para completar
esse sentimento, ouvi vindo de uma residência ou de um local próxima de onde eu estava, o som embora distante da música “Treme From a Summer Place” de Max Steiner, que foi a trilha sonora original do filme "A Summer Place", de 1959. Esse momento pareceu coisa do acaso,
ou mesmo uma coincidência coisa de cinema. Tocado por esse inesquecível instrumental que marcou
entre os grandes hits sonoros da época de ouro das produções hollywoodianas da história do
cinema, foi me aproximando do Cine Éden. Quando cheguei na lacrada portaria
sanfonada que ainda estava lá, vi que havia dentro, no hall, muito entulho no chão,
restos de tabuletas, pó, cartazes empoeirados, alguns ainda nas paredes, outros jogados no piso e, os sinais ali a minha frente de abandono e
envelhecimento do local. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não deu nem para
discernir a tristeza, pois nesse momento a sombra de uma pessoa veio até a mim e
convincente disse: - aí não tem mais nada não, amigo! Faz uns quatro meses, acho,
que fechou! Eduardo, o dono, já vendeu até um dos dois projetores para um homem
de Juazeiro. Eu olhei um pouco de lado para aquele desconhecido e simplesmente respondi: - foi? E
ele me replicou: - Foi! Depois, esqueci aquela inesperada sombra e sai de fininho.
Deixei aquele mortificado local, onde o Cine Éden havia vivido com glamour seu
papel de um dos grandes cinemas de sua época. Cruzei a Avenida Presidente João
Pessoa em direção a continuidade da Rua Joaquim de Souza, rumando em direção à
Rua Epifânio Sobreira. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">No traçado irregular
do percurso da Rua Epifânio Sobreira; envolvidos com as fachadas e placas das
lojas daquela arteria comercial; no vai-e-vem dos transeuntes; os passos me conduziram até a Praça
Coração de Jesus, próximo as cerâmicas populares de dona Lourdes Louceira,
estiradas a céu abertos no calçamento escaldante da esquina da Danielle
Boutique. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Admirado com a beleza
daquela arte popular, ali exposta ao chão, a ferro e brasa, porém ainda em
mente, tocado com as palavras da sombra inesperada que apareceu do nada na
calçada do Cine Éden, desliguei-me de toda movimentação daquele sábado de feira
livre e, voltei a si. Passado a zonzeira, percebi que estava quase na entrada da Farmácia Coração
de Jesus. Dei mais uns passos, olhei para o interior do estabelecimento farmacêutico
e me dirigi até o balcão. Prontamente um dos balconistas me atendeu e perguntou
o que eu queria. Então eu respondi a ele: - falar com Eduardo Jorge! O rapaz olhou
para o final do balcão e foi logo dizendo: Pois não, ele está ali no escritório,
pode entrar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ao aproximar-me de
forma inesperada do aposento empresarial daquele último exibidor cajazeirense, ele
foi logo percebendo a minha chegada, acompanhando com olhar surpreso a minha
entrada no seu local de trabalho. Com a mão na maçaneta, foi abrindo a porta e
ao mesmo tempo, pedindo licença para entrar. Dei bom dia e ele respondeu: - Bom
dia, pode sentar-se, o que deseja? Então eu disse para ele: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Falar sobre cinema! Aí nesse momento, o homem
respeitosamente replicou dizendo: Pois não, pode falar. É sobre o que? Indaguei
mais vez indo logo ao assunto: - É sobre o fechamento do Cine Éden. Você lacrou
mesmo o cinema, rapaz? Ele olhou para mim e disparou a sua lábia: - Rapaz, sabe
de uma coisa, você não é a primeira pessoa que me pergunta sobre o fechamento
do Cine Éden. E acrescentou: Não dava mais para mantê-lo aberto. E continuou:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">- Eu vinha fazendo
de tudo para manter o cinema aberto. Não havia mais público. Abati o valor da
entrada, mas não resolvi a crise! Até filmes pornôs fui obrigado a exibir
tentando trazer o público de volta ao cinema, mas foi pior. No início até que deu
um pouquinho de gente, mas o tempo foi passando... Você sabe, a Praça João
Pessoa é um local bastante popular, muito frequentada. Há ainda ali, muitas
residênciais onde os moradores mantêm a tradição de colocar as cadeiras na
calçada para conversar com o vizinho e olhar quem vem e quem passa. Muitos que
tem suas casas em frente ao cinema, ficavam sabendo quem entrava e saía do
cinema para ver esse tipo de filme. Por conta disso, o público, na sua maioria do
sexo masculino, foi diminuindo. Ninguém queria arriscar passar uma vergonha,
pois se fosse visto na porta do Cine Éden para assistir um filme assim, no outro
dia a cidade inteira ficava sabendo. Assim relatou o último proprietário do
Cine Éden.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A nossa conversa
não prosperou muito e, nesse instante, tentei fazer uma reflexão a partir do
que ele acabara relatar sobre a história da crise do mais tradicional cinema de
Cajazeiras, antes do seu fechamento. Lamentei toda problemática levantada e perguntei
por que não buscou socorro da UFPB. E até adiantei que poderia ter feito um tipo
de parceria com os professores universitários, até mesmo com a Prefeitura, para
não ter que fechar o cinema. Aparentando um certo stress, antes mesmo que eu
terminasse o meu raciocínio, ele cortou a minha fala e disse: - Tudo isso eu
fiz, mas não deu certo, foi pior ainda. Não tive outro jeito, outra saída. E
acrescentou: - Você queria que fizesse mais o que? Teve dias que abri o cinema
e tive que fechar por não aparecer uma só pessoa para ver o filme que seria
exibido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nossa breve conversa
parou por aqui. Levantei-me da cadeira, ofereci a mão direita como despedida e
disse a ele: - Está certo! Muito obrigado pela sua atenção. Depois saí de fininho
em direção à Rua Padre José Tomaz, entre as tarimbas e as barracas daquele dia de feira. Semanas depois, voltei a capital paraibano levando comigo na cadeira do ônibus, todas as memórias e lembranças possíveis do Cine Éden; bem como dos grandes clássicos exibidos na
sua tela panorâmica e das Cajazeiras do meu tempo de cinéfilo.</span><o:p></o:p></p><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/_Wd3dlEvodk" width="320" youtube-src-id="_Wd3dlEvodk"></iframe></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Trailer com a trilha sonora do filme A Summer Place, de 1959.</span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: Archivo; font-size: medium;"><b>GOSTOU?</b> DEIXE O SEU <b>COMENTÁRIO ou COMPARTILHE</b></span></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-16079327619639928822023-10-07T08:25:00.014-07:002023-10-10T10:50:20.335-07:00Divulgada a Programação da 12ª Mostra Acauã do Audiovisial Paraibano<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgKCFgXn8mc8wpSanjJTdUwphDlYOhcq6ZfcUL6JVQJZBwZk-wygUccYUYLMkYjeZtIu9tEY62QninLNk_ifZUhTc1gsRFUDPTRymcz0Gofn1FC-BlKz3OQUXB7AK1FxGK-wFQQQibv-6Y2XhPqHhX1BHv4iRzlxGqdioLxnV5qSEy6WCNVeYLwGbAbNQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="590" data-original-width="542" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgKCFgXn8mc8wpSanjJTdUwphDlYOhcq6ZfcUL6JVQJZBwZk-wygUccYUYLMkYjeZtIu9tEY62QninLNk_ifZUhTc1gsRFUDPTRymcz0Gofn1FC-BlKz3OQUXB7AK1FxGK-wFQQQibv-6Y2XhPqHhX1BHv4iRzlxGqdioLxnV5qSEy6WCNVeYLwGbAbNQ=w350-h381" width="350" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white;">Acontecerá entre os dias 22 e 25 do mês de novembro deste ano de 2023, na
Fazenda Acauã em Aparecida, Paraíba, a 12ª Mostra Acauã do Audiovisual
Paraibano. O evento de cinema tem como uma de suas principais missões a de promover
a produção local e fornecer visibilidade aos cineastas paraibanos, reconhecendo
e estimulando o cinema produzido no estado, com o objetivo de fortalecer a
identidade cultural da Paraíba.</span> Além disso, a mostra este ano, homenageará
Dediu Ferreira, artista aparecidense que possui um histórico de atuações nas
artes visuais e no cinema da localidade, ou seja, no cinema sertanejo.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: arial;"><span style="background: white;">Nessa edição de 2023 da Mostra Acauã, a programação
antecipadamente já divulgada nas redes sociais pela produção da mostra, incluirá
exibições de curtas e longas metragens, documentários e filmes experimentais.
As exibições ocorrerão através das mostras Longa Paraíba; Paraíba Afora e
Sertão na Tela, além da mostra Chuva de Cinema, que acontecerá todas as noites,
com a exibição dos filmes que não foram exibidos em 2022 por conta da chuva. </span>Além dessa novidade, a Mostra
Acauã permanecerá com parte da sua programação para o público infantil/infanto-juvenil,
este ano com duas versões da Mostra Moleque.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white;">A mostra de cinema é um projeto que acontece todo ano e é uma
realização da Acauã Produções Culturais, com patrocínio do Banco do Nordeste, Prefeitura
de Aparecida - através da secretaria de cultura do município, Lei Paulo Gustavo e Governo Federal, através do Ministério da Cultura. A arte do evento é Lasmin Ferreira</span>. Fiquem ligados,
pois em breve traremos mais atualizações, mais informaões.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span style="color: #660000; font-family: Shadows Into Light;"><br /></span></b></p>
<span style="background: white; line-height: 107%;"><b><span style="font-family: Shadows Into Light;"><span style="color: #660000; font-size: x-large;">Confira abaixo os filmes selecionados </span></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="background: white; line-height: 107%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Shadows Into Light; font-size: x-large;">para a 12° edição da
Mostra Acauã do Audiovisual Paraibano!</span></b></span></div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><b style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Click nas imagens abaixo para ver melhor a programação</span></b></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhLeWO0EIyAhGlp6owjDU09KM8Ec7lbPcSQybyL9X2zejMM-skY_iWxqoMqBk6vMxXF9QD9fMQpHPvBK36I04Ti1hAJ6usjt9IW76SYoQFsM_gy0HvoLq3AoFpBtIjQm9bFMKtqCAdOoiGNTUwqgQIWVmPkRId0v_e-QjXhuXSECn7HKoDKkaR3hLZePQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="591" data-original-width="590" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhLeWO0EIyAhGlp6owjDU09KM8Ec7lbPcSQybyL9X2zejMM-skY_iWxqoMqBk6vMxXF9QD9fMQpHPvBK36I04Ti1hAJ6usjt9IW76SYoQFsM_gy0HvoLq3AoFpBtIjQm9bFMKtqCAdOoiGNTUwqgQIWVmPkRId0v_e-QjXhuXSECn7HKoDKkaR3hLZePQ" width="240" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEguS2GfwnW--wpYnBRWBUjAwHvBNGiiwnmeM07tmw9NQTUJCS2ZNnedF5PGjcpX4d8OB3QBMoMapOXIX8sil-D4qctRfI-ZjcFDnvP_ojtpefytWBU479qV5KY_SEhy5Xg_RjGIwFSC1pMPSPY4XkOm_YjMokUXpsHtNBJQNqP7SsURqQL5x3R_lFZIuA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="590" data-original-width="590" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEguS2GfwnW--wpYnBRWBUjAwHvBNGiiwnmeM07tmw9NQTUJCS2ZNnedF5PGjcpX4d8OB3QBMoMapOXIX8sil-D4qctRfI-ZjcFDnvP_ojtpefytWBU479qV5KY_SEhy5Xg_RjGIwFSC1pMPSPY4XkOm_YjMokUXpsHtNBJQNqP7SsURqQL5x3R_lFZIuA" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhPOwsapMPCXGNMQhfhBXtNqg5MAc4M44liT2S1_Jtk9_qC75D40cWlnKddcCS7mBsoVjlEic1URJSIrkStpeMU2aReXIiQtiBoyQ6HzrV9lH0dQZxnn-OQat2gPMLS5C4ftx_B5uyeCXdcj-DHvgi2Sh1JFJEakqLv8_cyQEIZR_ONHh29VcgLS7uzFQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="589" data-original-width="589" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhPOwsapMPCXGNMQhfhBXtNqg5MAc4M44liT2S1_Jtk9_qC75D40cWlnKddcCS7mBsoVjlEic1URJSIrkStpeMU2aReXIiQtiBoyQ6HzrV9lH0dQZxnn-OQat2gPMLS5C4ftx_B5uyeCXdcj-DHvgi2Sh1JFJEakqLv8_cyQEIZR_ONHh29VcgLS7uzFQ=w243-h243" width="243" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwWJe7SClUuI9_y0KnLIK_RtIzMdhYLwapUNYc2o9viPIrVPMxLSlBdOXVBA7PieIdVKLI6v2wG_yA8DlQ1tcVcyLqATReqUvG7Yv2xiP7NoNJUbQ2F7jXOfqNS9Xg9hctf-Y5NRyaB-k7P0cNIn130spaMBK4v5wNG6DZHdBIggiF6hOzVBYVK2xWBA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="593" data-original-width="588" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwWJe7SClUuI9_y0KnLIK_RtIzMdhYLwapUNYc2o9viPIrVPMxLSlBdOXVBA7PieIdVKLI6v2wG_yA8DlQ1tcVcyLqATReqUvG7Yv2xiP7NoNJUbQ2F7jXOfqNS9Xg9hctf-Y5NRyaB-k7P0cNIn130spaMBK4v5wNG6DZHdBIggiF6hOzVBYVK2xWBA" width="238" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <img alt="" data-original-height="590" data-original-width="589" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjllGYe1K3Ktg_kfEs01Go5hNhPElpN22tXEUTmYasLPSjgX7XN2t7doDz3Fua4yAx8kD0K5VeTItBC01vwK5CfnRTk3sl43uralV13JyUJVMt9Q11Zi2QeDha4yQ_B2wjYwNF5fa6TGV2y3VnK1jGFz1oxrAXjqeFQ7OKGV2z_tZlmTOKGN9i2cB6bUg=w247-h247" width="247" /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjn9xLMk-RIp0Us1E-CQDqgPgrO7T2-NSpMIHn-kBtkOY4CZicotv9tGhRtEiS3ZrqhiDy_sPR4j2Ef5H0HIKvU_KcWJt2egyn_RGkmVS6N5qwrfHy_Akmdt_Ad3z6cTvIPoeciAI2cYXVEzCLWcg6GK97gvvkFUNQHpIsSjCSBenNPA24tNxPaYMRtnw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="592" data-original-width="590" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjn9xLMk-RIp0Us1E-CQDqgPgrO7T2-NSpMIHn-kBtkOY4CZicotv9tGhRtEiS3ZrqhiDy_sPR4j2Ef5H0HIKvU_KcWJt2egyn_RGkmVS6N5qwrfHy_Akmdt_Ad3z6cTvIPoeciAI2cYXVEzCLWcg6GK97gvvkFUNQHpIsSjCSBenNPA24tNxPaYMRtnw=w240-h245" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both;"><span style="background: white; line-height: 17.12px;"><b><span style="font-family: Shadows Into Light;"><span style="font-size: x-large;">QUÉM É O</span><span style="color: #660000; font-size: x-large;"> HOMANGEADO?</span></span></b></span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj4T86gHGCFhDXYoMx0VZzyNLnq0ndCIKujANdX7KSuuDwavKuHo77MgR11vLXWZEZq2KWri4DEr7lEbhqFN2s_4TfsygHH7mPqtlU1Vy-LIRwLh8DKhpXrkzzlAV5s396dK8YwuWiKYmmiFYV3gEzlyB_PfrxCLmI5hmFg1a9WGlU0KMCpneAGjW3o0g" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="419" data-original-width="385" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj4T86gHGCFhDXYoMx0VZzyNLnq0ndCIKujANdX7KSuuDwavKuHo77MgR11vLXWZEZq2KWri4DEr7lEbhqFN2s_4TfsygHH7mPqtlU1Vy-LIRwLh8DKhpXrkzzlAV5s396dK8YwuWiKYmmiFYV3gEzlyB_PfrxCLmI5hmFg1a9WGlU0KMCpneAGjW3o0g=w300-h325" width="300" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEga5kU9nu7o-T3EW6Ini9FaALN2exUGsutfjS0rHKnUZ3LJxfzV8rcS-NoUFSHPcMJXmUTmzeW4QWj9TtPSUN6hsiQ32EOkMy2_PQ0sJITdHhRfgBh77_nJ19xId8S097_Yk7cg7uKduGpRKjgTvcYrp2Y9CsNpI6REDRroIzMQ0qn7A7ZLD9-QHCMgZw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="592" data-original-width="542" height="329" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEga5kU9nu7o-T3EW6Ini9FaALN2exUGsutfjS0rHKnUZ3LJxfzV8rcS-NoUFSHPcMJXmUTmzeW4QWj9TtPSUN6hsiQ32EOkMy2_PQ0sJITdHhRfgBh77_nJ19xId8S097_Yk7cg7uKduGpRKjgTvcYrp2Y9CsNpI6REDRroIzMQ0qn7A7ZLD9-QHCMgZw=w303-h329" width="303" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">DEIXE O SEU<b> COMENTÁRIO.</b></span></div><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjllGYe1K3Ktg_kfEs01Go5hNhPElpN22tXEUTmYasLPSjgX7XN2t7doDz3Fua4yAx8kD0K5VeTItBC01vwK5CfnRTk3sl43uralV13JyUJVMt9Q11Zi2QeDha4yQ_B2wjYwNF5fa6TGV2y3VnK1jGFz1oxrAXjqeFQ7OKGV2z_tZlmTOKGN9i2cB6bUg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div></div></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><i>mais informações acesse:</i> <b><a href="https://www.instagram.com/p/Cx_ZiQkO4rk/?hl=pt-br">https://www.instagram.com/p/Cx_ZiQkO4rk/?hl=pt-br</a></b></span></div></div></div></div></div></div></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-18501044773417157512023-09-11T20:55:00.015-07:002023-12-12T05:45:45.796-08:00PORTFOLIO DO IBGE MOSTRA FOTOS RARAS DE CAJAZEIRAS DO INÍCIO DOS ANOS 60<h1 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #660000; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"> <span style="color: white;"><span style="font-weight: normal;">[ </span>BÔNUS <span style="font-weight: normal;">] </span></span><span style="font-weight: normal;"> </span> </span></span></h1><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Uma equipe do IBGE, parece que desembarcou em Cajazeiras no início dos anos 60.
Em provável inspeção<span style="background: white; color: black;"> na cidade, visitaram ruas, logradouros e pontos destacados de Cajazeiras. Na estadia da terre de Padre Rolim, é o que parece, fotografaram esses trechos e outras vias. Porém </span>não se sabe ainda, se as imagens
abaixo foram produzidas pela equipe dessa instituição federal ou se foram cedidas pela
Prefeitura de Cajazeiras ao IBGE. O certo mesmo é que elas pertencem ao acervo
do IBGE. São datadas de 1962, portanto, produzidas há 61 anos atrás e, são de
importante valia para a história do nosso município, pois mostra parte do
aspecto urbanos da cidade ainda em desenvolvimento, com ruas que começavam da
periferia em terra batida e termina com calçamento no centro. Mostram também, que nos anos 60, ainda era possível usar a água do Açude Grande para cozinhar,
beber, lavar roupa e outras necessidades domésticas. Ou seja, nosso açudo parece que ainda não era poluído, com
esgotos, dejetos e lixos, como é a realidade do Açude Grande que conhecemos
hoje. <b>Click nas imagens</b> para ampliá-las. </span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: Shadows Into Light; font-size: x-large; line-height: 150%;"><b>Exposition das Fotos:</b></span><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"> <span style="font-size: 12pt;"> </span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnPsDWCZoHeWSlkPvfegYNYcp8lK05D7w6YByILOpz_IzUOQ5hxZNoXLwbWGMKHTt-Z7XUz-nBJ-ttYaOl6OW5fL_KEld0bQQFa3lHjBSzZS4ok_jlcQQBkYu5KI35ReuQWcj745T6wqkrIjZiFoyBFKBgsf2fRRsSUz-_zcHnyreNOphhnkMrfNiWKw/s873/Slide%2001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnPsDWCZoHeWSlkPvfegYNYcp8lK05D7w6YByILOpz_IzUOQ5hxZNoXLwbWGMKHTt-Z7XUz-nBJ-ttYaOl6OW5fL_KEld0bQQFa3lHjBSzZS4ok_jlcQQBkYu5KI35ReuQWcj745T6wqkrIjZiFoyBFKBgsf2fRRsSUz-_zcHnyreNOphhnkMrfNiWKw/s320/Slide%2001.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6sLxLCqV-KskO3oiNukDXdxoVyKk34LkH84Ewf9n4ZoLq3qo1Lh79DXcs3jlqdHZaJ3kl3kPSOPw7vuridKAR22wKC8cpXcEXgd3RP3ziEXYCUUtnALbfWPTiiPfNOvU4Z5aIGjgRbd_knTubitdpGdR20HvAHYlzYyQ7lUUk0y4eqChTnXQNJ-aU5A/s873/Slide%2002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6sLxLCqV-KskO3oiNukDXdxoVyKk34LkH84Ewf9n4ZoLq3qo1Lh79DXcs3jlqdHZaJ3kl3kPSOPw7vuridKAR22wKC8cpXcEXgd3RP3ziEXYCUUtnALbfWPTiiPfNOvU4Z5aIGjgRbd_knTubitdpGdR20HvAHYlzYyQ7lUUk0y4eqChTnXQNJ-aU5A/s320/Slide%2002.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidloAySlqCM3n2-Gw1ELMUIDBsQRFLDBKfkowiBomgkHOI8iUSeMtNMZBiqbWN2k4d-2LMMzKrBeOH-7TQXyYD7ZCn_S31di9dp36wTTrY8RBhmrkioLepQ1HJtM-ycAQq5XEpFcX42bueciKo6o9K-KcgKqXSqTC3vcDlkSlzNINJ2Xu4O7jj1IbxFA/s873/Slide%2003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidloAySlqCM3n2-Gw1ELMUIDBsQRFLDBKfkowiBomgkHOI8iUSeMtNMZBiqbWN2k4d-2LMMzKrBeOH-7TQXyYD7ZCn_S31di9dp36wTTrY8RBhmrkioLepQ1HJtM-ycAQq5XEpFcX42bueciKo6o9K-KcgKqXSqTC3vcDlkSlzNINJ2Xu4O7jj1IbxFA/s320/Slide%2003.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwj8TakRjSK0yA-gvp9TKgONtkVozWBd9j-xzCl3FBCMRYaZtmi31651IEbY7HlYDh4xLOUnLcNtR9rya0c7D-o78cOgQw7mohcVVeJYFVKRwSYnfmxfR9eacatlPldbsI4oXHQI43reXSxyFDTvC3J_u-wAzvqvfFhkKGTjJhxdpxN2xOJd8CDQQmDQ/s873/Slide%2004.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwj8TakRjSK0yA-gvp9TKgONtkVozWBd9j-xzCl3FBCMRYaZtmi31651IEbY7HlYDh4xLOUnLcNtR9rya0c7D-o78cOgQw7mohcVVeJYFVKRwSYnfmxfR9eacatlPldbsI4oXHQI43reXSxyFDTvC3J_u-wAzvqvfFhkKGTjJhxdpxN2xOJd8CDQQmDQ/s320/Slide%2004.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSt6KeyCcX4SVSNx77MFme1Wrw1GdN2uQBl094Qu9-bS1c9KSbG-MwHvGbqXpa-isAoL7zDvVvJPlLpmP5Wl89QW16XsPEu2ajYkAPT65V3Ofeo3LoK7I8fZLyVyhuMt_ixVDj6Xom4ML1Y6QsHhSYTF26xH7YZ7csxB36OdWJz3BxaMY7e7Pp0r8QsQ/s873/Slide%2005.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSt6KeyCcX4SVSNx77MFme1Wrw1GdN2uQBl094Qu9-bS1c9KSbG-MwHvGbqXpa-isAoL7zDvVvJPlLpmP5Wl89QW16XsPEu2ajYkAPT65V3Ofeo3LoK7I8fZLyVyhuMt_ixVDj6Xom4ML1Y6QsHhSYTF26xH7YZ7csxB36OdWJz3BxaMY7e7Pp0r8QsQ/s320/Slide%2005.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzr5V0eoeRsJv5vKV8kLVwu4ItXIZLmu0v449SpO5NEQlJbLEdSjo-eZtXqAXqGgvc4H0hMFU8kST1hsdBPxHjxUXb5Zs_fW6Vo36Gyy5HAG6cE3maK89uJBEFF-4fsQvSHljApp1W5VHJJgsAEup_uaStsUxWvBwtCMX56fAhXCtuZcR1QFgUUcqvvQ/s873/Slide%2006.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzr5V0eoeRsJv5vKV8kLVwu4ItXIZLmu0v449SpO5NEQlJbLEdSjo-eZtXqAXqGgvc4H0hMFU8kST1hsdBPxHjxUXb5Zs_fW6Vo36Gyy5HAG6cE3maK89uJBEFF-4fsQvSHljApp1W5VHJJgsAEup_uaStsUxWvBwtCMX56fAhXCtuZcR1QFgUUcqvvQ/s320/Slide%2006.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj2fbS5_V6jmAgPtgrR0jntGH78aD7p13i_5HCM6BFliNdbbXjQ2Ew6IltPOVz946KMNHr68Ycs8m7m8_htmIXTQ1eqV7DkLm4UkORWMqOc4IF8Y264WNyvMPdGYNXF1nxMiVKuf80-WNhpyPyiEzWYcwwTRJey7ihpEr6Pqz6j1QlZEhqTn6Sl2RrlQ/s873/Slide%2007.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj2fbS5_V6jmAgPtgrR0jntGH78aD7p13i_5HCM6BFliNdbbXjQ2Ew6IltPOVz946KMNHr68Ycs8m7m8_htmIXTQ1eqV7DkLm4UkORWMqOc4IF8Y264WNyvMPdGYNXF1nxMiVKuf80-WNhpyPyiEzWYcwwTRJey7ihpEr6Pqz6j1QlZEhqTn6Sl2RrlQ/s320/Slide%2007.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLfbF-GivAuxtGXIfiSwkntqor7BjeD_EAb2v4o0rZD3ZSOuhVJBiPFic1DJipaVJ0ASvJM8yzuKq16HCKqSuZuFXJeyBih3iMbXAVg53M3jUcYCV2pSypimUDME96YCxB3qdb3yHmw_IMLXn-OR6tazNvqHI5vsZVolIH3n8ABX-bRFVyXtzBMWzHdQ/s873/Slide%2008.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLfbF-GivAuxtGXIfiSwkntqor7BjeD_EAb2v4o0rZD3ZSOuhVJBiPFic1DJipaVJ0ASvJM8yzuKq16HCKqSuZuFXJeyBih3iMbXAVg53M3jUcYCV2pSypimUDME96YCxB3qdb3yHmw_IMLXn-OR6tazNvqHI5vsZVolIH3n8ABX-bRFVyXtzBMWzHdQ/s320/Slide%2008.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfOyTFSAJWOLvR2kf0OXENvOVTiLiEfjfQsWRpevETrDlDWRh-mLTTfNdkVBW9bM13QDUwhnfnRXTtX-LnDnwgFsmsQOgkmUI8Z3JGBxBMWyUu_3ey8fHVTxkjx72pXXejq9BOXW-dr-5cBDI5Wy5V2vi0twtiLs9Z1jA5Lz2wEQNXf3uiKsSoVSXB7w/s873/Slide%2009.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfOyTFSAJWOLvR2kf0OXENvOVTiLiEfjfQsWRpevETrDlDWRh-mLTTfNdkVBW9bM13QDUwhnfnRXTtX-LnDnwgFsmsQOgkmUI8Z3JGBxBMWyUu_3ey8fHVTxkjx72pXXejq9BOXW-dr-5cBDI5Wy5V2vi0twtiLs9Z1jA5Lz2wEQNXf3uiKsSoVSXB7w/s320/Slide%2009.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5IGHlApP34omt505uUHNSBUmIkT4wQUahHP4FmRmJbxmd9Dia00RG4F5WOnhGBk2MxsfHW9ui-VkEvQEJihsRHa4-d8BF6eCRsSToVjxTut_6UTMYEXP5ZBcaIgCIUSo9Yy24vbuCggvfBUC-cggcdI0uq-kDWVgdC4wR9IkSV_VxPTeANVngtT0vTA/s873/Slide%2010.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5IGHlApP34omt505uUHNSBUmIkT4wQUahHP4FmRmJbxmd9Dia00RG4F5WOnhGBk2MxsfHW9ui-VkEvQEJihsRHa4-d8BF6eCRsSToVjxTut_6UTMYEXP5ZBcaIgCIUSo9Yy24vbuCggvfBUC-cggcdI0uq-kDWVgdC4wR9IkSV_VxPTeANVngtT0vTA/s320/Slide%2010.jpg" width="288" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Manrope;"><b><br /></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Manrope; font-size: large;"><span style="font-weight: bold;">GOSTOU? DEIXE O SEU</span><span style="font-weight: bold;"> </span><span style="color: #660000;"><b>COMENTÁRIO!</b></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></span></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-53942986112091875312023-09-10T06:38:00.022-07:002023-12-12T06:31:43.215-08:00Lei Paulo Gustavo destina mais de 1 milhão para 9ª Regional de Cultura em Cajazeiras<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipwUXcxiLspcEScUFY4ElF_uL9IIZyPV7gSJybhvuSg3ZF9UOCbuqVGrZQ8l_ZH7JObce1RUtMDzb3-Onnw7S-Pth1Q1xaQW763mNOn6Jjsgjqb32j29QBEBPKeCpS8ketkdmJCnT7VHHKQUWJRWevLplTA00yPGd92DWeG7IojY_Hp-0DEIO0LINxlg/s1800/paulo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1013" data-original-width="1800" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipwUXcxiLspcEScUFY4ElF_uL9IIZyPV7gSJybhvuSg3ZF9UOCbuqVGrZQ8l_ZH7JObce1RUtMDzb3-Onnw7S-Pth1Q1xaQW763mNOn6Jjsgjqb32j29QBEBPKeCpS8ketkdmJCnT7VHHKQUWJRWevLplTA00yPGd92DWeG7IojY_Hp-0DEIO0LINxlg/w371-h209/paulo.jpg" width="371" /></a></div><div style="text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></div><p></p><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O Estado da Paraíba divulgou os editais regionais de cultura referentes à Lei Paulo
Gustavo. A 9ª Regional de Cultura, suíte que compõe Cajazeiras e os municípios
circunvizinhos, terá mais de R$ 1 milhão de reais em recursos no setor cultural. Como a 9ª Regional engloba 15 municípios e, em alguns deles o volume de produções artísticas e culturais é mais intenso, só como exemplo, temos nesse rol os municípios de Cajazeiras, Poço de Zé de Moura, Monte Horebe e Uiraúna; esperava eu, que para essa região sertaneja de polarizada por Cajazeiras, o valor destinado seria bem maior do que esse percentual anunciado pela gestão estadual. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Porém, como passamos um jejum de mais de 4 anos com quase nada de investimentos na área cultural, os valores expressos na LPG, já são um bom começo. Os
editais são os referentes à Lei Complementar nº 195, Lei Paulo Gustavo (LPG),
de 8 de julho de 2022. O propósito dos editais é selecionar e fomentar </span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">projetos
culturais enquadrados nos artigos 6º e 8º da LPG, submetidos por proponentes
residentes no estado paraibano.</span></span></div><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Os editais estão divididos por
região. Para Regional de Cajazeiras, que corresponde aos municípios de
Bernardino Batista, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios,
Cajazeiras, Carrapateira, Joca Claudino, Monte Horebe, Poço Dantas, Poço de
José de Moura, Santa Helena, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas,
Triunfo e Uiraúna, está previsto um investimento de R$ 1.666.332,30 em recursos
para promoção de atividades culturais nesses municípios.</span></div><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Cada edital irá abranger
projetos nas áreas de produção de seriado, curta-metragem, videoclipe, produção
de games, roteiro, instalação, ampliação ou manutenção de cinemas de rua ou
cinemas itinerantes, realização de festivais, circulação artística de bandas,
grupos, agremiações e coletivos, manutenção ou ocupação de equipamentos
culturais, projeto sociocultural, dentre outros.</span></div><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O investimento total da Lei
Paulo Gustavo na Paraíba deverá ser de R$ 48.677.436,90. As inscrições para
cada edital, teve início neste sábado (9) às 8h e o encerramento está previsto
para o dia 9 de outubro às 18h. Todas as informações para as inscrições estão
contidas em cada edital, no site da Secretaria de Cultura, no
cultura.pb.gov.br.</span></div><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Portanto, você que produtor cultural, artista ou brincante, não deve perder as horas e nem o tempo. Tire o seu projeto da gaveta, faça já a sua inscrição e garanta a produção dele. Caso tenha algumas dificuldades no entendimento e na juntada da documentação, procure uma pessoa como mais experiência em lidar com as inscrições nessas leis ou forme grupos de discussão para melhorar o seu entendimento do edital. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para facilitar o seu
acesse ao edital e os procedimentos, bem como, os documentos necessários para sua
inscrição, disponibilizamos os links abaixo:</span></div><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><b><br /></b></span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><b>Acesso ao edital:</b> </span><br /><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, sans-serif"><a href="https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-cultura/lpg/9a-regional">https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-cultura/lpg/9a-regional</a></span><br /><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><b>Acesso aos ducumentos necessarios: </b></span></span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://prosas.com.br/editais/14040-edital-lpg-9a-regional-de-cultura">https://prosas.com.br/editais/14040-edital-lpg-9a-regional-de-cultura</a></span></div></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><b>Acesso ao procedimento para inscrição: </b></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><a href="https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-cultura/lpg/1.9RegionaldeCulturaEditaln013.pdf">https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-cultura/lpg/1.9RegionaldeCulturaEditaln013.pdf</a></span></div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><b>NÃO PERCA AS HORAS E NEM O TEMPO. FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO!</b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="background-color: white; font-family: Manrope; font-size: large;">Deixe o seu <b>comentário </b></span><b style="font-family: Manrope; font-size: large;"> </b></p><div><span style="background-color: black; color: #fcff01; font-family: Lobster; font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><div><span style="background-color: black; color: #fcff01; font-family: Lobster; font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><div><span style="background-color: black; color: #fcff01; font-family: Lobster; font-size: medium;"><b><br /></b></span></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-1763230905317687812023-09-03T04:37:00.037-07:002023-09-12T16:27:56.173-07:00UM POUCO SOBRE "PAGU"<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: left;"><i><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: arial;">por</span></span></i><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 24px;"><span style="font-family: arial;"> Karolina Monte</span></span></div><div style="text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 24px;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 24px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4_RPZ1oGTN0IL86biZsqeWmJ7BFhk_1ec44-ywRp6YT4Bb909p9rHd0-n-i3rqRrBkDDH8Q8y0BuCdFOQTWlO5Wz5hz0jSNhg0IFxJXPajxE28wStsLq_18XYRwMTx6LXsct8zCEHq9ZI303l5ypRYA5Z1wcpawjjN9gVlvBUn4ivysyTAqz-vHsPlg/s364/pagu.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="364" data-original-width="351" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4_RPZ1oGTN0IL86biZsqeWmJ7BFhk_1ec44-ywRp6YT4Bb909p9rHd0-n-i3rqRrBkDDH8Q8y0BuCdFOQTWlO5Wz5hz0jSNhg0IFxJXPajxE28wStsLq_18XYRwMTx6LXsct8zCEHq9ZI303l5ypRYA5Z1wcpawjjN9gVlvBUn4ivysyTAqz-vHsPlg/w338-h350/pagu.jpg" width="338" /></a></div></span></div><span style="line-height: 150%;"><div style="text-align: center;"><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><div style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: arial;">A jornalista e escritora Pagu. </span><span style="font-family: arial;">(Reprodução/Wikimedia Commons)</span></span><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"> </span></div></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><div><span face="Arial, sans-serif"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></b></span></div><div><span face="Arial, sans-serif"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></b></span></div><div><span face="Arial, sans-serif"><b><span style="font-family: Archivo; font-size: large;">Quem foi Pagu, ícone modernista e homenageada da Flip 2023</span></b></span></div><span style="line-height: 24px; text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: Archivo; font-size: medium;">Patrícia Galvão atuou como poeta, escritora, desenhista, tradutora e ativista comunista - presa 23 vezes. Não à toa, chocou o Brasil no começo do século XX.</span></div><div style="font-family: Arial, sans-serif; text-align: center;"><i><br /></i></div></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Patrícia
Rehder Galvão, a Pagu, vai além do que o senso comum pensa dela. Para além de
mera esposa de Oswald de Andrade, Pagu também foi escritora, jornalista, poeta,
militante política e feminista, o que a levou vinte e três vezes para a prisão - e, de quebra, um dos maiores nomes do movimento modernista no Brasil.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Nascida
em 9 de junho de 1910, na cidade de São João da Boa Vista, Pagu mudou-se com os
pais para a cidade de São Paulo quando ainda tinha dois anos de idade. Seguindo
os passos do pai jornalista, Zazá (seu apelido de infância) conseguiu seu
primeiro emprego aos quinze anos, como redatora de críticas ao governo e às
injustiças sociais para o Brás Jornal, sob o pseudônimo de Patsy.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Pagu
também foi um símbolo da irreverência e do afrontamento feminino: fumava e
bebia sem pudor, relacionava-se com homens sem se casar com nenhum, era ativa
nas lutas sociais da época. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Em
1928, aos 18 anos de idade, completou os estudos na Escola Normal e logo em
seguida se juntou ao Movimento Antropofágico, idealizado principalmente pelo
casal Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral Ainda no mesmo ano, ganhou seu
apelido mais conhecido, “Pagu”. O nome apareceu por causa de um erro do poeta
Raul Bopp, que escreveu um poema pensando que o nome da escritora fosse
Patrícia Goulart, e inventando, assim, essa abreviação. <o:p></o:p></span></p>
<h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></h4><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><b>Coco
de Pagu </b></span><br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: times; font-weight: normal;"><i>Raul Bopp</i></span></span></div><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal;">Pagu
tem os olhos moles<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">uns
olhos de fazer doer.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Bate-côco
quando passa.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Coração
pega a bater.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Eh
Pagu eh!<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Dói
porque é bom de fazer doer.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Passa
e me puxa com os olhos<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">provocantissimamente.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Mexe-mexe
bamboleia<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">pra
mexer com toda a gente.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Eh
Pagu eh!<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Dói
porque é bom de fazer doer.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Toda a
gente fica olhando<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">o seu
corpinho de vai-e-vem<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">umbilical
e molengo<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">de
não-sei-o-que-é-que-tem.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Eh
Pagu eh!<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Dói
porque é bom de fazer doer.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Quero
porque te quero<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Nas
formas do bem-querer.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Querzinho
de ficar junto<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">que é
bom de fazer doer.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;"><br /></span></h4><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Eh
Pagu eh!<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-weight: normal; line-height: 150%;">Dói
porque é bom de fazer doer.</span></h4><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Publicado
em diversos jornais e revistas, o poema tornou Pagu famosa nos meios
artísticos, políticos e sociais e acabou até virando canção. Produzida pela
cantora Laura Sanchez, a música de 1929 também se tornou um sucesso, graças à
radiodifusão da época. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Ainda
no mesmo ano, Pagu começou a publicar seus desenhos na Revista de Antropofagia,
publicação que existiu entre 1928 e 1929, ligada ao movimento modernista. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">VINTE E TRÊS PRISÕES</span> <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">No ano
de 1929, o escritor Oswald de Andrade anunciou sua separação de Tarsila do
Amaral, e logo em seguida apareceu em público com Pagu. A troca chocou a
população, mas principalmente a comunidade artística.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Pagu e
Oswald tornaram-se, juntos, militantes do partido comunista, o PCB (Partido
Comunista do Brasil, na época). A escritora era combativa e destemida: em 1930
participou de um incêndio no bairro do Cambuci, na cidade de São Paulo, em um
protesto contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas e foi a primeira presa
política feminina do Brasil, ao ser detida na </span>cidade
de Santos depois de participar de uma greve de estivadores da região. Ao longo
de sua vida, Pagu seria presa vinte e três vezes por causa de suas
participações em atos políticos.</p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Em
1935, Pagu foi presa em Paris com documentos falsificados e enviada de volta para
o Brasil <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">PAGU E A LITERATURA</span> <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Desde
os quinze anos de idade, Pagu já publicava protestos e artigos de opinião e
logo cedo também aprendeu a utilizar pseudônimos para suas publicações, a fim
de escapar da censura ditatorial da época. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Em
1933, publicou o livro “Parque Industrial “, sob o pseudônimo de Mara Lobo, um
romance proletário que entrou para os radares da censura da época. Pagu também
foi responsável por traduzir autores estrangeiros de grande renome, como James
Joyce e Octavio Paz. Além disso, escreveu contos policiais sob o pseudônimo de
King Shelter. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Archivo; line-height: 150%;"><b>DEIXE O SEU COMENTÁRIO</b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span></p>
<h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: times;"><i><br /></i></span></span></h4><div><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: times;"><i><br /></i></span></span></div><h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: times;"><i>Leia a
postagem original em:</i></span></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> <br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://guiadoestudante.abril.com.br/dica-cultural/quem-foi-pagu-icone-modernista-e-homenageada-da-flip-2023/">https://guiadoestudante.abril.com.br/dica-cultural/quem-foi-pagu-icone-modernista-e-homenageada-da-flip-2023/</a></span></span></h4></div></div></div></span></div>
Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-65021936248914042832023-08-30T18:55:00.010-07:002023-09-11T07:18:35.741-07:00O ataque de Jesuíno Brilhante a cadeia de Pombal em 1874<p></p><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><i>por:</i> <b>Verneck
Abrantes de Sousa</b></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><b><br /></b><span style="line-height: 150%;"> <br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxw2avCzxWgJ8hvrfGz81Ue1u0b4OwAKEQ1ILYSOly0BlszuNflox_aDOvBuF2NYpK4mgYT35JiXvV5GOrqA_u8Lku2LDPyI6vZMAs9QN0U7uAi0UFAdlabNOQLLwmsE8_X_WKJb2Z78uiNS4IvbnduAjN_8cOz1s2cPoseOjjjWHEf621YDFrN17UNw/s960/cadeia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="960" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxw2avCzxWgJ8hvrfGz81Ue1u0b4OwAKEQ1ILYSOly0BlszuNflox_aDOvBuF2NYpK4mgYT35JiXvV5GOrqA_u8Lku2LDPyI6vZMAs9QN0U7uAi0UFAdlabNOQLLwmsE8_X_WKJb2Z78uiNS4IvbnduAjN_8cOz1s2cPoseOjjjWHEf621YDFrN17UNw/w345-h236/cadeia.jpg" width="345" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span>Foto da antiga Cadeia Pública de Pombal. </span><span>Acervo: Verneck Abrantes</span></span></div><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">A
referência mais antiga a uma cadeia em Pombal, em construção, é de 1816, para
ser concluída em julho de 1859. Um fato curioso. Jesuíno Brilhante, cangaceiro
inteligente, com certa instrução educacional, foi protagonista da história, que
assim, aconteceu:<br /></span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Lucas,
irmão de Jesuíno, acusado de ter cometido um crime foi preso na cadeia de
Pombal, onde estavam mais de 50 presos da cidade e de outras vizinhanças. Como
o julgamento estava demorando, Jesuíno tomou a decisão de libertar o irmão.</span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /> </span><span style="line-height: 150%;">Conforme
os autos: “Às duas horas da manhã de 19 de fevereiro de 1874, numa
quinta-feira, chovendo bastante, não havendo ronda noturna, Jesuíno Brilhante,
seu irmão João Alves Filho, o cunhado Joaquim Monteiro e outros, perfazendo um
total de oito cangaceiros, todos montados a cavalos, atacaram de surpresa a
velha cadeia, que na época era guarnecida por um cabo, onze soldados da Guarda
Nacional e um da polícia.<br /> </span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Despertando-os
a tiros, dizendo em voz alta os nomes dos primeiros atacantes, destacados como
os mais importantes do bando, dando viva a Nossa Senhora, os oitos cangaceiros
conseguiram dominar todos os soldados. Enquanto isso, os presos acendiam velas
e lamparinas para iluminar as celas.<br /> </span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Os
cangaceiros se apoderaram das armas e munições, distribuiriam com presos que,
aos poucos, iam ganhando liberdade e ajudando no ataque. Arrebentaram cadeados,
fechaduras, dobradiças, grades e saleiras com pedras, machados e outros
instrumentos. Foi um verdadeiro “levante”, na maior algazarra.<br /> </span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">Depois
se retiraram montados a cavalos, gritando pelas ruas, quando já se tinham
evadido 42 presos de justiça, ficando 12 que não quiseram fugir. Os fugitivos
tomaram rumos diversos, não constando nos autos a captura de um só criminoso”.</span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;">DEIXE O SEU COMENTÁRIO.</span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
</p><p><br /></p>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-13917679353126902552023-08-19T08:26:00.006-07:002023-08-28T18:42:36.127-07:00Museu do Futebol de Cajazeiras, 5 anos de luta, fé e esperança<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial;"><i>por</i> Reudesman Lopes Ferreira <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ji1Tv7o3Uem49-8KopfCFyktZkFVdLd8eaoF8CoCPHsk8_-FBfPXMtVidS0f90iNp1faPB8UlitOk6ZoMiKfVCbuXJzXZOxk9MzluuduyhM3xCUpuBZev9F8NAe3q8dR3YETYWimOx5QXDd1ylDkgJhWWBhTbfwidack0737SDU1YKVC9pdJrv8_8A/s855/fote2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="679" data-original-width="855" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ji1Tv7o3Uem49-8KopfCFyktZkFVdLd8eaoF8CoCPHsk8_-FBfPXMtVidS0f90iNp1faPB8UlitOk6ZoMiKfVCbuXJzXZOxk9MzluuduyhM3xCUpuBZev9F8NAe3q8dR3YETYWimOx5QXDd1ylDkgJhWWBhTbfwidack0737SDU1YKVC9pdJrv8_8A/s320/fote2.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-family: arial;"><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Sempre fui
um apaixonado pelas coisas de Cajazeiras, entenda, pela sua história, pela sua
memória. Sou daqueles que não perde uma comemoração que diga respeito à terra
do Padre Rolim. Pois bem, como tal, vivia me perguntando a causa pela qual a
terra da cultura não possuir o seu Museu, aquele local onde cajazeirenses,
cajazeirados e visitantes, pudessem observar a grandeza da nossa terra através
da história em documentos, fotos e outros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Queria
entender o que determinava que cidades de um porte bem menor que o nosso
tivesse constituído o seu Museu e a nossa cidade, não. Ao tempo que vivia
cobrando das nossas autoridades e de pessoas influentes na sociedade local,
também começava a sonhar em que o Museu de Cajazeiras era apenas uma questão de
tempo já que estávamos focados neste trabalho com a realização de reuniões lá
na Câmara Municipal de Cajazeiras com os “interessados”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Só que
depois de vários destes encontros senti que a coisa não caminharia para um
final feliz, muita conversa, nenhuma ação. No dia 15 de agosto de 2015,
estávamos lançando o livro História do Futebol de Cajazeiras, um trabalho de 12
anos de pesquisa, encontros, entrevistas e tudo aquilo que uma obra de 686
páginas pode propiciar. Passado este momento e já com o livro sendo considerado
pelos críticos como um sucesso, ao começar a organizar meu cantinho de estudo e
de escritas, me deparei com um maravilhoso acervo do futebol de Cajazeiras,
naquele momento veio aquele estalo: “Tenho um Museu do Futebol de Cajazeiras em
minha casa”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Começava então
a minha peregrinação, isso sem contar nada a ninguém, em locais da cidade onde
poderíamos instalar o Museu do Futebol de Cajazeiras. Visitei muitos locais,
não falava absolutamente nada, o tempo passando e, não via onde instalar o
Museu. Já desacreditado e achando que tudo não passara de ilusão de um
apaixonado, eis que nos aparece a oportunidade, o local, o belo Casarão dos
Sobreiras.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Assim, no
dia 21 de agosto de 2018, estávamos fundando e instalando o Museu do Futebol de
Cajazeiras e a sua primeira exposição pública tratou de uma mostra da história
da fundação do Atlético Cajazeirense de Desportos que neste mesmo ano, estava
completando 70 anos desde a sua fundação acontecida no ano de 1948.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Lembro que
usamos apenas três salas para contar a história atleticana. Com a casa lotada o
evento foi um sucesso, aqueles que estiveram presentes ao acontecimento nos
deram muito apoio e com isso motivação total para o trabalho que viria a
seguir, ou seja, começar a implantar verdadeiramente o nosso Museu.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Neste próximo
dia 21 de agosto de 2023, estaremos completando cinco anos da sua fundação,
afirmo que apenas iniciamos o processo que decerto nos levará a vê-lo como
exemplo aqui no nosso sertão nordestino e, porque não afirmar, no Nordeste.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">As
dificuldades são imensas, afinal, a cultura não é vista e colocada como uma
prioridade e as vezes me vejo “perdido” neste emaranhado de incertezas. Mas, as
dificuldades existem para serem transpostas, aprendi isso com minha mãe
Nazareth Lopes pela sua garra e força de vontade quando desejava alcançar algo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O fato é
que hoje, mesmo desativado e escondido em minha residência, o Museu do Futebol
de Cajazeiras já é uma realidade e, digo mais, se ele já é visto como exemplo,
imagine se tivéssemos o apoio que merecemos ter da terra da cultura. Como
falei, nada nos impede de lutar e estamos lutando, os sonhos são muitos, mas,
um passo de cada vez.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">E o que
temos para mostrar aos cajazeirenses, cajazeirados e visitantes? Diria que uma
história de Cajazeiras e do seu futebol. O Museu do Futebol de Cajazeiras
ocupou quase que totalmente o Casarão dos Sobreiras, mas, bem que poderíamos e
temos material que poderíamos usar todos os seus espaços.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Enquanto
estivemos naquele local, chegamos a ocupar sete espaços: o corredor central;
uma sala do Atlético Cajazeirense de Desportos onde poderíamos ver o primeiro
troféu conquistado pelo clube, fotos e camisas históricas; uma sala de troféus,
nesta mostramos o primeiro troféu conquistado pelo futebol cajazeirense em
1938; uma sala de camisas, com as camisas dos principais clubes do futebol
amador; um salão e nele tínhamos o Memorial: Perpétuo Correia Lima, bem como,
uma homenagem ao jogador Renato Cajá com fotos que mostravam a sua trajetória,
galeria de fotografias dos clubes profissionais, e as mesas com documentos
históricos do nosso futebol; uma sala com a história do Paraíba Esporte Clube e
nela camisas de clubes e de jogadores que estiveram em Cajazeiras, nesta sala
uma camisa do craque Zico autografada pelo jogador e oferecida a Cajazeiras.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Ainda
teríamos para expor: A história da imprensa esportiva; do futebol
infanto-juvenil; as fotografias dos nossos jogadores; a história dos nossos
árbitros, não expomos pela falta de recursos e, também de espaços onde
pudéssemos fazer essa exposição.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Nada a
lamentar, só nos resta comemorar e dizer aos quatro cantos do mundo que
Cajazeiras a terra da cultura tem sim o seu museu, desativado ou não o Museu do
Futebol de Cajazeiras existe.</p></span><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><b style="background-color: white; font-family: arial;">DEIXE O SEU COMENTÁRIO</b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><span><i><br /></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><span><i><br /></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><span><i>fonte:</i> </span><a href="https://www.diariodosertao.com.br/">https://www.diariodosertao.com.br/</a> /coluna de Reudesman Lopes Ferreira</span></p>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-52152652416919471442023-08-15T05:50:00.019-07:002023-10-10T15:43:21.992-07:00Programação Cultural Alusiva aos 160 Anos de Cajazeiras<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2nyJym-rHI_kqXp5DFdynWUZQ2Ebxp8MSwI0fA1Ov3eRDYTfkRUYieAv1LTfLooobg3ZLSTabXYUy1cCYG6nQ5xQtsMbQJI67xxyxBrwlQgTuw8awIcbJ94cz0WLluxCUE_6BJR9uDudJdapW7-uDsDOSEQtL2Lse6tsHQl067ABhy_n7TUvDmVoDUg/s527/logo160.1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="527" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2nyJym-rHI_kqXp5DFdynWUZQ2Ebxp8MSwI0fA1Ov3eRDYTfkRUYieAv1LTfLooobg3ZLSTabXYUy1cCYG6nQ5xQtsMbQJI67xxyxBrwlQgTuw8awIcbJ94cz0WLluxCUE_6BJR9uDudJdapW7-uDsDOSEQtL2Lse6tsHQl067ABhy_n7TUvDmVoDUg/s320/logo160.1.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><h2 style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><div style="text-align: center;"><span style="color: #660000;"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Lobster; font-size: x-large;">Se </span></span><span style="font-family: Lobster; font-size: xx-large; font-weight: normal;">Ligue </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: normal;"><span style="color: #660000; font-family: Lobster; font-size: x-large;">na Programação!</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: normal;"><span style="color: #990000; font-family: Lobster; font-size: xx-small;">.............................................................................................................................................................</span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="background-color: #990000; font-family: arial; font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span><span><span style="background-color: #990000;"><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="color: white;">Dia 15/08<span style="font-weight: normal;">, </span><span style="font-weight: normal;"><i>às 8h.</i></span></span><span style="font-weight: normal;"><i> </i></span><span style="font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="background-color: #990000;"> </span><br /></span></span></span><span style="font-weight: normal;">Apresentação da
Banda de Música Santa Cecilia<br /></span><span><i>Local:</i><span style="font-weight: normal;"> Paço Municipal</span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span><span style="background-color: #660000;"><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="color: white;">Dia 18/08<span style="font-weight: normal;">, </span><i style="font-weight: normal;">às 19h. </i></span><span style="font-weight: normal;"> </span></span><span style="background-color: #660000;"><br /></span></span><span style="font-weight: normal;">1ª Noite
Cultural com retreta da Banda de Música Santa Cecilia, seguida de Recital de
Poesia e Lançamento do livro “História da Imprensa na Paraíba” de autoria de
Gilson Souto Maior.</span><br /><span><i>Local:</i><span style="font-weight: normal;"> Praça da Matriz Nossa Senhora de Fátima (Praça da Cultura)</span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="background-color: #cc0000; font-size: small;"><span style="font-family: arial;"><span><span><span style="color: white;"> Dia 19/</span></span></span></span><span style="color: white; font-family: arial;">08<span style="font-weight: normal;">, </span><i style="font-weight: normal;">às 19h.</i></span><i style="font-family: arial; font-weight: normal;"> </i><span style="font-family: arial; font-weight: normal;"> </span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">1º Festival Prata
da Casa. Apresentação musical com grupos locais<br /></span><span><i>Local:</i> <span style="font-weight: normal;">Praça do Lebron.</span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span style="background-color: #660000;"><span><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="color: white;">Dia 19/08<span style="font-weight: normal;">, </span></span><i style="font-weight: normal;"><span style="color: white;">às 20h. </span> </i></span><i style="font-weight: normal;"> </i></span><i style="font-weight: normal;"><span style="background-color: #660000;"> </span><br /></i><span style="font-weight: normal;">2ª Noite
Cultural com apresentação da Fanfarra do Maestro Rivaldo Santana, Performance de
Dança com o Grupo da Irmã Fernanda e apresentação para gestores escolares e
alunos, do livro Dom Zacarias Rolim de Moura: Fé, Espiritualidade, Educação e
Cultura, de Helder Ferreira de Moura.<br /></span><i>Local:</i><span style="font-weight: normal;"> Praça da Matriz Nossa Senhora de Fátima (Praça da Cultura)</span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span><span style="background-color: #660000;"><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="color: white;">Dia 20/08<span style="font-weight: normal;">, </span></span></span><i style="font-weight: normal;"><span style="background-color: #660000;"><span style="color: white;">às 22h. </span> </span><br /></i></span><span style="font-weight: normal;">Show Musical
com a Banda Mastruz com Leite, Marcelo e Rayane, Flávio Pisada Quente e Zé de
Freitas.<br /></span><span><i>Local:</i><span style="font-weight: normal;"> Praça de Eventos Xamegão</span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: small;"><span><span style="background-color: #660000;"><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="color: white;">Dia 21/08<span style="font-weight: normal;">,</span><i style="font-weight: normal;"> às 22h. </i></span><span style="font-weight: normal;"> </span></span><br /></span><span style="font-weight: normal;">Show Musical
com Eric Land, Léo Mariano, Bruno Batista e Chico Amaro</span><br /><span><i>Local: </i><span style="font-weight: normal;">Praça de Eventos Xamegão</span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: small;"><span><span style="background-color: #660000;"> <span style="color: white;">Dia 22/08<span style="font-weight: normal;">, </span><i style="font-weight: normal;">às16h. </i></span><span style="font-weight: normal;"> </span></span><br /></span><span style="font-weight: normal;">Desfile Cívico e
Militar.</span><br /><i>Local:</i><span style="font-weight: normal;"> Avenida Padre Rolim</span></span></span></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-family: arial; font-size: small;"><br /></span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-family: arial; font-size: small;">DEIXE O SEU COMENTÁRIO</span></b></div><div style="text-align: left;"><b style="font-family: arial;"><span style="font-size: small;"><br /></span></b></div><div style="text-align: left;"><b style="font-family: arial;"><span style="font-size: small;"><br /></span></b></div><div style="text-align: left;"><b style="font-family: arial;"><span style="font-size: small;"><br /></span></b></div><div style="text-align: left;"><b style="font-family: arial;"><span style="font-size: small;"><br /></span></b></div></h2></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-24318243657614751612023-08-11T18:44:00.026-07:002023-08-15T06:07:09.631-07:00A produção cultural em Cajazeiras não pode parar<div style="line-height: 150%; text-align: left;"><i><span style="font-family: times;">por</span></i><span style="font-family: arial;"> Cleudimar Ferreira</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIEf6uMcOJV_MTp-8lRgD863Xs4cwImBYuAruWfTs4qx8v3IE_DvCXAjW1e4zrRPys7UNJWZpMVSnctwaM8TD4DzPo7hBMmxYbSi2ee30v0rRRCYoc_CbQq9u3nvT7-VY5ySU9tDiotsZaAPOIfHQBeC6anCvt0LAd2rgAZlsFgfA_tiNw8rhfhNnvdA/s691/fhot.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="691" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIEf6uMcOJV_MTp-8lRgD863Xs4cwImBYuAruWfTs4qx8v3IE_DvCXAjW1e4zrRPys7UNJWZpMVSnctwaM8TD4DzPo7hBMmxYbSi2ee30v0rRRCYoc_CbQq9u3nvT7-VY5ySU9tDiotsZaAPOIfHQBeC6anCvt0LAd2rgAZlsFgfA_tiNw8rhfhNnvdA/w367-h206/fhot.jpg" width="367" /></a></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Cena da Peça "Trinca, mas não quebra" .Texto de Eliézer Rolim, <br /></span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">direção de Francisco Hernandez. Há 25 anos nos palcos.</span></span></div></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Não é nenhuma novidade encher o
peito de ufanismo e sair por aí, proclamando que Cajazeiras é a terra da
cultura. Até porque, em se tratando de cultura, não somos raros e nem muito
diferentes de ninguém, pois segundo o figurino sociológico tão discutido por
bocas filosóficas nas academias, todos produzem e consome cultura tal como for o
seu tempero, o arama e o sabor que lhe convier. No nosso caso, apenas,
historicamente, tratemos essa atividade com mais respeito, carinho e cuidado,
por achar que a cultura é a expressão das nossas almas e, nela, espelhamos os
nossos sentimentos; a forma sensível como produzimos nossa arte, como fazemos fluir
o nosso folclore e a influência que ele tem nas manifestações populares do povo
cajazeirense.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br />Dessa forma, recorro ao dizer, com
a segurança de quem esteve em certo tempo passado no front cultural de
Cajazeiras, que em qualquer lugar que se chegue, encontraremos a cultura a nos
recepcionar; a nos acolher, tudo em conformidade com jeito, o pensamento e a
forma do povo se manifestar e produzir suas manifestações populares. Cajazeiras
não é diferente de nenhuma outra cidade ou localidade, apenas ela, predestinadamente,
foi determinada por obra do acaso a ter o seu povo o sangue azul pulsante para
inventabilidade cultural. Por circunstância desse inclinamento natural para as artes, atingimos a maioridade por
excelência no que produzimos e alcançamos um lugar de destaque por natureza graça a qualidade nas atividades artísticas que realizamos.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br />Por conta disso, seria presumido perguntar aos seus agentes culturais, se esse sague azul que tanto ares tem dado
a nossa cultura, não estaria atualmente ficando cinza, sucumbindo num processo
de escurecimento, nos estagnando e viver da sombra do que semeamos no
passado. Se seus promotores, produtores, cansaram da gangorra cansativa que é
busca de recursos para o setor cultural; fadigados de lutar contra o rolo
destrutivo da nossa cultura ou se nada disso são os motivos, ou são erros
corriqueiros, fáceis de serem corregidos, que façamos alguma coisa para
consertar as falhas.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> <br /></span>Entretanto, é claro e evidente e
todos enxergam, que a cultura, principalmente a parte significativa da arte
produzida na cidade, vive da limitada programação do Teatro Ica Pires, cujos
espetáculos, boa parte deles hoje, vem de artistas e/ou grupos de teatro de
fora das cercanias de Cajazeiras. Portanto não sendo produções genuinamente
cajazeirense. O que sobra desse contexto, resvala nas reapresentações de peças
teatrais montadas há anos pela nossa classe teatral, com décadas que foram
produzidas, já bastante conhecidas do público, saturadas e envelhecida no
imaginário daqueles frequentadores que tem cadeira cativa no Teatro Ica.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br />Retorno mais uma vez a aquela
reflexão: onde estaria o erro? Onde está o problema da nossa produção cultural?
À parte, embora minúscula, de recursos destinada a cultura pela prefeitura e de
importância sem igual para o fomento da produção cultural, modéstia parte,
desculpe, está andando em passos de bicho-preguiça. Já estamos caminhando para
segunda metade do terceiro bimestre do ano e o silêncio reina na secretaria de
cultura, em termo de FUMINC ou de alguma novidade que possa aparecer no que se
refira a atividade cultural programada para Cajazeiras nesse segundo semestre
de 2023.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br />Tem alguma coisa atrapalhando esse
processo e a classe artística precisa reagir a fazer com que esse sangue azul
que temos em nossas veias, continue circulando, vivíssimo, mais azul do que nunca. Sabemos
que nossos agentes culturais não são mais amadores, são profissionais da cultura. Muitos deles, vive da produção cultural e do
retorno financeiro que essa produção traz, para tocar suas vidas, pagar suas
contas, bem como, para continuar produzindo cultura na cidade e, não pode ficar
refém dos problemas de gerenciamento da cultura no município ou de um final de
gestão planejada antes do tempo. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Portanto, é preceito entender que
Cajazeiras tem um legado patrimonial artístico cultural, que precisa ser
preservado e bem zelado. </span><span style="font-family: arial;">Esse legado tem favorecida a cidade, durantes décadas,
a sua ascensão no cenário nacional, através de nomes que fizeram das linguagens
da arte, seu ofício de vida, principalmente os que tiveram envolvidos com o movimento
teatral da cidade. Nomes que necessitam serem mais prestigiados. As homenagens
feita até aqui são minúsculas demais para o tamanho do legado deixado por essas
excelências da nossa cultura.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /> Zé do Norte, Sávio Rolim (acho que ainda vivo), Eliézer
Rolim, precisam ser nomes em equipamento público de grande ou médio porte ou, em
centros culturais, de significativa importância para o status que Cajazeiras
alcançou na produção cultural até aqui. E não em espaços improvisados, dividido
ou fracionado, sem estrutura nenhuma, sem acervos ou objetos que lembrem o
legado deixado pelo homenageado, como é o caso do Espaço Cultural Eliezer
Rolim, que mais parece uma incubadora cultural do que um espaço cultural.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /> Cajazeiras está precisando de um Centro Cultural para movimentar a cultura... diz o poster publicado nas redes sociais. Precisa! Mas antes deve manter
no mastro a sua bandeira cultural flamejando; em movimento; para que sua hegemonia
na produção artista no sertão, na Paraíba e no Nordeste, posso fluir e
permanecer altiva, pulsando, para que o nosso sangue azul cultural, não seja
interrompido por falha de gerenciamento ou falta de criatividade.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2NQ8K8JvipyoPuyx_gSxF5W6asERkWqUIDLa-Phs1bAk0HnDrsViteDOCZp3A9kEUv8pSbWx1dwJm9n1p69D5Fx2VhsePjGycPH0dOBb4KEMPuti-oOuuXx0eJTlU3wKM-FVGoCN4WlrFoPd8qIaZpG3EvQWCPOgpZ7GneaKyIYPal5e59edRC-K9Pw/s300/cult.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="296" data-original-width="300" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2NQ8K8JvipyoPuyx_gSxF5W6asERkWqUIDLa-Phs1bAk0HnDrsViteDOCZp3A9kEUv8pSbWx1dwJm9n1p69D5Fx2VhsePjGycPH0dOBb4KEMPuti-oOuuXx0eJTlU3wKM-FVGoCN4WlrFoPd8qIaZpG3EvQWCPOgpZ7GneaKyIYPal5e59edRC-K9Pw/w295-h291/cult.jpg" width="295" /></a></div><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Poster publicado por Orlando Maia no Facebook.</span><br /><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>DEIXE O SEU COMENTÁRIO</b></span></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></p>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-41519706664695779.post-89588322538456442872023-07-26T12:30:00.008-07:002023-08-15T06:10:52.782-07:00Em Grande clamor pela despoluição, grito de Buda Lira ecoa no Açude da Redenção<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="line-height: 150%;"><i>por</i> Buda Lira (ator)</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCgVXoCy8C7yScLBlguRyeGlneN6XWqv1paGYBZpxD9kyTBhnZKdbammztYuboHW9dgxIb7tOje2B0z_iZG6DIFozXozuNYaQ6K-pgKY3ehraBct-faFIGtWsAd8ZtbtYXkOEnKF1WDZuwDOhxx3c99T0rsghnsCH02PHq44buNz0pFlZFGqftulKDtA/s516/Buda%20Lira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="495" data-original-width="516" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCgVXoCy8C7yScLBlguRyeGlneN6XWqv1paGYBZpxD9kyTBhnZKdbammztYuboHW9dgxIb7tOje2B0z_iZG6DIFozXozuNYaQ6K-pgKY3ehraBct-faFIGtWsAd8ZtbtYXkOEnKF1WDZuwDOhxx3c99T0rsghnsCH02PHq44buNz0pFlZFGqftulKDtA/s320/Buda%20Lira.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>Ator Buda Lira é cajazeirense. Foto: reprodução da internet</b></span></div><span face=""Open Sans", sans-serif" style="line-height: 150%;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">A cidade de Cajazeiras teve como
berço da sua povoação e civilização um açude e uma escola. A base educacional
se manteve por três séculos graças a visão e compromissos humanitários do Padre
Rolim e as gerações que se seguiram. Em 1829, ele dava início as atividades da
escolinha Serraria, os primeiros passos para uma longa jornada na área
educacional que marcaria para sempre a história da “cidade que ensinou a
Paraíba a ler”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Em 17 de janeiro de 1970, é
criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – FAFIC, seguidas de
instalação do Campus da UFPB e UFCG, posteriormente, e a criação de diversas
faculdades que contribuem para que a cidade polo do sertão recuperasse a sua
expressiva presença sociocultural e econômica na região.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">E o Açude Grande? Bom, esse vive
uma longa agonia, após a chegada de água encanada na cidade, na década de 1960,
abastecida pelas águas do açude de Engenheiro Ávidos, o popular Boqueirão. Com
isso, viu-se o crescente despejo de dejetos de residências e imóveis comerciais
que marca a degradação desse reservatório que tem importância ambiental,
histórica e cultural para Cajazeiras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Por volta do ano de 2010, uma
geração de cajazeirenses, residentes em Fortaleza, toma a iniciativa de
promover o reencontro de pessoas que viveram a adolescência e início da
juventude na segunda metade da década de 1960 e na primeira metade da década de
1970 na cidade. Nesse período, puderam desfrutar da movimentada vida sociocultural
e política da cidade – seus bailes, o movimento do teatro, a efervescência da
artes, enfim, quase tudo o que cidade da educação (e cultura) poderia oferecer
num período marcado por censura, asfixia das liberdades versus luta por mais
liberdade. Foi essa geração que tomou a iniciativa de despertar a cidade para a
agonia que ainda vive o Açude Grande.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial;">Pois bem, como diria o velho
Major Chiquinho, foi dessa ideia de que Açude Grande é o maior tesouro da velha
Cajazeiras que em uma das primeiras edições do chamado “Bailes do Reencontro”
promovido pela Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados de Fortaleza-CE, o
projeto de Revitalização do Açude Grande foi destaque e ponta pé inicial para
campanha em torno do projeto. Os bailes, realizados 2010 e 2018,
aproximadamente, buscavam reviver os antigos bailes da cidade, reaproximar uma
geração que marcou as décadas de 1960/1970.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Um longo e extraordinário
trajeto foi percorrido por cajazeirenses capitaneado por Josias Farias, Ricardo
Bandeira, Helder Moura, dentre outros, buscando mobilizar as forças políticas
partidárias, sociais e econômicas da cidade, na perspectiva de fazerem enxergar
o imenso potencial econômico, ambiental, cultural e turístico em torno da
proposta de recuperação do Açude de Grande.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">Recentemente, a Cagepa anunciou
o investimento de quase 40 milhões de reais no projeto de esgotamento sanitário
de toda a área que incide sobre o açude, além da revitalização do seu entorno.
Os recursos são frutos de um contrato firmado entre a Cagepa e a Agência
Francesa de Desenvolvimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;">O fato é que o momento hoje é
mais do que propício para que esse sonho se torne realidade palpável. O
respeito ao meio ambiente retorna com a força e a responsabilidade necessárias
na agenda política da Paraíba e do Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">O momento é de se manter acessa
a chama por um Açude Grande Vivo. Para tanto, é necessário a despoluição de
suas águas, o diálogo com os proprietários que se apresentam como “donos” das
áreas do entorno do açude e, por último, o trabalho para a recomposição da sua
mata nativa e da restauração do seu espaço urbano. E vivas ao Açude Grande!</span><o:p></o:p></span></p>
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr1XwQYH66HUbRV18Jsdo7sMnFanv2OL0Un952Dn2cPk8JFefmvEyKbA-4Klyt15WqVmiElTX9HsO0C2UYiLVk9goEj80cvwmX8q-KltdLKpRFiVwzPDL0A7O4IVbm-7xUFVcM10s3TyqsjkP9Eq8iZMZiGzV12zQz3aOE4oNH1m6ZUa1YmN_zQ-7q8Q/s750/acude-grande-cajazeiras.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="750" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr1XwQYH66HUbRV18Jsdo7sMnFanv2OL0Un952Dn2cPk8JFefmvEyKbA-4Klyt15WqVmiElTX9HsO0C2UYiLVk9goEj80cvwmX8q-KltdLKpRFiVwzPDL0A7O4IVbm-7xUFVcM10s3TyqsjkP9Eq8iZMZiGzV12zQz3aOE4oNH1m6ZUa1YmN_zQ-7q8Q/s320/acude-grande-cajazeiras.webp" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">DEIXE O SEU COMENTÁRIO</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span><i><span style="font-family: times;"><br /></span></i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span><i><span style="font-family: times;"><br /></span></i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;"><span><i><span style="font-family: times;">fonte:</span></i><span style="font-family: arial;"> Blog do <b>José Dias Neto</b> (Diário do Sertão)</span></span><span style="font-family: arial;"> </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><a href="https://blogdojose.diariodosertao.com.br/2023/07/24/em-grande-clamor-pela-despoluicao-grito-de-buda-lira-ecoa-no-acude-da-redencao/?_gl=1*ilypv1*_ga*NjY1MTAwNjQ4LjE2OTAzOTgzMzM.*_ga_JYHKFLFET4*MTY5MDM5ODMzMi4xLjAuMTY5MDM5ODMzMi42MC4wLjA."> https://blogdojose.diariodosertao.com.br/2023/07/24/em-grande-clamor-pela-despoluicao-grito-de-buda-lira-ecoa-no-acude-da-redencao/?_gl=1*ilypv1*_ga*NjY1MTAwNjQ4LjE2OTAzOTgzMzM.*_ga_JYHKFLFET4*MTY5MDM5ODMzMi4xLjAuMTY5MDM5ODMzMi42MC4wLjA.</a></span></div>Francisco Cleudimar F. de Lirahttp://www.blogger.com/profile/17102921921301451626noreply@blogger.com0